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Variante Delta do Coronavírus – Compreenda os Motivos para a Preocupação

Variante Delta do Coronavírus
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Variante Delta do Coronavírus. Apesar da pandemia do novo coronavírus começar a ser controlada em alguns países, o surgimento de novas variantes acende um novo sinal de alerta para a população. Nomeada como delta, a cepa indiana tem se tornado cada vez mais dominante.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a variante delta do coronavírus e por qual motivo devemos nos preocupar com sua circulação.

Coronavírus

Desde o final de 2019, o mundo vem enfrentando casos de covid-19, uma condição que afeta principalmente o sistema respiratório e tem feito milhares de vítimas fatais diariamente.

Tosse, febre, dificuldade respiratória, dores de cabeça, sensação de fraqueza generalizada, dor de garganta e perda de olfato e/ou paladar podem estar presentes nos quadros mais leves da condição.

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Nos casos mais graves, os pacientes podem desenvolver complicações respiratórias e cardíacas como pneumonia, síndrome respiratória aguda, arritmias e lesões cardíacas, infarto e paradas cardíacas. Além disso, infecções secundárias, sepse, insuficiência renal e falência múltipla de sistemas podem levar o paciente a óbito.

Variantes

Com as transmissões feitas por meio de partículas de saliva ou gotículas em superfícies infectadas, o vírus original da covid-19 pode se modificar e tornar-se mais perigoso. Um exemplo disso é a cepa originada no Reino Unido com aproximadamente 70% a mais de transmissibilidade do que o vírus encontrado na China.

Não só o Sars-CoV-2 (vírus causador da COVID-19) mas todos os outros vírus, podem apresentar mutações com o passar do tempo, é o que diz a Organização Mundial da Saúde. Além disso, estima-se que no brasil haja mais de 20 variantes com pequenas diferenças genéticas do novo coronavírus circulando pelos diversos estados.

Variante Delta do Coronavírus

A variante Delta teve origem na Índia e está presente em mais de 10 países, incluindo o Brasil. A nova cepa apresenta múltiplas mutações genéticas capazes de tornar o vírus mais perigoso.

Estados como Maranhão, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo já registraram casos de covid-19 desencadeados pela variante indiana. Os pacientes acometidos pela condição descreverem os sintomas como os de um resfriado comum. Febre, coriza, dor de cabeça e garganta foram os mais citados. Já a tosse e a perda de olfato e/ou paladar tiveram menor ocorrência.

Por que devemos nos Preocupar?

Desde que migrou para diversos países, a variante Delta vem sendo estudada constantemente por pesquisadores. A cepa foi considerada a variante mais transmissível do novo coronavírus chegando a ser de 50% a 100% de maior transmissibilidade do que as primeiras cepas descobertas no país.

Segundo dados da OMS, a variante indiana torna-se mais perigosa pela possibilidade de gerar uma reinfecção em pacientes que já tiveram a doença. As mutações na região do genoma, responsável pela produção da proteína spike, tornam o vírus mais transmissível.

Devo me Vacinar Mesmo Assim?

Por ser relativamente nova, a variante Delta tem feito muitas pessoas questionarem a eficácia das vacinas. No entanto, todas as vacinas disponíveis para a população brasileira são capazes de reduzir os casos mais graves de covid-19 também causados pela variante indiana.

Com exceção da Janssen, todos os outros imunizantes precisam da aplicação da segunda dose para completarem a proteção adequada contra o vírus.

Os cuidados tomados para evitar o contágio da variante delta permanecem sendo os mesmos já praticados anteriormente. Higienizar as mãos com frequência, manter o distanciamento social de 1,5M e usar máscaras faciais para a proteção das vias respiratórias devem continuar sendo parte da nossa rotina.


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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