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Quais São os Riscos de Confiar só na PrEP?

Riscos de Confiar só na PrEP
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Riscos de Confiar só na PrEP. Muito conhecida como uma estratégia preventiva contra o vírus da imunodeficiência humana, a Profilaxia Pré- Exposição ao HIV – PrEP tem sido cada vez mais utilizada por quem tem risco significativo de contrair o vírus. No entanto, muitas delas acreditam que recorrer a apenas esse método é a coisa mais eficaz a se fazer.

Continue a leitura deste artigo e conheça melhor sobre quais são os riscos de confiar só na PrEP.

O Que É PrEP

A profilaxia pré-exposição ou apenas PrEP é uma estratégia de prevenção contra o HIV voltada para pessoas que estão em risco significativo de contrair o vírus. Esse esquema envolve a utilização de medicamentos antirretrovirais por pessoas que não possuem o vírus do HIV circulando no organismo.

No Brasil, existem duas formas de PrEP:

  1. PrEP oral, com a ingestão de comprimidos diariamente, disponível para compra por importadoras e farmácia e gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS, mesmo com receitas de médico particular
  2. PrEP injetável, com uma aplicação a cada 2 meses, disponível em vários países há muitos anos, mas no Brasil, liberada pela Anvisa para importação desde 2023 mas ainda não disponível pelo SUS

Riscos de Confiar só na PrEP

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Por ser um esquema recomendado para pessoas que se encontram com risco aumentado de contaminação do vírus da imunodeficiência humana, muitos acreditam que podem confiar apenas na PrEP. No entanto, podemos dizer que existem certos riscos em não tomar outros tipos de precaução em situações de exposição.

O maior risco de utilizar apenas a PrEP durante o ato sexual é a possibilidade de contaminação por outras infecções sexualmente transmissíveis, que não o HIV. Nomes como HTLV, Hepatite B, Hepatite C, sífilis, gonorreia, herpes simples e clamídia podem soar familiares, quando não tratadas adequadamente, essas condições podem trazer diversos problemas de saúde e até mesmo complicações graves.

Além disso, a PrEP só deve ser iniciada após a prescrição médica, uma vez que, quando utilizada sem as devidas orientações, ou seja, incorretamente, existem chances do paciente desenvolver cepas do vírus resistentes aos medicamentos usados ​​na PrEP. Isso pode comprometer a eficácia dos medicamentos antirretrovirais no futuro e limitar as opções de tratamento para o HIV.

PrEP E Outros Meios De Contaminação Do Hiv

Muitas pessoas acreditam que a PrEP funciona da mesma forma contra qualquer tipo de exposição ao vírus do HIV. No entanto, esse esquema possui sua maior eficácia comprovada principalmente contra as exposições sexuais ao vírus. Outras formas de exposição, como compartilhamento de agulhas em caso de uso de drogas injetáveis não possuem a mesma eficácia.

Por este motivo, é necessário manter um acompanhamento médico regular, e garantir outras estratégias que minimizem os riscos de infecção, sem que haja um uso errôneo e desnecessário dos medicamentos antirretrovirais.

Melhor Maneira de Utilizar a PrEP

A maneira mais eficaz de utilizar e esquema PrEP é em conjunto com as práticas de sexo seguro, ou seja, com a utilização de preservativos, além da testagem regular para o HIV e outras ISTs.

Com a ajuda de um médico infectologista de sua confiança, você será capaz de minimizar os riscos ao se expor ao vírus da imunodeficiência humana. Não deixe de marcar sua consulta de aconselhamento e realizar os testes para a detecção precoce da condição. Apesar de ainda não ter cura, o diagnóstico assertivo é fundamental para o paciente com HIV ter uma maior longevidade e qualidade de vida.

Para saber mais sobre como é realizado o diagnóstico do HIV, bem como sua importância, clique aqui.


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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