
Sexo Desprotegido na Adolescência e Risco de ISTs
Publicado: 01/12/2020
Publicado: 01/12/2020
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Sexo Desprotegido na Adolescência. A prática sexual desprotegida é algo muito frequente entre os jovens. Estima-se que no mundo existam 1,8 bilhão de adolescentes. Destes, 89% deles vivem em países em desenvolvimento. Este número deve passar de 2 bilhões até 2039.
O início muitas vezes precoce da vida sexual tem sido fortemente associado ao risco de infecções sexualmente transmissíveis. A falta de informação e a predisposição biológica são considerados os principais fatores que levam um adolescente a contrair uma IST.
O que tornas os adolescentes um grupo vulnerável para infecções relacionadas ao sexo:
Isso acaba tendo um impacto na saúde global, pois é justamente neste período que os jovens começam a adotar comportamentos e estilos de vida que levam a vários problemas de saúde como:
A revista The Lanced publicou um relatório sobre o bem-estar e saúde dos adolescentes em maio de 2016.
Os autores desse relatório concluíram que um dos fatores que mais influencia nessa época da vida para doenças futuras é a prática de sexo desprotegido, sem preservativo. As principais estratégias para mudanças:
Cada ano de estudo acima de 12 de idade está relacionado a diminuição de gravidez na adolescência e a menor risco de morte para ambos os gêneros.
Maiores recursos financeiros e humanos devem ser direcionados a este problema.
É um investimento a longo prazo mas é a forma mais inteligente e sólida de garantir uma qualidade de vida melhor para as gerações futuras.
No caso dos adolescente brasileiros, é comum que a vida sexual se inicie antes dos 15 anos. Isso explica uma crescente nos números de relações desprotegidas, infecções por ISTts, gravidez indesejada e troca rápida de parceiros ao longo da vida.
Além do HIV, infecções por clamídia, sífilis e HPV tem preocupado os órgãos responsáveis pela saúde no país. O comportamento sexual de risco em jovens pode estar diretamente associado a outros comportamentos como o uso de álcool e drogas lícitas e ilícitas.
A prevenção mais eficaz contra infecções sexualmente transmissíveis continua sendo o uso de preservativos em todas as relações sexuais (orais, anais ou vaginais). Para algumas infecções, também é possível realizar a imunização por meio de vacinas específicas em conjunto com a relação protegida.
Muitas infecções são leves e podem ser tratadas a partir de antibióticos, já outras podem evoluir de forma grave e ocasionar outras enfermidades, como o casa do HIV e AIDS. Manter-se seguro é a forma mais eficaz de afastar problemas na sua vida sexual.
Em casos de qualquer dúvida, deve-se buscar auxílio médico profissional, ele te explicará detalhadamente todos os riscos que envolvem uma relação sexual desprotegida, assim você estará mais preparado e poderá curtir tranquilamente seus momentos de prazer.
Referências:
Artigo Publicado em: 11 de jul de 2016 e Atualizado em 01 de dezembro de 2020