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Sexo entre Soropositivos – Precisa Usar Camisinha?

Sexo Entre Soropositivos
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Sexo entre Soropositivos. Uma dúvida que pode ser muito comum entre pessoas que possuem a presença do vírus da imunodeficiência humana no organismo é que quando em contato íntimo com outra pessoa soropositiva o uso de preservativos é dispensável.

No entanto, é preciso lembrar que o sexo seguro não previne somente a infecção pelo HIV, por isso, mesmo que não haja risco de transmissão para as pessoas envolvidas no ato, uma vez que já tem o vírus presente no organismo, o uso de preservativos garante que não haja a disseminação de outras ISTs, e até mesmo de uma possível gestação em casos de pessoas do sexo oposto. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o sexo entre soropositivos e se precisa usar camisinha.

O HIV

Pessoas soropositivas são aquelas que possuem a presença do vírus da imunodeficiência humana no organismo. Essa infecção viral é responsável por atacar o sistema imunológico do paciente, deixando-o fragilizado e mais propenso a desenvolver outras condições que afetam sua saúde.

Considerada como uma das principais infecções sexualmente transmissíveis, o HIV pode afetar pessoas de ambos os sexos em diferentes idades. Apesar de ainda não possuir um método de cura, pessoas soropositivas podem melhorar sua qualidade e expectativa de vida quando seguem o tratamento adequado por meio de medicamentos antirretrovirais.

Sexo Entre Soropositivos

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Muitas pessoas acreditam que a prática sexual entre casais com HIV pode ser realizada sem a utilização de preservativos. No entanto, mesmo que as duas pessoas estejam diagnosticadas como sendo portadoras do vírus, independente se a relação é homo ou heterossexual, os cuidados devem ser os mesmos.

Porque Precisa Usar Camisinha

O preservativo, popularmente conhecido como camisinha, funciona como uma barreira de proteção capaz de bloquear a entrada ou saída até dos micro-organismos presentes no organismo humano durante o ato sexual.

Ao utilizá-lo corretamente, as chances de transmitir ou se infectar com alguma infecção sexualmente transmissível cai drasticamente. Entre as condições contagiosas mais comum podemos citar:

Por isso, mesmo que infectados com o vírus HIV, os pacientes devem manter a proteção durante o ato sexual, seja ele oral ou com penetração.

Reinfecção do HIV

Além das chamadas co-infecções, quando um paciente possui mais de uma infecção ao mesmo tempo que o HIV, a exposição durante o sexo desprotegido pode gerar uma reinfecção ou superinfecção por HIV em pessoas que já possuem o vírus no organismo.

Esse risco de reinfecção se dá principalmente por existir mais de uma cepa do vírus HIV, ou seja, você pode transmitir ou ser contaminado com um “novo HIV”, com isso, pode-se perceber um aumento de problemas de saúde e maior dificuldade de tratamento, mesmo quando se usa TARV combinada, uma vez que existe a possibilidade de alguém estar infectado com duas cepas resistentes a medicamentos diferentes.

Carga Viral Indetectável

Caso ambos os envolvidos possuam uma carga viral indetectável por mais de seis meses, o HIV não poderá ser transmitido por via sexual. Com a continuidade do tratamento e a permanência das taxas indetectáveis, é possível que os pacientes façam sexo sem camisinha e não precisem se preocupar em passar sua cepa de HIV para seu parceiro ou vice e versa.

Lembrando sempre que o HIV não é a única infecção que pode ser evitada com o uso de preservativos. Para saber mais sobre o HIV, seu diagnóstico e tratamentos disponíveis até o momento, busque ajuda de seu médico infectologista de confiança.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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