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Meningite Fúngica em Imunocomprometidos

Meningite Fúngica
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Meningite Fúngica. Apesar de ser uma condição bastante falada e, em geral, temida, a meningite é uma doença inflamatória que pode ser causada por diversos agentes. Considerado como sendo o caso mais raro, a infecção fúngica pode se espalhar desde outras áreas corporais para o cérebro ou medula espinhal.

Pessoas que possuem o sistema imunológico enfraquecido por algum motivo podem ser mais facilmente acometidas pela condição. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a Meningite Fúngica em Imunocomprometidos.

O Que É Meningite

A meningite é uma condição relacionada ao estado de inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Causada muitas vezes por uma infecção viral, esse tipo de quadro também pode estar associado à origem bacteriana (meningite bacteriana) e fúngica.

No caso da infecção fúngica, a meningite pode ter como principais agentes causadores os fungos pertencentes às espécies Cryptococcus, Histoplasma, Blastomyces, Coccidioides ou Candida.

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Quadros de meningite causados por agentes fúngicos são raros. No entanto, podem surgir quando a infecção do fungo se espalha para a corrente sanguínea e atravessa a barreira hematoencefálica chegando a parte de dentro do cérebro e/ ou medula espinhal.

Esse tipo de meningite é geralmente encontrado em pessoas cujo sistema imunológico encontra-se enfraquecido. Pacientes com HIV, pessoas em tratamentos oncológicos ou que utilizam medicamentos imunossupressores e corticóides têm mais chances de desenvolverem a condição.

Sintomas da Meningite Fúngica

Pacientes infectados com a condição costumam se queixar dos seguintes sintomas:

  • Dores de cabeça intensa;
  • Febre;
  • Dores ao movimentar o pescoço;
  • Náuseas;
  • Vômito;
  • Sensibilidade a luz;
  • Alterações de consciência;
  • Alucinações.

Existem casos onde o não tratamento ou tratamento incorreto da condição acarreta em certas complicações como por exemplo ocorrências de danos cerebrais, convulsões e até mesmo o óbito.

Diagnosticando a Meningite Fúngica

Apesar de ser comumente associado a crianças pequenas, pessoas de qualquer idade podem contrair a doença. Para diagnosticá-la, seus médicos infectologista e neurologista de confiança devem recomendar a realização da coleta de sangue, bem como exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética.

O chamado padrão-ouro para diagnosticar a meningite é a análise de fluido cefalorraquidiano ou LCR, realizado através da punção lombar para a retirada do líquor. Após coletado, o LCE passará por uma análise laboratorial que confirmará – ou não – a infecção e seu agente causador.

Na meningite fúngica, por exemplo, o líquor apresenta um aspecto claro com citometria menor do que 500. Já em casos de bacteriana, o líquor passa a ter aspecto purulento ou turvo com citometria maior do que 500.

Tratando a Meningite Fúngica

Após diagnosticada por seu médico responsável, a meningite começa a receber o devido tratamento. Geralmente, o uso do chamado anfotericina B é o mais indicado. No entanto, outros antifúngicos como a flucitosina, miconazol, cetoconazol e fluconazol podem ser incluídos no programa terapêutico.

Devido a seu processo inflamatório contínuo, a meningite fúngica pode se tornar uma condição crônica, o que leva a sérias complicações como a interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro. Para saber mais sobre a meningite e seus tipos, continue navegando em nosso site ou clique aqui.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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