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Medo do HIV atrasa o diagnóstico

Medo Do HIV
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Medo do HIV. Muitas vezes o medo de descobrir ser portador de uma doença até então sem cura e que carrega o estigma de ser uma sentença de morte pode fazer com que milhares de pessoas atrasem o diagnóstico e a possibilidade de uma melhor qualidade de vida.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o porque o medo do HIV atrasa o seu diagnóstico e as consequências que a falta de tratamento pode trazer.

O HIV

O HIV, ou vírus da imunodeficiência humana ainda causa medo em muitas pessoas. Tenho pacientes homossexuais masculinos por exemplo, com uma educação religiosa que já teve uma historia muito difícil com relação a aceitação de sua sexualidade pela família e inclusive a auto aceitação quanto À sua sexualidade e que se descobrir vivendo com um vírus de tanto estigma cai como se fosse a confirmação entre várias aspas da libertinagem da qual foi tantas vezes acusado, ou mesmo como um castigo divino sobre o qual foi tantas vezes avisado.

Por outro lado, tenho pacientes mulheres que que chegaram até mesmo a não começar o tratamento por ter sentido o julgamento do médico na primeira consulta: comentários como: que pena, que desperdício, tão linda. Olhando para você ninguém imagina. Nem preciso dizer que tudo isso é simplesmente um grande absurdo. diagnóstico de HIV não é castigo, não é o reflexo de uma vida em pecado, não é sinônimo de e prostituição, de homossexualismo, de libertinagem. é uma doença infecciosa na qual todos nós estamos sob risco em maior ou menor grau.

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Também não é uma condenação de morte e para muitos pacientes, quando o permitem, o diagnóstico da infecção pelo vírus HIV pode ser uma oportunidade de recomeço de uma vida mais saudável, mais equilibrada, mais plena. Veja bem que não estou aqui sendo hipócrita e dizendo que o diagnóstico seja um prêmio… mas sim pode ser uma oportunidade.

A questão é que apesar dos avanços da medicina já conseguirem proporcionar ao paciente que vive com o vírus HIV uma ótima qualidade de vida, o fato de não ter uma cura ainda é o um fator que pesa muito no emocional das pessoas .como se não houvessem tantas outras condições incuráveis com os quais as pessoas vivem longos períodos da vida e que podem inclusive roubar muitos anos de vida como diabetes mellitus, problemas de colesterol, doenças neurodegenerativas.

Não se trata de uma competição para ver qual paciente tem mais azar… acontece que é importante ter uma nova perspectiva, pois muita gente chega a ter tanto medo do diagnóstico que o impede de procurar a confirmação do diagnóstico e isso sim é pode ser o maior erro que a pessoa pode fazer contra o seu próprio bem, deixar de ter um diagnóstico é possibilitar um tratamento tratamento adequado.

A Transmissão

Ao contrário do que muitos pensam, existe mais de uma forma de se contrair HIV, por exemplo, por meio de relações sexuais desprotegidas, sejam elas homo ou heterossexuais. O compartilhamento de agulhas ou seringas contaminadas também pode ser um vetor de infecção.

Outra forma de transmissão é a chamada vertical, onde a mãe passa a doença para seu bebe durante a gravidez, parto ou amamentação.

Consequências do Atraso no Diagnóstico

O atraso no diagnóstico do HIV tem sérias implicações para a saúde, não só individual, como também pública. Quanto mais tempo uma pessoa infectada permanece sem um diagnóstico, maior é a probabilidade de transmissão do vírus a outras pessoas.

Além disso, o diagnóstico tardio está associado a uma piora da qualidade de vida com dor, fadiga, cansaço, perda de peso, problemas de saúde mental e neurológicos como perda de memoria, raciocínio lento, progressão do HIV para a AIDS, complicações de saúde ainda mais graves com infecções gravíssimas chamadas oportunistas.

A detecção precoce do HIV é crucial para iniciar o Tratamento antirretroviral que reduz a carga viral a níveis indetectáveis, diminuindo drasticamente a probabilidade de transmissão, evitando a progressão para a fase AIDS ou mesmo melhorando a imunidade em quem já esta com ela baixa. além disso quanto mais cedo inicia-se o tratamento menor a inflamação causada pelo vírus e maiores as chances e cura quando esta estiver disponível pois forma-se uma menor quantidade de vírus inativo no organismo chamado santuário ou reservatório viral.

Não deixe de realizar exames em períodos específicos do HIV, você pode inclusive fazer teste rápidos com exames comprados em farmácias.
Pacientes em tratamento são regularmente monitorados por meio de exames de sangue para avaliar a carga viral e a contagem de células CD4. Esses exames ajudam a determinar a eficácia do tratamento e a necessidade de ajustes nos medicamentos. além disso nas consultas também são monitoradas vários outros aspectos da saúde do paciente: fígado, rins, ósseo, musculo, açúcar, colesterol, circulação, hormônios, tireoide, intestino, sono, memoria, contatos com outros agentes infecciosos especialmente outras infecções sexualmente transmissíveis, vacinas, etc.

Os Avanços da Medicina

Com o passar dos anos, a medicina moderna alcançou alguns avanços em relação ao HIV, como por exemplo:

  • Maior facilidade no diagnóstico;
  • Aumento da expectativa de vida;
  • Melhora da qualidade de vida;
  • Relacionamento entre casais sorodiferentes;
  • Pessoas vivendo com HIV podendo ter filhos;
  • Novos tratamentos;
  • Perspectiva da cura funcional.

Para saber mais sobre o HIV não deixe de navegar pelo nosso site ou clicar aqui. Ou assistir ao vídeo:

Mais informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 21 de out de 2017 e Atualizado em: 23 de jul de 2024


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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