Tratamento do HIV : O que você precisa saber HIV/AIDS Notícias 10/10/201709/01/2024 Conteúdo ToggleTratamento do HIV : O que você precisa saberObjetivos do tratamento do HIV:O que é carga viral indetectável?Quem devemos tratar?– Todos que possuem o vírus do HIV circulando no sangue (carga viral detectável):– Controladores de elite nas seguintes situações:Quem são os controladores de elite?Quando iniciar o Tratamento do HIV?Quando iniciar o tratamento em pessoas com Infecções OportunistasComplicações causadas diretamente pelo vírus HIV (mesmo com a imunidade normal)O que devemos fazer antes de iniciar o Tratamento do HIV?História médica atual e passada:História médica familiar:Estilos de vida:História psicossocial:Saúde reprodutiva:Exames laboratoriais:Reações aos remédios do HIVQuanto tempo leva para a carga viral ficar indetectável?O que ajuda a alcançar uma rápida supressão viralQuais são as opções de Tratamento do HIV:Como atuam os diferentes ARV para combater o vírus HIV:Opções de associações de ARV nos esquemas de tratamento do HIV:Esquema inicial para o Tratamento do HIV no BrasilQuais as principais reações no tratamento do HIV?O que precisamos considerar antes de escolher um esquema ARV?Genotipagem do vírus HIVVantagens do exame:Limitações do exame:Quando realizar a Genotipagem do HIV?O que é falha terapêutica?O que consideramos carga viral detectável?Causas de falha terapêutica:Esquemas inadequadosAbandono de tratamentoBaixos níveis da medicação no sangueResistência viral (Falha virológica)Mudança do esquema de tratamentoCausas para a troca de esquema: CompartilheTratamento do HIV : O que você precisa saber Objetivos do tratamento do HIV: Supressão viral ou Carga Viral Indetectável ou não detectável (CV ND) por mais tempo Restaurar e preservar a função imunológica Melhor qualidade de vida Maior expectativa de vida Prevenção de transmissão do HIV em situações de contato com o sangue infectado Prevenção da transmissão sexual do vírus (Carga viral menor no sangue causa carga viral menor nos fluidos sexuais) Prevenção de transmissão vertical (especialmente se carga viral abaixo de 50 cópias/ml) O que é carga viral indetectável? CV ND não significa a ausência de vírus circulando no sangue. Significa que a quantidade de vírus circulando no sangue é tão baixa que não pode ser detectada pelo exame usado. A Organização Mundial da Saúde considera indetectável a carga viral abaixo de 1.000 cópias/ml. Obviamente, quanto menor a carga viral melhor. Os testes moleculares de detecção de carga viral são cada vez mais sensíveis, possibilitando-nos avaliar níveis cada vez menores de carga viral. Você Suspeita Estar com Alguma Infecção? Agende Hoje mesmo uma Consulta com infectologista. Ligar agora Whatsapp Quem devemos tratar? – Todos que possuem o vírus do HIV circulando no sangue (carga viral detectável): Mesmo com baixa viremia (níveis baixos da carga viral no sangue) Mesmo que a imunidade esteja normal – Controladores de elite nas seguintes situações: Todas as gestantes Diminuição progressiva dos linfócitos CD4, mesma com carga viral baixa ou indetectável no sangue Desenvolvimento de alguma complicação possivelmente relacionada ao HIV Aumento dos marcadores de arteriosclerose Aumento de marcadores inflamatórios Sinais de doenças ou condições inflamatórias insipiente Quem são os controladores de elite? São pessoas com sorologia reagente ao HIV, ou seja, que tiveram contato com o vírus HIV, mas mantêm sua carga viral indetectável no sangue, mesmo sem Tratamento Antirretroviral – TARV. Quando iniciar o Tratamento do HIV? O mais cedo possível. O tratamento deve ser iniciado, mesmo em pessoas com imunidade normal. Não podemos esperar a imunidade abaixar para iniciar o tratamento, pois o vírus circulando no sangue provoca muitas outras complicações ao organismo, muito além da queda da imunidade. Quando iniciar o tratamento em pessoas com Infecções Oportunistas Infecções Oportunistas (IOs) são infecções causadas por micro-organismos que só conseguem causar doenças em pessoas com imunidade muito baixa Quando tratamento uma infecção com antimicrobianos, ele não está agindo sozinho no controle da infecção Grande parte do processo de cura da infecção pertence ao próprio sistema imune do doente que combate a infecção junto com os antimicrobianos É por isso que infecções oportunistas geralmente são muito graves e bem difíceis de trata Pois o sistema imune da pessoa não está fazendo sua parte no processo de combate à infecção Com este pensamento, faz sentido iniciarmos o tratamento do HIV em pessoas com IOs, o mais rápido possível para que a imunidade melhore e ajude no combate da infecção. No entanto, ao iniciarmos o tratamento do HIV em pessoas com imunidade muito baixa, pode ocorrer a chamada Síndrome de Reconstituição Imune (SRI). Pensando nesse problema, mas considerando a importância de melhorar a imunidade, é que, em casos específicos de doentes com IOs que ainda não iniciaram tratamento para o HIV, aguardamos um pouquinho para iniciar o tratamento. Este tempo varia de acordo ao tipo de IOs, mais especificamente àquelas associadas a maior risco de SRI. Complicações causadas diretamente pelo vírus HIV (mesmo com a imunidade normal) Nefropatia associada ao HIV (Lesão renal) Manifesta-se por proteinúria intensa e hipoalbuminemia (proteína na urina que deixar a urina com espuma) Hipertensão arterial Edema (inchaço nas pernas ou em todo o corpo) Depressão e outras doenças psiquiátricas Alterações neurológicas Alterações neurocognitivas, como perda da memória Lentificação psicomotora (movimentos ficam mais lentos) Déficit de atenção Distúrbios da marcha (alterações na forma de caminhar) Tremores Perda da habilidade motora fina (dificuldade de fazer coisas como escrever, amarrar sapatos) Alterações cardiovasculares Cardiomiopatia (Doença do coração) Alteração do colesterol, inflamação dos vasos sanguíneos Aumento do risco de desenvolvimento de diabetes. O efeito do vírus HIV circulando no sangue é o de uma Inflamação crônica generalizada, aumentando o risco cardiovascular e causando um processo de envelhecimento do corpo maior que o que ocorreria naturalmente: Osteopenia (enfraquecimento do osso) Com o passar do tempo pode levar a osteoporose, com o aumento do risco de fratura do osso Perda de massa muscular O que devemos fazer antes de iniciar o Tratamento do HIV? Apesar de, preferencialmente, não podermos retardá-lo, o inicio do tratamento não é uma emergência médica. História médica atual e passada: Historia de infecções prévias como Tuberculose, Infecções Sexualmente Transmissíveis Cirurgias prévias Histórico de vacinas Alergias conhecidas Doenças pregressas Uso contínuo de medicações História médica familiar: Diabetes Mellitus Neoplasias Doenças Cardiovasculares Alterações do colesterol Doenças psiquiátricas como depressão, esquizofrenia, história de suicídio Chagas, Hepatite crônica Estilos de vida: Tabagismo Etilismo Outras drogas recreacionais Parcerias e práticas sexuais Utilização de preservativos Prática de atividade física. História psicossocial: Nível de escolaridade Presença de rede social/familiar Fatores de risco para depressão Personalidade pré-mórbida Condições de trabalho, moradia e alimentação Profissão/ Ocupação / Horários de trabalho Qualidade do sono Saúde reprodutiva: Desejo de ter filhos (Pessoas vivendo com HIV podem ter filhos sem o risco de transmissão) Uso de método contraceptivos Sorologia do(a) parceiro(a) Exames laboratoriais: Existem diversos detalhes que devem ser avaliados antes de começar a tratar: Dosagem de Carga Viral Contagem dos linfócitos CD4 (avaliar necessidade de prevenir infecções oportunistas dependendo dos valores de CD4) Avaliação da função hepática (do fígado) e renal Hemograma Dosagem de lipídios Glicemias de jejum Avaliar a presença de outras infecções sexualmente transmissíveis que podem estar associadas (como sífilis, hepatite B, hepatite C, HTLV, Clamídia, Gonorreia, etc) Avaliar contato prévio com infecções como Toxoplasmose e Chagas Avaliar a presença de outras infecções como Tuberculose, Pneumonias, infecções urinárias, etc. Parasitológico de fezes Reações aos remédios do HIV Toda e qualquer medicação pode causar efeitos adversos. No caso dos remédios do HIV não é diferente. As reações ou efeitos adversos dos remédios variam de remédio para remédio, sendo algumas mais frequentes em uns que em outros. Todas as pessoas não terão as mesmas reações e quem tiver terá apenas algumas delas. Muitas, nem chegam a ter reações importante. Na maiorias das vezes, as reações aos remédios são transitórias e leves Exemplos de reações aos remédios do HIV: Vômito, diarreia, nauseas Dor de cabeça Insônia Sonolência Boca seca Dor de cabeça Tontura Cansaço Dor muscular Rash (manchas vermelhas na pele que podem coçar ou não) Caso haja qualquer reação, é muito importante que o paciente entre em contato diretamente com o médico infectologista que o está acompanhando. Nem todo efeito adverso leva a suspensão do medicamento. O médico do paciente deve avaliar caso a caso para definir qual passo deverá ser dado. Apenas o médico que acompanha e conhece o paciente será capaz de dizer qual conduta deverá tomada diante de uma reação. Quanto tempo leva para a carga viral ficar indetectável? Este tempo costuma variar de 12 a 24 semanas. O que ajuda a alcançar uma rápida supressão viral Baixa carga viral inicial ARV potentes Boa tolerância do paciente ao esquema escolhido (poucos efeitos colaterais) Boa posologia do esquema escolhido (poucas tomadas e/ou poucos comprimidos) Excelente adesão do paciente aos ARV. Quais são as opções de Tratamento do HIV: Os antirretrovirais – ARV são divididos em famílias de acordo ao seu mecanismo de ação: Inibidores da Transcriptase Reversa Nucleosídeo – ITRN Inibidores da Transcriptase Reversa Não Nucleosídeo – ITRNN Inibidores da Protease – IP Inibidores da Integrase – II Inibidores da Fusão – IF Inibidores do CCR5 – ICCR5 Como atuam os diferentes ARV para combater o vírus HIV: Em verde, aqueles medicamentos disponíveis no Brasil Opções de associações de ARV nos esquemas de tratamento do HIV: Para diminuir o risco de criação de resistência, o tratamento do HIV deve ser feito com, no mínimo, 3 substâncias diferentes. Vejam as principais opções: 2 INRN + 1 II 2 ITRN + 1 ITRNN 2 ITRN + 1 IP + booster IF e ICCR5 são usados apenas para tratamento de resgate Esquema inicial para o Tratamento do HIV no Brasil Os esquemas iniciais são diferentes para o HIV-1 e HIV-2, pois o vírus HIV-2 é naturalmente resistente a vários remédios amplamente usados para o tratamento do HIV-1 (saiba mais aqui) Desde Janeiro de 2017, o esquema de primeira linha para o TARV do HIV-1 no Brasil é: Tenofovir /Lamivudina + Dolutegravir Esquema inicial de tratamento para HIV-2: Tenofovir /Lamivudina +Darunavir/ritonavir Quais as principais reações no tratamento do HIV? O que precisamos considerar antes de escolher um esquema ARV? Histórico de alergias Ocupação (trabalho noturno, trabalha em lugares altos, risco a si ou aos demais se dormir em serviço, etc) Outras doenças crônicas presentes (Pressão alta, diabetes, Lúpus, doença renal, osteoporose, doença do fígado, etc) Histórico psiquiátrico como depressão ou esquizofrenia Gestação (se está grávida no momento ou se está tentando engravidar) Co-infecções (hepatite C, hepatite B ou Tuberculose) Risco de infecção por vírus resistente (foi infectada por pessoa com risco de ser portadora de vírus multirresistente) Presença de vírus sabidamente resistente a algum ARV Potenciais efeitos adversos Uso de medicações que podem ter interação medicamentosa com alguns dos ARV Melhor posologia (buscando melhor conveniência) Custo do medicamento (no Brasil significa escolher de acordo a orientação do ministério de saúde) Genotipagem do vírus HIV Genotipagem é um estudo do material genético do vírus HIV que identifica mutações genéticas. Cada mutação genética pode conferir resistência a alguns tipos de Antirretrovirais (ARV) Ao realizarmos a genotipagem do vírus, sabemos quais sãos os ARV aos quais o vírus é resistente Vantagens do exame: Possibilita a escolha de esquemas antirretrovirais mais adequados, com maior chance de sucesso terapêutico Propicia o uso de medicamentos ativos por períodos mais prolongados; Previne trocas desnecessárias de esquemas Previne toxicidade de medicamentos inativos Reduz as chances de novas mutações ao otimizar uma escolha mais acertada do esquema após a primeira falha. Limitações do exame: Custo Algumas mutações só se manifestam quando o vírus é exposto àquele ARV específico. Isso quer dizer que, mesmo que o vírus já seja resistente a algum ARV, se o exame de genotipagem for realizado antes da pessoa fazer uso dessa medicação, a mutação que já está lá, pode não aparecer. É por isso que realizar genotipagem ANTES do tratamento NÃO é garantia de acertar o esquema. Quando realizar a Genotipagem do HIV? Antes do início do tratamento = em gestantes Antes do início do tratamento = em pacientes coinfectados com Tuberculose Antes do início do tratamento = em crianças Antes do início do tratamento = em pessoas que tenham se infectado com parceiro que já fazia tratamento para HIV Todos os casos de falha terapêutica com Carga Viral > 500 cópias/mL O que é falha terapêutica? São pessoas em uso regular da medicação por pelo menos 6 meses e que apresentem carga viral detectável nas seguintes condições: Tratamento iniciado há mais de 6 meses Mudança do esquema de ARV feito há mais de 6 meses Pessoas com história de carga viral detectável persistente O que consideramos carga viral detectável? Carga Viral > 500 cópias/mL em pelo menos 2 exames realizados com pelo menos 4 semanas de diferença Carga viral persistentemente > 200 cópias/mL Causas de falha terapêutica: Esquemas inadequados Abandono de tratamento Baixos níveis da medicação no sangue Resistência viral Esquemas inadequados Escolha de esquemas com baixa barreira genética Escolha de esquemas com potência insuficiente Abandono de tratamento Interrupção do uso da medicação. Baixos níveis da medicação no sangue Má adesão ao tratamento (não tomar medicação ou tomar em horários muito diferentes) Uso inadequado da medicação (como quebrar ou amassar comprimidos) Má conservação da medicação (como manter medicação em ambientes úmidos ou muito quentes) Interação medicamentosa (uso concomitante de outros remédios que abaixam os níveis dos ARVs no sangue) Doenças crônicas ou agudas que resultam em absorção inadequada da medicação (como vômitos ou diarreias) Resistência viral (Falha virológica) Resistência viral adquirida por escolha inadequada do esquema Resistência viral adquirida por baixos níveis da medicação no sangue Resistência viral adquirida por reinfecção (pessoa que segue tendo exposições de risco, mesmo após início do tratamento) Resistência viral transmitida (a pessoa já se infecta com um vírus resistente) 90% das pessoas que desenvolvem resistência virológica possuem história de má adesão ao tratamento Mudança do esquema de tratamento As mudanças de esquema podem ser definitivas ou transitórias. A principal causa delas é a falha terapêutica por resistência viral, mas muitas vezes a troca é necessária mesmo quando a carga viral está indetectável, chamamos esse procedimento de switch Causas para a troca de esquema: Falha virológica Intolerância (como efeitos gastro-intestinais graves ou que não melhoram ao longo do tempo) Alergias medicamentosas Efeitos adversos (como sonolência diurna, neuropatia, ideação suicida) Toxicidade (como hepatite aguda ou lesão renal) Prevenção de toxicidade em longo prazo (com alteração do colesterol ou diabetes) Comorbidades associadas (como esquizofrenia, insuficiência renal, epilepsia, arritmia cardíaca) Prevenção de interações medicamentosas graves Planejamento de gravidez Melhora da posologia (Troca para um esquema mais simples de tomar – melhor adesão ao tratamento) Fonte: Antiretroviral Drugs for Treatment and Prevention of HIV Infection in Adults/JAMA MedicinaNet Unaids Você também pode se interessar por:Casais com HIV Podem Ter Filhos Livres do VírusVacinas mais importantes para os adultosEvoluções no combate ao HIVCompartilhe Não tenha vergonha do HIV! 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Boa tarde Dra. Tive relação de risco em novembro 2018 e março 2019. Realizei exames em 29/08/2019 e temos Anticorpos HIV não reagente e Western Blot Indeterminado (p24 presente). Tive reação autoimune em 05/2018 (eritema anular centrifugo). Aguardo resultado da carga viral. Li que doenças autoimunes podem gerar esse resultado no WB. A senhora tem alguma opinião? Obrigado Responder
Com todo este tempo da última exposição, os 2 exames deveriam dar positivo para uma confirmação diagnóstica do HIV. Responder
Olá Dra, primeiramente parabéns pelo serviço prestado, muito didático e de grande importância. Fui diagnosticado a 14 meses, e comecei o tratamento de imediato, nunca deixei de tomar o medicamento um dia sequer, sempre cumprindo os horários. Acontece que por falta de tempo, não tive como retornar ainda para fazer novos exames CD4, é possível que eu ainda esteja detectável mesmo após esses 14 meses de tratamento? Responder
se houve boa resposta ao tratamento não é para estar detectável. de todo jeito o acompanhamento médico e realização de exames periódicos são coisas importantes pois detectam caso haja alguma coisa errada. seja com relação à reposta terapêutica ou toxicidade da própria medicação. Responder
Olá Dr, Uma dúvida: após um caso de risco, já realizei 3 exames 4ªG, último com 122 dias. PCR aos 68, Não Reagente. Porém estou com muita diarreia e tosse há mais de semanas. E meu hemograma apresentou um quadro de proteinúria, com muita espuma na urina. Os exames podem ter “falhado”? Devo repetir? Responder
Ola fui detectada com HIV a 5 meses porém no 1 exame carga viral deu indetectável no 2 exame deu 192 mil cópias no 3 deu 54 mil ainda não faço uso de medicamentos ,pq existe esta baixa viral meu organismo está conseguindo se defender ? Preciso tomar medicamentos mesmo assim ? Responder
O tratamento está indicado mesmo quando os níveis de carga viral são baixos e mesmo com imunidade boa. Responder
Dra Keilla, antes de mais nada, parabéns pela iniciativa do site, e obrigado pelas contribuições que ele nos traz. Dra, gostaria de saber se há remédios, que não tenham contraindicação medicamentosa, e que não interajam com os antirretrovirais, que possam auxiliar no aumento da imunidade da pessoa vivendo com HIV. Muito obrigado. Responder
o que aumenta a imunidade em pessoa com HIV é principalmente fazer o tratamento adequadamente, além disso outros fatores que podem contribuir para a queda da imunidade devem ser avaliados e tratados, saiba mais nesse artigo: http://www.drakeillafreitas.com.br/sistema-imunologico/ Responder
Dra, boa tarde. Descobri a condição a pouco tempo, apenas por um exame de rotina, que havia sido negativo a 1 ano antes. Porém, após a descoberta, meu exame de CD4 saiu após uns 2 meses apenas e apresentou mais de 1 milhão na carga, 46cd4. Porém, nunca tive nenhum dos sintomas da Aids, mas li que com esta contagem já sou considerado. Estou sendo medicado com antibióticos e o retroviral a cerca de 1 mês e meio, sem nenhum problema, ainda posso ser acometido de SRI? Responder
Boa tarde. Não consigo emitir um parecer sem te examinar e analisar o histórico de seus exames. Sugiro que discuta a situação com o seu médico, pois é a pessoa mais indicada para essa avaliação no momento. Responder
Oi boa noite, gostaria de saber se o exame de ant-HIV pode estar errado. O exame que é relacionado com os anticorpos. O resultado deu 800, nesse caso pode ser transmitido? Queria entender melhor sobre isso. Obrigada Responder
Mesmo diante de um resultado positivo, deve ser realizado outro teste mais sensível para confirmação do diagnóstico. Sugiro que procure um médico infectologista de sua confiança para te avaliar pessoalmente e pedir os exames necessários. Responder
Prezada! Primeiramente excelente trabalho de informação. Fui diagnosticada em 9.07.18 e minha contaminação em 2017. Não tive sintomas e descobrir por exames de rotina. Fiz cv e CD4 e deram 1.356 cópias e 825 de CD4. Por medo, ansiedade e abalo não iniciei o tratamento…mas supervisionada pelo infecto. 40 dias depois fiz outro exame de CV e CD4. Deu 1.088 e 1160, respectivamente. O q pode ser essa baixa do vírus e aumento do CD4? Pode ser caso de progressões lentos? Grata Responder
Boa noite. Diante da confirmação do diagnóstico, deve-se dar início o quanto antes do tratamento com ARVs, independente da contagem de CD4. Pois somente assim terá controle sobre o vírus, podendo chegar a carga viral indetectável e não correr chance de transmitir o vírus a outras pessoas. Sugiro que procure um médico infectologista de sua confiança para dar início ao seu tratamento. Responder
Doutora, meu parceiro foi diagnosticado com Hiv há um ano, em estágio avançado (cd4 em 13). Teve doença oportunista e iniciou o tratamento. Hoje, a carga viral está indetectavel e o cd4 aumentou durante esse tempo, mas há 3 meses ficou em 125 e não aumenta mais. Há alguma razão para isso acontecer? Responder
Não consigo emitir um parecer sem examiná-lo pessoalmente, junto com o histórico de exames. A pessoa mais indicada para dar essa informação é o médico que o acompanha. Responder
Boa tarde Dra, gostaria de obter uma informação, em caso de contaminação para a carga viral ficar “indetectável”, com uso de medicação seria entre 12 e 24 semanas, ocorre que tive uma relação de risco com um soropositivo que faz uso da terapia antiretroviral há 1 ano e meio, (ele está indetectável), fiz o PEP no mesmo dia e no 22º dia ( (4ª semana ) de uso realizei um exame de carga viral, tendo este por resultado indetectável, neste caso não há vírus no organismo? Obrigado pela atenção, Responder
Boa noite. Para entender mais sobre carga viral indetectável, sugiro a leitura deste artigo: https://www.drakeillafreitas.com.br/hiv-indetectavel-e-intransmissivel/ O uso da PEP é eficiente na maioria das vezes, desde que tomado da maneira correta. Seu uso é indicado para início com no máximo 72h da exposição de risco, após esse período não há benefício comprovado. Quanto mais cedo seu início, mais eficiente será seu efeito. Resultado indetectável significa que não há vírus circulando no organismo no momento, mas deve repetir o teste após o término da janela imunológica. Responder
Oi a camisinha estourou e meu marido é portador do hiv.estou tomando 2 remédios por conta própria.dois remédio do uso dele.mais estou passando mal.nao quero ir ao pronto socorro tenho vergonha de falar isso. Responder
Boa noite. você não deve se automedicar. Não tenha vergonha em ir ao médico, pois há o sigilo profissional. Além do mais, é melhor você falar com um profissional e presar por sua saúde, do que sofrer com isso depois. Lembrando que a eficácia da profilaxia está diretamente relacionada com seu correto uso, desde que iniciada com até 72h da exposição de risco, saiba mais aqui: http://www.drakeillafreitas.com.br/profilaxia-profilaxia-pos-exposicao-ao-hiv-o-que-voce-precisa-saber/ Responder
Descobri o HIV em um segundo teste durante meu pré-natal já com quase 6 meses. Tudo indica que contrai o vírus durante minha gestação. Comecei a tomar imediatamente o remedio. Minha carga viral inicial estava em 27mil cópias. Será que comecei tarde a tomar o remédio e com isso posso ter infectado meu bebê ? A probabilidade de infecção pela placenta é alta? Responder
sua resposta está nesse post: https://www.drakeillafreitas.com.br/casais-com-hiv-podem-ter-filhos-livres-do-virus/ Responder
Olá Doutora Bom dia!! Ótimo o seu trabalho, fiz aqueles testes rápidos na semana passada e deu positivo, porém fiz outros exames mais específicos de coleta e estou aguardando o resultado eu devo já iniciar o tratamento com os remédios ou devo aguardar o resultado. Responder
Todo teste diagnóstico para HIV com resultado positivo deve ser confirmado por outro teste mais específico. A partir da confirmação a pessoa já pode iniciar a medicação se estiver em condições psicológica para isso, pois o mais importante é não interromper o tratamento a não ser por indicação médica. O tratamento do HIV não deve ser postergado, mas não é uma urgência médica. Pode levar os resultados para o seu médico avaliar e discutirem as indicação e opções de remédios que existem para você hoje no mercado, caso a infecção se confirme. Responder
Dra, Bom dia. Tudo bem ? Estou com uma dúvida, fui diagnosticado há 2 meses com hiv, e logo fiz exames de cv e cd4. Cv deu 976 cópias e cd4 940. Ainda nao estou em tratamento.Como posso ter só isso de cv ? Responder
O valor da carga viral varia de pessoa para pessoa. tem pessoal inclusive que não tem vírus circulando no sangue mesmo sem tratamento. O importante é que se há vírus há inflamação, e o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, independente da carga viral ou o CD4. Saiba mais aqui: https://www.drakeillafreitas.com.br/tratamento-do-hiv-o-que-voce-precisa-saber/ Responder
Boa noite Dra Sou soropositivo há uns 5 anos e indetectável desde o início do tratamento.Esta semana recebi meus novos exames com 104 cópias do HIV. Eu e meu parceiro tomamos diariamente nosso 3X1. Este fato é motivo para troca de ARV? Responder
apenas um exame com carga viral detectável, não é motivo para a troca de medicação, mesmo com carga viral não suprimida (carga viral acima de 1.000 cópias) em uma só medida não é critério para falha de tratamento. converse com o seu médico, veja as possíveis situações que poem ter contribuído para isso, repita este exame com pelo menos um mês de diferença dese ultimo e reavalie junto ao seu médico, em caso de falha, qual será o próximo passo. Responder
Doutora, como vai? Estou em TARV com Dolutegravir há 6 meses, sem jamais perder uma única dose, mas minha CV em três meses estava 75 cópias/ml e log 1.86. Agora, há seis meses, está em 50 cópias/ml e log 1.70 (não negativou). Prático exercícios, me alimento… O que posso estar fazendo de errado? Responder
No próprio texto estão listados a principais causas para uma falha de tratamento. Contudo, é importante salientar que você não está em falha terapêutica ainda. Além do mais, apesar de quanto mais baixo os níveis de vírus no sangue melhor, uma carga viral abaixo de 1.000 cópias /ml é considerado supressão viral. tenha calma e converse com o seu médico sobre o que mais pode estar sendo feito, caso as próximas medições se mantenham com carga viral detectável apesar de suprimida. Responder
´Dra, é normal que os linfócitos CD4 diminuam mesmo com carga viral indetectácel? O meu subia paulatinamente e estava em 230 e agora deu 180… Responder
Os valores de CD4 podem oscilar naturalmente por vários motivos, infecções vacinas, etc. o seu médico precisa avaliar esta curva de valores, a distancia feita entre estes, outros fatores que podem estar interferindo uma vez que a carga viral se mantiver indetectável além de outros exames da imunidade que podem ser interessantes serem realizados. Umas amostra mais baixo que a anterior com uma carga viral indetectável não é motivo para pânico. Responder
Bom dia sou hiv, a 18 anos mas estou indetectável a mais ou menos 15 anos nunca mais fiquei detectável. tomo meus medicamentos sempre. a mais ou menos tive uma relação anal ( descuido)como ativo sem preservativo. qual a gravidade com relação ao parceiro ? uma vez que existem estudos que indetectável não transmite. Responder
sua resposta está neste link: http://www.drakeillafreitas.com.br/hiv-indetectavel-e-intransmissivel/ Responder
Doutora, eu sou soropositivo a 3 anos diagnosticado no em maio de 2014, porém minha carga viral não aumenta e sim está caindo lentamente. Fui diagnosticado com 596 cópias e hoje estou com 300 É meu cd4 tbm.nao cai, está acima de 900. Existe algum risco do vírus chegar a indetectável ou não? Responder
Como já bem explicado no texto, os níveis do vírus no sangue já não importam em termos de indicação de tratamento há muitos anos. Após um melhor conhecimento sobre o vírus, vimos que o vírus causa uma infinidades de complicações a longo prazo, mesmo naquelas pessoas com imunidade baixa. (https://www.drakeillafreitas.com.br/complicacoes-do-hiv-nao-relacionadas-aids/ ) Hoje em dia, tendemos a tratar inclusive pessoas com carga viral indetectável para reduzir do processo inflamatório do vírus no corpo. Responder
Boa noite Doutora,meu marido está fazendo o tratamento HIV há 3 semanas. Nessa semana ele já teve febre 2 vezes, e normal? Ele tem consulta do dia 14 de maio, estou muito preocupada? Responder
Bom dia. Sugiro que leve seu marido a um medico infectologista de confiança para que possa ser avaliado pessoalmente e investigar se essa febre é uma reação ao tratamento ou decorrente de outro fator. Responder
É normal aumentar a carga viral na troca de medicamentos? A minha era indetectável depois da troca já com 4 meses foi para 1300 cópias. Responder
Boa tarde. Isso varia de pessoa para pessoa. Essa situação deve ser avaliada pelo médico infectologista que faz o acompanhamento do seu tratamento. Responder
doutora, quanto tempo após contrair HIV as células CD4 começam a ser atacadas ? e quantos por cento ela cai ? Responder