Você está aqui
Home > Vídeos > Febre Interna na Boca: Mito ou Realidade? Descubra a Verdade!

Febre Interna na Boca: Mito ou Realidade? Descubra a Verdade!

Febre Interna na Boca: Mito ou Realidade? Descubra a Verdade!
Compartilhe

Febre Interna na Boca: É uma expressão popular muitas vezes utilizada para falar sobre a sensação de calor intenso dentro da boca. Mas isso não necessariamente significa febre.

Febre Interna na Boca: Mito ou Realidade? Descubra a Verdade!

Existem muitas situações que podem gerar uma sensação de calor dentro da boca sem que tenha absolutamente nenhuma relação com a febre em si:

  • Ansiedade e estresse
  • Alterações homonais
  • Alimentação
  • Doença do Refluxo gastroesofágico
  • Boca seca
  • Processos inflamatórios orais

Ansiedade e estresse

Estes estados emocionais levam a um aumento dos niveis de cortisol e adrenalina que podem gerar sensação de calor dentro da boca. Isso pode ocorrer de forma intensa e pontual ou de forma arrastada

Alterações hormonais

Flutuações hormonais, como as que ocorrem durante a ovulação ou menopausa, podem causar ondas de calor e uma das muitas sensações experimentadas durante a manifestação dessas ondas de calor pode ser a sensação de aumento da temperatura da boca.

Alimentação

Você Suspeita Estar com Alguma Infecção?

Agende Hoje mesmo uma Consulta com infectologista.

Ingerir alimentos muito picantes ou muito quentes podem gerar a sensação do aumento da temperatura dentro da boca

Doença do Refluxo gastroesofagico

A mucosa esofagiana (tecido que reveste a parte interna do esôfago) não foi feita para suportar o contato constante com o acido produzido no estomago como a mucosa do estômago o é .

Com isso, o ácido do estômago que sobe para o esôfago quando a válvula que fica entre o esôfago e o estômago não funciona adequadamente pode causar irritação e sensação de queimação na garganta e boca.

essa sensação é chamada de pirose.

Boca seca

A falta de saliva pode causar uma sensação de calor e secura na boca.

Existem várias causas de boca seca:

  • Medicamentos
    • Exemplos: antidepressivos, anti-alérgicos, Diuréticos, anti-hipertensivos, Relaxantes musculares
  • Doenças reumatológicas como Síndrome de Sjögren
    • Doença autoimune que afeta as glândulas salivares e lacrimais
  • Diabetes meliitus
    • Pode afetar a produção de saliva
  • Infecção pelo vírus HIV
    • pode causar danos nas glândulas
  • Doença de Parkinson
    • Pode afetar os nervos que controlam as glândulas salivares
  • Radioterapia usados no tratamento do câncer de cabeça e pescoço
    • Pode danificar as glândulas salivares
  • Quimioterapia
    • Pode danificar as glândulas salivares

Processos inflamatórios orais

Se houver algum local específico dentro da boca que esteja doendo, formigando, queimando, pinicando ou com a presença de qualquer tipo de lesão, esta área pode estar inflamada.

Esta inflamação pode ter várias causas: Infecção, Trauma ou outro motivo e isso pode sim acarretar sensação de incômodo em toda a parte interna da boca, dependendo da área afetada..

Febre, febre mesmo, é o aumento da temperatura corporal confirmada por medição adequada, termômetro.

 

 A temperatura considerada como febre varia de acordo com o local de medição:

  • Temperatura oral: acima de 37,8°C
  • Temperatura retal: acima de 38°C
  • Temperatura axilar: acima de 37,5°C
  • Temperatura timpânica: acima de 38°C

Como Medir a Temperatura Adequadamente:

Febre Interna na Boca?

Febre Interna na Boca: Mito ou Realidade? Descubra a Verdade!
Febre Interna na Boca: Mito ou Realidade? Descubra a Verdade!

Para se Medir a Temperatura pela Boca:

  • Se o paciente ingerir qualquer coisa quente ou fria, deve-se aguardar 30 minutos antes de medir.
  • O termômetro deve estar bem limpo, seco e temperatura ambiente (Alguns modelos permitem limpeza com água e sabão).
  • Colocar a ponta do termômetro na parte de baixo da língua na direção da parte de trás.
  • O paciente deve segurar o termômetro com os lábios, não com o dente.
  • Manter os lábios fechados em torno do termômetro.

Medir a temperatura pela via oral é um pouco mais complicado que a axilar, mas é uma opção mais fidedigna (correta), pois existe uma série de fatores que podem atrapalhar a especificidade da temperatura axilar, que fazem com que ela não mostre exatamente a real temperatura de dentro do corpo, tais como:

A temperatura ambiente pode aumentar ou diminuir a temperatura da pele por fora com relação à de dentro do corpo.

Pessoas mais obesas ou mais magrinhas podem prejudicar o resultado da medição.

Para se Medir a Temperatura pela Axila:

  • O termômetro deve estar limpo, seco e na temperatura ambiente, ou “zerado” dependendo do modelo do termômetro
  • Secar bem a axila antes de colocar o termômetro
  • Colocar a ponta do termômetro bem no meio da axila, comprimir o mesmo braço contra o corpo para prendê-lo
  • Aguardar pelo menos 3 minutos se o termômetro for de vidro
  • Aguardar até o sinal de “concluído” dependendo do modelo do termômetro

Você pode medir a temperatura da boca com um termômetro

Se a temperatura estiver acima de 37,8ºC Você está com febre e não apenas na boca. e deve observar outros sintomas associados para avaliar se deve ou não procurar um médico imediatamente ou se deve pelo menos naquele momento, tomar um antitérmico como um a base de dipirona, paracetamol ou mesmo antiinflmaatorio não esteroide , hidratar bastante a aguardar.

Se a temperatura estiver abaixo de 37,8ºC você não esta com febre.

 

Quando devemos nos Preocupar com Febre?

Febre Sinais de Alerta

Você já teve essa “Febre Interna na Boca”?

Febre Interna na Boca? 

Compartilhe conosco seu Caso.

 

Artigo publicado pela primeira vez em Publicado em: 15 de fev de 2018. Revisado e atualizado em 04/07/2024

Mais Informações:

Compartilhe

Não tenha vergonha do HIV!

'Reserve a sua Consulta Hoje.

Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

Deixe um comentário

Top