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Estágios da Infecção pelo HIV

Estágios da Infecção pelo HIV
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Estágios da Infecção pelo HIV. Muitas pessoas infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana não sabem muito sobre os estágios da doença e seus sintomas. Isso acaba atrasando o diagnóstico e fazendo com que as fases mais agressivas se aproximem cada vez mais.

Apesar de ser uma doença ainda sem cura, o conhecimento de seus estágios e o diagnóstico precoce podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do paciente. Evitando até mesmo a chegada de estágios mais graves da doença, como a Aids. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre os estágios da infecção pelo HIV.

O HIV

Conhecido pela sigla HIV, o vírus da imunodeficiência humana ataca o sistema imunológico da pessoa afetada, provocando múltiplas alterações no organismo. Essa ação é capaz de gerar fragilidade e maior suscetibilidade a adquirir outros tipos de infecções.

O principal meio de transmissão se dá pela relação sexual desprotegida, independente se ser homo ou heterossexual. Além disso, o vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue contaminado ou com agulhas já utilizadas por uma pessoa soropositiva.

Os Estágios da Infecção pelo HIV

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Apesar de os cientistas ainda não terem encontrado uma cura para o HIV, sabemos que quando não tratada, a infecção progride evoluindo a fase da Aids. Esta condição é grave e pode levar uma pessoa a óbito.

Uma pessoa portadora do vírus da imunodeficiência humana pode apresentar três estágios, cada qual com sua gama de sintomas específicos, confira a seguir.

Primeiro Estágio – Infecção Aguda Pelo HIV

O primeiro estágio é caracterizado pela infecção de uma pessoa. Geralmente pode se desenvolver de 2 a 4 semanas após a exposição ao vírus. Durante esse período em específico, o paciente pode notar sintomas muito parecidos com uma gripe normal:

  • Fadiga;
  • Dores de cabeça;
  • Dor de garganta;
  • Dor muscular;
  • Febre;
  • Inchaço dos gânglios linfáticos;
  • Erupções avermelhadas na pele;
  • Feridas na região da boca, esôfago ou região íntima.

É nessa fase que o vírus do HIV se multiplica rápida e constantemente no organismo do paciente, atacando e destruindo as células CD4 (linfócitos T CD4) que, teoricamente, deveriam combater esse intruso.

Devido ao alto número de vírus no corpo, o paciente é mais suscetível a contaminar outras pessoas. Por isso, o diagnóstico precoce e o início do tratamento com antirretrovirais são significativos para controle desse estágio.

Segundo Estágio – Infecção Crônica Pelo HIV

Esse estágio ocorre logo após o sistema imunológico ser totalmente danificado e pode ser nomeado como período assintomático ou latência clínica, uma vez que os sintomas do estágio anterior tendem a sumir.

Pessoas que não sabem que estão infectadas e aquelas que sabem e se recusam a realizar o tratamento podem enfrentar o avanço da doença para a Aids, o último estágio da condição, em aproximadamente 10 anos.

O tratamento adequado nessa fase do HIV pode garantir uma melhor qualidade de vida e a permanência nesse estágio por décadas. Apesar de ainda sim ter a possibilidade de infectar uma outra pessoa, os riscos caem drasticamente quando a terapia é seguida à risca.

Terceiro Estágio – Aids

Muitas pessoas confundem HIV com Aids e acham que só porque possuem a primeira condição estão condicionadas a desenvolver a segunda. No entanto, nem todo paciente com HIV tem Aids. Isso porque a Aids propriamente dita é um estágio do próprio HIV, que surge pelo não tratamento da doença.

Consideramos que o paciente possui Aids quando a contagem do número de células T CD4 cai para menos de 200 e encontramos um sistema imunológico completamente danificado. Esse tipo de paciente pode desenvolver com mais frequência condições como o sarcoma de Kaposi e a pneumonia pneumocística.

Pacientes no estágio Aids podem apresentar os seguintes sintomas:

  • Cansaço excessivo;
  • Febre que perdura por mais de 10 dias;
  • Suor noturno;
  • Perda de peso sem nenhuma outra explicação;
  • Falta de ar;
  • Manchas arroxeadas na pele;
  • Diarreia de longa duração;
  • Infecções fúngicas na região da boca, garganta e órgãos genitais;
  • Hematomas ou sangramentos sem motivo aparente;
  • Perda de memória, confusão mental, problemas de equilíbrio e outros sintomas neurológicos.

Pessoas que não buscam o tratamento adequado e não fazem o uso de medicamentos, vivem cerca de 3 anos caso contraiam algum outro tipo de infecção. Converse com seu médico infectologista de confiança e saiba mais sobre o HIV e como é possível controlar a replicação do vírus.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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