Variante Delta do Coronavírus

Variante Delta do Coronavírus – Compreenda os Motivos para a Preocupação

Publicado: 10/08/2021

Atualizado: 09/01/2024


Variante Delta do Coronavírus. Apesar da pandemia do novo coronavírus começar a ser controlada em alguns países, o surgimento de novas variantes acende um novo sinal de alerta para a população. Nomeada como delta, a cepa indiana tem se tornado cada vez mais dominante.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a variante delta do coronavírus e por qual motivo devemos nos preocupar com sua circulação.

Coronavírus

Desde o final de 2019, o mundo vem enfrentando casos de covid-19, uma condição que afeta principalmente o sistema respiratório e tem feito milhares de vítimas fatais diariamente.

Tosse, febre, dificuldade respiratória, dores de cabeça, sensação de fraqueza generalizada, dor de garganta e perda de olfato e/ou paladar podem estar presentes nos quadros mais leves da condição.

Nos casos mais graves, os pacientes podem desenvolver complicações respiratórias e cardíacas como pneumonia, síndrome respiratória aguda, arritmias e lesões cardíacas, infarto e paradas cardíacas. Além disso, infecções secundárias, sepse, insuficiência renal e falência múltipla de sistemas podem levar o paciente a óbito.

Variantes

Com as transmissões feitas por meio de partículas de saliva ou gotículas em superfícies infectadas, o vírus original da covid-19 pode se modificar e tornar-se mais perigoso. Um exemplo disso é a cepa originada no Reino Unido com aproximadamente 70% a mais de transmissibilidade do que o vírus encontrado na China.

Não só o Sars-CoV-2 (vírus causador da COVID-19) mas todos os outros vírus, podem apresentar mutações com o passar do tempo, é o que diz a Organização Mundial da Saúde. Além disso, estima-se que no brasil haja mais de 20 variantes com pequenas diferenças genéticas do novo coronavírus circulando pelos diversos estados.

Variante Delta do Coronavírus

A variante Delta teve origem na Índia e está presente em mais de 10 países, incluindo o Brasil. A nova cepa apresenta múltiplas mutações genéticas capazes de tornar o vírus mais perigoso.

Estados como Maranhão, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo já registraram casos de covid-19 desencadeados pela variante indiana. Os pacientes acometidos pela condição descreverem os sintomas como os de um resfriado comum. Febre, coriza, dor de cabeça e garganta foram os mais citados. Já a tosse e a perda de olfato e/ou paladar tiveram menor ocorrência.

Por que devemos nos Preocupar?

Desde que migrou para diversos países, a variante Delta vem sendo estudada constantemente por pesquisadores. A cepa foi considerada a variante mais transmissível do novo coronavírus chegando a ser de 50% a 100% de maior transmissibilidade do que as primeiras cepas descobertas no país.

Segundo dados da OMS, a variante indiana torna-se mais perigosa pela possibilidade de gerar uma reinfecção em pacientes que já tiveram a doença. As mutações na região do genoma, responsável pela produção da proteína spike, tornam o vírus mais transmissível.

Devo me Vacinar Mesmo Assim?

Por ser relativamente nova, a variante Delta tem feito muitas pessoas questionarem a eficácia das vacinas. No entanto, todas as vacinas disponíveis para a população brasileira são capazes de reduzir os casos mais graves de covid-19 também causados pela variante indiana.

Com exceção da Janssen, todos os outros imunizantes precisam da aplicação da segunda dose para completarem a proteção adequada contra o vírus.

Os cuidados tomados para evitar o contágio da variante delta permanecem sendo os mesmos já praticados anteriormente. Higienizar as mãos com frequência, manter o distanciamento social de 1,5M e usar máscaras faciais para a proteção das vias respiratórias devem continuar sendo parte da nossa rotina.

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Dra. Keilla Freitas é pessoalmente responsável pela adaptação, curadoria e produção dos textos presentes neste site, além de sua manutenção financeira. Este site é orientado ao público leigo e as informações contidas na homepage têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Em caso de dúvida, o médico deverá ser consultado, pois, somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina.
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