Estágios da Infecção pelo HIV
Publicado: 01/11/2022
Atualizado: 09/01/2024
Publicado: 01/11/2022
Atualizado: 09/01/2024
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Estágios da Infecção pelo HIV. Muitas pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana não sabem muito sobre os estágios da doença e seus sintomas. Isso acaba atrasando o diagnóstico e fazendo com que as fases mais agressivas se aproximem cada vez mais.
Apesar de ser uma doença ainda sem cura, o conhecimento de seus estágios e o diagnóstico precoce podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente. Evitando até mesmo a chegada de estágios mais graves da doença, como a Aids. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre os estágios da infecção pelo HIV.
Conhecido pela sigla HIV, o vírus da imunodeficiência humana ataca o sistema imunológico da pessoa afetada, provocando múltiplas alterações no organismo. Essa ação é capaz de gerar fragilidade e maior suscetibilidade a adquirir outros tipos de infecções.
O principal meio de transmissão se dá pela relação sexual desprotegida, independente se ser homo ou heterossexual. Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue contaminado ou com agulhas já utilizadas por uma pessoa soropositiva.
Apesar de os cientistas ainda não terem encontrado uma cura para o HIV, sabemos que quando não tratada, a infecção progride evoluindo a fase da Aids. Esta condição é grave e pode levar uma pessoa a óbito.
Uma pessoa portadora do vírus da imunodeficiência humana pode apresentar três estágios, cada qual com sua gama de sintomas específicos, confira a seguir.
O primeiro estágio é caracterizado pela infecção de uma pessoa. Geralmente pode se desenvolver de 2 a 4 semanas após a exposição ao vírus. Durante esse período em específico, o paciente pode notar sintomas muito parecidos com uma gripe normal:
É nessa fase que o vírus do HIV se multiplica rápida e constantemente no organismo do paciente, atacando e destruindo as células CD4 (linfócitos T CD4) que, teoricamente, deveriam combater esse intruso.
Devido ao alto número de vírus no corpo, o paciente é mais suscetível a contaminar outras pessoas. Por isso, o diagnóstico precoce e o início do tratamento com antirretrovirais são significativos para controle desse estágio.
Esse estágio ocorre logo após o sistema imunológico ser totalmente danificado e pode ser nomeado como período assintomático ou latência clínica, uma vez que os sintomas do estágio anterior tendem a sumir.
Pessoas que não sabem que estão infectadas e aquelas que sabem e se recusam a realizar o tratamento podem enfrentar o avanço da doença para a Aids, o último estágio da condição, em aproximadamente 10 anos.
O tratamento adequado nessa fase do HIV pode garantir uma melhor qualidade de vida e a permanência nesse estágio por décadas. Apesar de ainda sim ter a possibilidade de infectar uma outra pessoa, os riscos caem drasticamente quando a terapia é seguida à risca.
Muitas pessoas confundem HIV com Aids e acham que só porque possuem a primeira condição estão condicionadas a desenvolver a segunda. No entanto, nem todo paciente com HIV tem Aids. Isso porque a Aids propriamente dita é um estágio do próprio HIV, que surge pelo não tratamento da doença.
Consideramos que o paciente possui Aids quando a contagem do número de células T CD4 cai para menos de 200 e encontramos um sistema imunológico completamente danificado. Esse tipo de paciente pode desenvolver com mais frequência condições como o sarcoma de Kaposi e a pneumonia pneumocística.
Pacientes no estágio Aids podem apresentar os seguintes sintomas:
Pessoas que não buscam o tratamento adequado e não fazem o uso de medicamentos, vivem cerca de 3 anos caso contraiam algum outro tipo de infecção. Converse com seu médico infectologista de confiança e saiba mais sobre o HIV e como é possível controlar a replicação do vírus.