
Esofagite Infecciosa Relacionada ao Vírus Herpes e Citomegalovírus
Publicado: 18/10/2022
Publicado: 18/10/2022
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Dores no peito e dificuldade para engolir podem ser sintomas comuns relatados por pacientes diagnosticados com esofagite, um tipo de inflamação que atinge o esôfago (tubo que liga a parte posterior da boca ao estômago). Essa doença pode ter diversas causas e é dividida em quatro tipos.
Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a relação entre um dos tipos da esofagite com os vírus da Herpes e Citomegalovírus.
Podemos dizer que a esofagite é uma inflamação que acomete a parede do esôfago, um órgão interno do corpo humano responsável por ligar a garganta ao estômago, ou seja, é um tubo oco por onde passam resíduos de alimentos já mastigados que devem ser absorvidos no sistema digestivo.
Apesar de ser mais comum em pacientes que apresentam refluxo gástrico, a condição pode ter diversas causas.
A inflamação no esôfago pode ser dividida em quatro tipos distintos, sendo eles:
Essa classificação se dá a partir daquilo que ocasionou a condição, ou seja, cada tipo de Esofagite tem uma causa diferente. No entanto, mais de um fator podem levar uma pessoa a desenvolver esse tipo de quadro.
As causas mais comuns de esofagite infecciosa são fungos e vírus. No entanto, existem relatos de casos que envolvem bactérias e parasitas. Confira a seguir as principais causas de uma esofagite infecciosa:
Há vários mecanismos naturais de defesa que protegem o esôfago contra infecções, como por exemplo a saliva, o movimento de contração do próprio órgão e as células do sistema imunológico.
Desta forma, as pessoas com risco de apresentar infecção incluem aquelas que passaram por um transplante de órgãos, presença de alcoolismo, diabetes, um sistema imunológico enfraquecido ou comprometido, desnutrição, câncer, distúrbios de movimento do esôfago e AIDS, onde as principais maneiras de infecção são pelo vírus do herpes simples e pelo citomegalovírus.
Os sintomas da Esofagite costumam ser os mesmos em todos os tipos da doença, podendo incluir:
Essas infecções também são capazes de causar úlceras (feridas), irritação e inchaço do esôfago.
Muitas vezes, os sinais citados acima também podem ser causados por diversas razões e deficiências no próprio sistema digestivo. Por isso, é recomendado que se busque um médico especialista quando os sintomas:
Após ser diagnosticado por um profissional como tendo esofagite infecciosa, o paciente pode ser orientado a fazer o uso de medicamentos via oral ou por injeção. Apenas o médico poderá dizer qual remédio será mais indicado para o seu caso, assim como sua dosagem e o tempo de duração do tratamento.
Algumas complicações podem surgir caso a esofagite não seja tratada da forma correta, e entre elas está a alteração da estrutura do esôfago e sua forma de funcionamento. Nesses casos, é possível observar o estreitamento do órgão, bem como o surgimento de tecidos “estranhos” em seu revestimento e alterações em suas células, que podem acabar acarretando em algum tipo de câncer.
Beber muita água junto aos medicamentos e não forçar o funcionamento do esôfago são passos simples que podem evitar inflamações e prevenir a esofagite. Em caso de dúvidas, procure o médico responsável pelo seu caso.
Artigo Publicado em: 19 de jul de 2019 e Atualizado em: 18 de outubro de 2022
Boa tarde.
Dra gostaria de saber se eu posso me considerar do grupo de risco com relação ao coronavírus por ter gastrite crônica, úlcera estomacal, apresentando sangramento em janeiro, e esofagite(Barret?)
Agradeço a informação!
Abraço.