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Variante Ômicron da Covid-19 – Saiba Mais

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O final de 2021 foi marcado pela descoberta de novas mutações do novo coronavírus, entre elas a chamada Variante Ômicron. Apontada como sendo uma cepa mais contagiosa do que as anteriores, a nova variante requer atenção principalmente em áreas com baixa cobertura vacinal.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre os sintomas, diferenças, semelhanças, diagnóstico e origem da nova variante Ômicron do coronavírus.

Porque O Número De Novos Casos Voltou A Aumentar Após Quase 2 Anos De Pandemia?

  • Novas variantes
  • Abertura das medidas de isolamento
  • Festas de final de ano
  • Diminuição dos anticorpos após mais de 6 meses de vacina

Porque ocorrem as novas variantes?

Variante Ômicron da Covid-19 - Saiba Mais

 

A variante ômicron, possui grande quantidade de variedade de mutações especialmente na espícula

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Quando comparada às outras versões do coronavírus, a ômicron se replica com muita rapidez nas células do nariz, assim existe uma maior concentração de vírus no nariz e garganta comparada às outras variantes. 

Ela também consegue utilizar outros caminhos moleculares para invadir o organismo.

O que é Covid Incidental?

A “covid incidental” é um termo que membros da equipe de saúde e cientistas do Reino Unido têm usado para designar os casos daqueles que vão ao hospital por uma doença diferente da provocada pelo coronavírus, mas que, ali, descobrem que também estão com o vírus.

Ou seja, pacientes que estão supostamente no hospital “com covid”, mas não “pela covid”.

A ômicron se espalha tão rapidamente que uma porcentagem considerável da população, assintomática ou não, tem o vírus sem saber. Portanto, é possível que a pessoa busque atendimento no hospital, por exemplo, por causa de apendicite, e que, uma vez internada, teste positivo para o coronavírus. Em outros casos, é possível que sejam infectados no próprio hospital.

Esses positivos são incluídos igualmente nos dados diários de infecções e hospitalizações com o vírus.

Dados da semana passada sugerem que um terço dos internados em hospitais na Inglaterra estavam nessa posição.

Isso, argumentam políticos e cientistas, pode estar causando uma imagem distorcida do impacto dessa onda.

Mas isso é um fato bom ou ruim? Isso significa que estamos superestimando a capacidade de infecção dessa nova variante?

Ainda é cedo para tirarmos conclusões. Os especialistas esperam que o cenário fique mais claro com o passar das semanas.

Além disso, a situação pode variar conforme cada país em razão das diferenças demográficas e epidemiológicas.

O VÍRUS

O Que É A Variante Ômicron

Identificada no segundo semestre de 2021 durante a quarta onda de Covid-19 na África do Sul. Isso não significa que esta variante surgiu neste país, e nem que começou a circular naquele momento. significa apenas que aquele pais, fez o ser dever de casa, fazendo sequenciamento genético por amostragem e coseguiu identificar esta nova variante dando o alerta a todo o mundo.

A variante Ômicron é uma mutação do já conhecido Coronavírus, classificada como VOC (Variante de preocupação).

Esse novo tipo de cepa dispõe de 52 mutações diferentes, sendo 32 delas na chamada “proteína S” ou “Spike”, região conhecida por ser a chave para entrar no corpo humano e causar a infecção.

O Que É Uma Mutação

É muito comum falarmos que algum vírus sofreu uma mutação, principalmente durante situações epidemiológicas. Essas mutações, nada mais são do que alterações que um vírus sofre durante um certo período de tempo.

Podemos dizer que essas mutações ocorrem quando o vírus se adapta ao ambiente de exposição para sobreviver. Com a replicação em massa do material genético de um vírus, é provável que, em algum momento, nosso próprio organismo sofra com algum tipo de erro de replicação, transformando assim o vírus em uma mutação.

A Variante Ômicron É Mais Transmissível?

A ômicron é de duas a três vezes mais transmissível que a delta — que, por sua vez, já tinha um poder bem maior de alastramento em comparação com o vírus original, detectado no final de 2019 em Wuhan, na China.

Para se ter uma ideia, só na primeira semana de janeiro de 2022 foram mais de 15 milhões de novos casos em todo o mundo. 

Antes do surgimento da ômicron, o número mais elevado registrado ficou na casa das 5 milhões de infecções em sete dias, lá em abril de 2021.

nos Estados Unidos, por exemplo, o primeiro paciente infectado com essa variante foi identificado no início de dezembro. Em pouco mais de 20 dias, ela já estava presente em 58% de todas as amostras analisadas em laboratórios americanos.

No Brasil, um levantamento do Instituto Todos Pela Saúde com 3,2 mil amostras colhidas de pacientes com covid entre 2 e 8 de janeiro revelou que 98,7% delas traziam a ômicron.

Se Novas Variantes São A Evolução Do Vírus Original, Toda Variante Se Desenvolve Para Ser Menos Grave E Mais Contagiosa?

De Forma alguma.

No caso de uma doença como a Covid-19 na qual uma pessoa infectada já é cqapaz de transmitir o vírus dias antes do inicio dos sintomas, e as complicações ocorrem dias após o inicio dos sintomas, ser mais letal não confere uma desvantagem evolutiva.

Sendo assim, nada impede de alguma futura variante ser mais letal e também, mais transmissível

 

TRANSMISSÃO

Quem Já Teve Covid-19 Pode Se Infectar Novamente?

Sim. Na África do Sul, primeiro pais a identificar esta variantes, Logo nos primeiros dias de dezembro, já haviam sido identificados mais de 35 mil casos de reinfecção neste grupo

Por Quanto Tempo Precisamos Ficar Isolados?

Para os sintomáticos, que no 7º dia de sintoma já esteja há pelo menos 24hs sem febre, pode-se sair do isolamento no 8º dia do início dos sintomas.

Para os sintomáticos, que se mantêm sintomáticos no 7º dia, manter o isolamento por 10 dias e mais pelo menos 48hs sem febre.

Para os assintomáticos, 7 (sete) dias de afastamento em isolamento respiratório domiciliar, contados a partir do dia do resultado do exame positivo

SINTOMAS

A Variante Ômicron É Mais Leve?

Um estudo  realizado na Universidade de Washington em St. Louis, nos EUA. Um grupo de virologistas infectou hamsters com diversas variantes do coronavírus para entender como a doença progredia em cada um deles.

Nos animais que tiveram contato com a ômicron, a concentração de coronavírus nos pulmões era significativamente mais baixa em comparação com os demais roedores infectados.

Isso corrobora o que temos visto na prática, as pessoas infectadas nessa nova onda apresentaram um risco reduzido de complicações e, mesmo entre aqueles que precisaram ser internados, o número de dias no hospital foi menor.

Apesar de aparentemente causar quadros menos graves comparados à variante Delta, a Ômicron está longe de ser considerada leve.

Assim como as variantes anteriores, a ômicron está hospitalizando e matando pessoas. 

Na verdade, o tsunami de casos é tão grande e rápido que está sobrecarregando os sistemas de saúde em todo o mundo.

Os sintomas Na Variante Ômicron Começam Imediatamente Após O Contato?

Com as primeiras variantes do coronavírus, os sintomas geralmente apareciam cinco ou seis dias após a infecção. 

Com a variante delta, apareciam geralmente em quatro dias. 

Conforme o que se sabe até agora, com a ômicron, o período de incubação é de dois a três dias..

Quais Os Sintomas Mais Comuns Da Ômicron Em Relação A Outras Variantes?

  • Febre
  • Tosse
  • Cansaço
  • Perda de paladar ou olfato
  • Dor de garganta
  • Dor de cabeça
  • Dor no corpo
  • Diarreia
  • Irritação na pele ou nos olhos
  • Diarreia, vómitos,
  • Espirros e coriza
  • Febre alta

Qual O Tempo De Isolamento Vigente?

De forma geral, o período de isolamento é de 10 dias a partir do inicio dos sintomas para pessoas sintomáticas desde que já tenham pelo menos 2 dias sem febre.

Para casos mais leves ou assintomáticos, as pessoas podem sair do isolamento 7 dias após o inicio dos sintomas, ou do primeiro exame positivo, desde que já esteja sem febre há pelo menos 2 dias e assintomáticos há pelo menos 24 horas

Como Diferenciar a Variante Ômicron Da Influenza?

A Influenza H3N2 que atualmente está em circulação no Brasil costuma iniciar os seus sintomas com febre muito alta, ao contrario do Covid-19 que em geral os primeiros sintomas são febre mais leve ou mesmo sem febre.

No entanto, não é possivel dizer coim certeza pelo sintomas que se trata dessa ou daquela variante ou mesmo se trata-se da covid-19, influenza ou outro tipo de virus.

DIAGNÓSTICO

Variante Ômicron da Covid-19 - Saiba Mais

Quais São Os Exames Disponíveis Capazes De Diagnosticar Essa Nova Variante?

  • RT – PCR SARS CoV 2

    – é o mais confiável, chamado de “padrão ouro”. 

Feito a partir do swab nasal e oral — em que uma haste flexível com algodão na ponta é esfregada no fundo do nariz e da boca para coletar uma amostra do paciente — esse exame consegue detectar a presença do material genético do coronavírus.

Deve ser coletado preferencialmente entre o 3º e 7º dia de sintoma – maximo 10 dias. 

É mais caro, demora mais de 1 dia (em média 3 dias), precisa-se de profissionais qualificados para a coleta.

  • PCR-Lamp.

Detecta RNA da saliva, é menos sensível, mas uma opção se o RT PCR não estiver disponível. 

  • Painel viral

– Teste dedecta o material genético de vários vírus respiratórios, incluindo influenza A e B

Interessante quando não se tem historico de contato com pessoa com diagnóstico confirmado de covid-19 

  • Exames de antígeno

São testes rápidos, feito a partir do swab nasal e oral, que coleta o material no fundo da boca e do nariz. 

São menos sensíveis e menos específicos. A taxa de falsos negativos — quando o exame diz que a pessoa não está com covid, mas, na verdade, ela tem a doença — é um pouco mais alta nos testes de antígeno. 

Devem ser realizados após 3 dias do início dos sintomas.  para aumentar a sensibilidade pode-se fazer coletas seriadas. 

O preço é mais baixo e o resultado é mais rápido, em média 30 minutos. Esses exames dão um suporte importante para o diagnóstico precoce e rápido, capaz de interromper as cadeias de transmissão do vírus na comunidade

  • Auto-testes

– São testes de antígenos que podem ser feitos em casa pela própria pessoa.

Ele poderia facilitar o acesso ao diagnóstico ajudando a reduzir a cadeia de transmissão. 

No entanto seus resultados devem ser avaliados com muito cuidado,  deve-se ter bem claro que o teste negativo não exclui o diagnóstico e não pode ser tratado como um alvará para a saída do isolamento

No Brasil e que a disponibilidade dos autotestes precisaria estar vinculada a “políticas públicas com propósitos claramente definidos, associado ao atendimento e apoio clínico adequados e, conforme o caso, rastreamento de contatos para quebrar a cadeia de transmissão

Se o indivíduo faz um teste de antígeno logo ao sentir os primeiros sintomas e o resultado for negativo, isso não exclui totalmente a possibilidade de um diagnóstico de covid posteriormente

E Os Testes Sorológicos, São Importantes Para O Diagnóstico?

Os teste sorológico identificam apenas contato previo com o vírus ou vacina. não serve para fazer diagnóstico de doença nem de resposta vacinal

Quando Devemos Repetir Os Testes De PCR ?

Os testes tipo PCR identifica partes do material genético do vírus.

Não significa que este virus está inteiro e muito menosque ainda está ativo, ou seja infectante.

Além disso o organismo pode levar vartias semanas para eliminar todo este material genético e nao significa que ainda esta doente e nem que esta transmitindo

Como se não bastas, a eliminação do vírus no corpo oscila. significa que o teste de PCR pode dar negatuvo uns dias e logo após voltar a positivar e isso não siginifxa que a pessoa se reinfectou, nem que ianda está transmitindo.

os tests tipo PCR servem apenas para confirmar o diagnóstico em caso de contato recente ou sintomqas sugestivos.

  • Não servem para avaliar contagio
  • Não servem para liberar pessoas do isolamento
  • Não servem para identificar gravidade de doença

Não se deve repetir exames de PCR para liberar as pessoas do isolamento

Quando Realizar Os Testes De Covid-19

  • Quando se tem sintomas sugestivos de Covid-19
  • Quando você teve contato próximo com alguém que está com suspeita ou já recebeu o diagnóstico de covid.

O Que Fazer Antes E Após A Realização Do Exame?

Se você tem sintomas sugestivos de covid ou esteve em contato com alguém com diagnóstico confirmado nos últimos 10 dias, FIQUE EM CASA, mesmo que não tenha sintomas, pois você ainda pode estar no período de janela imunológica e ao evitar o contato com outras pessoas, você diminui o risco de passar o vírus adiante e criar novas cadeias de transmissão entre seus contatos próximos.

Após o exame, as recomendações sobre o que fazer vão depender muito do resultado:

RESULTADO NEGATIVO:

É Possível retomar as atividades, seguindo os cuidados básicos, como usar máscaras, evitar aglomerações e tomar a vacina (caso ainda não tenha completado o esquema de duas ou três doses).

Mas lembre-se que é preciso sempre ponderar esse resultado, especialmente se você tiver feito o teste de antígeno, em que o risco de um falso negativo é mais alto.

Esse cuidado deve ser ainda maior se os sintomas sugestivos de infecções respiratórias continuarem. Além do risco de falso negativo, existe ainda a probabilidade de você estar com gripe, outra doença que está em alta em algumas regiões do Brasil e também pode ser bem grave.

Em alguns casos, pode ser necessário repetir o exame alguns dias depois, seguindo a orientação de um profissional de saúde.

RESULTADO POSITIVO:

Resultado  positivo (significa que você está ou esteve recente com covid).

Neste caso, é preciso lançar mão de outras medidas que protegem sua própria saúde e a de todo mundo ao redor:

  • Manter isolamento domiciliar
  • Avisar os contatos próximos até 14 dias anteriores
  • Monitorar os sintomas e oxigenação,
  • Repousar
  • Caprichar na hidratação
  • Buscar um hospital se os incômodos piorarem.
  • Caso você tenha filhos ou seja o tutor de uma criança ou um adolescente que está com covid, avise a escola (se ele estiver frequentando as aulas presenciais) para que o restante da turma, os professores e os funcionários também estejam cientes e se cuidem.

COMPLICAÇÕES

Variante Ômicron da Covid-19 - Saiba Mais

Quando Procurar Atendimento Médico ?

Mesmo agora, Covid-19 não é apenas “uma gripezinha“.

Por mais que você esteja vacinado e os seus sintomas sejam leves, o ideal é ter um acompanhamento médico durante este processo, mesmo que a distância. Especialmente se você for de grupo de risco.

Isso não significa procurar o pronto atendimento dos hospitais assim que se têm o diagnóstico.

Isso deve ser feito idealmente apenas mediante sinais e sintomas de alerta.

O acompanhamento médico na Covid-19 deve ser feito de forma ambulatorial, ou seja, em consultorio, presencial ou On-line por Telemedicina.

O seu médico saberá avaliar especificamente para o seu caso os maiores riscos, assim como te ajudar a identificar sinais de alerta que leve à necessidade de ir ao pronto socorro no momento certo, caso seja necessário.

Além disso, existem exames que devem ser realizados dependendo de cada caso em diferentes momentos, independente da gravidade dos sintomas e que podem indicar condutas específicas a serem tomadas mesmo em casa e que podem prevenir complicações sérias.

Quando procurar o Pronto socorro?

  • Vômitos que não respondam a medicamentos e que impossibilitem a hidratação
  • Sinais de desidratação
  • Prostração/sonolência/Letargia
  • Confusão mental 
  • Sangue nas fezes
  • Febre acima de 39º graus persistentemente ou de difícil controle
  • Queda na oxigenação perifpérica abaixo de 94%

Como Prevenir o Contágio

Além de continuar seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde, como higienizar frequentemente as mãos, utilizar máscaras de proteção facial e manter o distanciamento social, é imprescindível que o indivíduo tome as doses regulares e de reforço da vacina contra o novo coronavírus.

Com a imunização em dia, a gravidade da contaminação pode cair drasticamente. É importante ressaltar que tomar a vacina não quer dizer que a pessoa nunca vai pegar o vírus, mas sim que seu sistema imunológico está preparado para combater a infecção, tornando os sintomas mais brandos e o quadro menos grave.

Apesar de toda atenção em volta dessa nova variante, seus efeitos até o presente momento são mais severos apenas em locais onde há baixa cobertura vacinal. O monitoramento principalmente nos primeiros meses de 2022 deverá ser decisivo para sabermos o futuro da pandemia, especialmente no Brasil.

VACINAS

Vacinas são muito mais que uma medida de proteção individual. São uma medida de prevenção COLETIVA.

Variante Ômicron da Covid-19 - Saiba Mais

As vacinas atuais protegem contra as novas variantes?

As evidências atuais indicam que pode haver alguma perda de eficácia a depender da variante e da vacina, sobretudo com esquemas incompletos. No entanto, as vacinas continuam cumprindo seu principal papel: mesmo com aumento de casos por novas variantes, a maioria dos pacientes graves e internados são pessoas que não se vacinaram. 

Dados recentes dos EUA revelam que pessoas não vacinadas têm um risco 17 vezes maior de hospitalização e um risco 20 vezes maior de morrer por covid em comparação com quem foi vacinado

O objetivo da primeira geração de imunizantes contra a covid nunca foi prevenir a infecção pelo coronavírus, mas, sim, evitar que o quadro evoluísse para as formas mais graves da doença.

Mesmo que o vírus consiga se replicar no sistema respiratório da pessoa vacinada que entra em contato com o vírus, Ele não consegue progredir no organismo porque, após algum tempo, as células de memória do sistema imunológico são ativadas e elas acionam o mecanismo de defesa que ajuda a evitar as complicações

Porque pessoas vacinadas seguem ficando doentes?

Não podemos nos esquecer de que a vacina existe não para acabar com 100% dos casos de doença e sim para evitar casos graves.

Nisso já é indiscutível sua eficácia.

No entanto, por mais que se diminuia os casos graves eles ainda podem ocorrer.

Qual a importância da dose de reforço?

Com o passar do tempo após a vacinação, há uma queda natural dos anticorpos neutralizantes. Quando eles baixam, o vírus invade as vias aéreas superiores mais facilmente

Uma pesquisa realizada no Imperial College  estimou que a efetividade do imunizante contra a infecção sintomática pela nova variante despenca para 0 a 20% em quem tomou as duas doses de AstraZeneca.

Mas o mesmo trabalho também traz uma boa notícia: após uma terceira dose, esse nível de proteção volta a subir consideravelmente. O reforço vacinal eleva a proteção para 55 a 80% nesses indivíduos.

Outro trabalho realizado no Reino Unido traz uma análise feita na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e mostra que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.

 

Quem Já Teve Covid-19 Ainda Assim Precisa Se Vacinar?

Sim. A partir de 30 dias após o início dos sintomas. 

 

Quanto Tempo Após A Vacina Posso Fazer O Teste De Sorologia Para Ver Se Respondi À Vacina?

Os testes sorológicos não são recomendados para esse fim porque não permitem uma conclusão inequívoca sobre a resposta à vacina. Isso ocorre por alguns motivos:

  • Não se sabe o nível de anticorpos necessários (correlato de proteção) para prevenir a Covid-19, portanto o resultado positivo não significa necessariamente que a pessoa está protegida.
  • O resultado negativo pode refletir a baixa sensibilidade do exame (falso negativo). Pessoas protegidas pela vacina podem testar negativo.
  • As vacinas contra Covid-19 têm como alvo a produção de anticorpos contra a proteína S do SARS-CoV-2, responsável pela ligação com nossas células e a consequente infecção – esses anticorpos é que seriam os marcadores de proteção a serem investigados. Os testes atuais podem verificar tanto o nível desses anticorpos quanto de anticorpos contra outro componente do vírus, a proteína do nucleocapsídeo (N). Como nem sempre essa informação consta no laudo, pode haver equívocos de interpretação.
  • Mesmo que o resultado seja positivo para anticorpos contra a proteína S, pode não ser possível distinguir se foi resposta imunológica pela vacina ou se foi fruto de infecção prévia pelo vírus.

É Seguro Vacinar Crianças Contra a Covid-19 ?

TODAS  as vacinas utilizadas no Brasil são comprovadamente eficientes e seguras. 

Os resultados dos estudos que provaram a segurança da vacina contra a Covid-19 em crianças foram aprovados por agências regulatórias de diversos países. Estas vacinas não são experimentais.

A vacinação das crianças contra  Covid-19, não apenas é segura como é imprecindível.

Mesmo que em proporções menores, crianças também podem ter complicações sérias realcionadas à Covid-19

Além disso, vacinar as crianças também é uma forma de proteger todos os adultos, especialmente idosos e pessoas com imunidade baixa, que mesmo tomando a vacina, possuem uma resposta vacinal naturalmente menor.

Quais As Vacinas que estão Liberadas para as Crianças?

A primeira vacina a ser comprovadamente segura para crianças foi a vacina da Pfizer, amplamente utilizada nos estados Unidos.

No dia 20 de Janeiro de 2022, a  Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, o uso emergencial da CoronaVac para vacinação de crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos não imunocomprometidos.

Esta decisão científica foi baseada em estudos clínicos de fase I e II, dados preliminares dos estudos de eficácia, segurança e imunogenicidade (fase III) realizados com 14 mil crianças em cinco diferentes países, e de estudos de efetividade (fase IV) realizados com milhões de crianças no Chile.

Foram realizadas ainda reuniões técnicas com o laboratório Sinovac (China), com representantes do Ministério da Saúde do Chile e com pesquisadores responsáveis pela condução dos estudos de efetividade (fase IV) naquele país.

Teremos Que Vacinar Toda A População A Cada 6 Meses?

  • Quanto menor a velocidade de novos casos, menor a velocidade de replicação e menos velocidade de criação de novas variantes
  • Se bem é verdade que as taxas de anticorpos circulando no sangue podem cair com o tempo também existem anticorpos de memória que ficam guardados e quando necessário podem ser facilmente acessados. 
  • Otimizar recursos em um mundo com insumos limitados. O mundo está todo conectado. Qualquer lugar no mundo onde não haja uma ampla vacinação da população, existe um santuário de refúgio para o vírus e criadouro de novas variantes que podem surgir lá e ganhar o mundo.

Nós nem mesmo conseguimos vacinar todos na África com uma dose, então certamente não vamos chegar a um ponto em que a quarta dose para todos seja viável, pelo menos por enquanto.

 

=> Nós precisaremos avaliar estratégias de reforços para grupos mais vulneráveis e acompanhar como se comportar os novos casos entre as diferentes populações.

 

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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