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Sífilis Cardiovascular – O Perigo de não Tratar a Sífilis nos Sintomas Iniciais

Sífilis Cardiovascular - O Perigo de não Tratar a Sífilis nos Sintomas Iniciais
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Sífilis Cardiovascular – O Perigo de não Tratar a Sífilis nos Sintomas Iniciais – Engana-se quem pensa que os sintomas relacionados à sífilis podem localizar-se apenas na região genital, acompanhados de febre, dores musculares, de cabeça, garganta e erupções pela pele.

É preciso atentar-se e principalmente entender a gravidade dessa infecção sexualemte transimissível que pode causar além dos seus problemas característicos um alto comprometimento cardíaco. Continue a leitura deste artigo para saber mais sobre a chamada Sífilis Cardiovascular.

O Que É Sífilis?

A sífilis tem afetado cerca de 160 mil pessoas anualmente. Apesar de ser uma infecção sexualmente transmissível, também pode ocorrer por meio da transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto, acidentes cortantes ou perfurantes, transfusão de sangue e derivados ou pelo contato direto com úlceras sifilíticas.

Causada pela bactéria Treponema Pallidum, a condição pode ser confundida com outras doenças em suas diversas fases. Além disso, pode despertar sintomas totalmente inespecíficos.

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Ser infectado por essa bactéria também abre as portas para possíveis condições como inflamações e danos às válvulas e artérias do coração, bem como o surgimento de aneurismas caso não seja descoberta a tempo ou tratada de forma correta, dando origem a sífilis cardiovascular.

Sífilis Cardiovascular - O Perigo de não Tratar a Sífilis nos Sintomas Iniciais

O Que É Sífilis Cardiovascular?

O primeiro sintoma após o contágio da sífilis é o aparecimento de uma ferida localizada principalmente na região genital (Sífilis Primária). Assim que notada, o médico deve ser procurado para definir um diagnóstico preciso e evitar a evolução da indecção.

A sífilis cardiovascular (terciária) costuma se manifestar de 20 a 30 anos após a infecção inicial. Quando não tratada adequadamente, o vírus continua a circular pelo organismo atingindo o sistema cardiovascular do paciente.

Cerca de 80% dos casos de óbito registrados associados a sífilis cardiovascular, decorrem da ruptura de uma aneurisma sacular que não foi descoberto a tempo ou tratado corretamente por meio da intervenção cirúrgica.

Os principais sintomas citados são uma sensação de incômodo e dor nas regiões torácicas e das costas, provocadas por um possível aneurisma da artéria aorta ascendente ou descendente, que apresenta risco de ruptura.

Cansaço e sensação de falta de ar, também podem ser outros sintomas quando a sífilis acomete a válvula aórtica. Neste caso, ocorre um refluxo sanguíneo, que volta para dentro do coração e causa uma sobrecarga, provocando a sensação citadas acima.

Como Tratar a Sífilis Cardiovascular?

Assim como nas outras fases da doença, o tratamento para a sífilis deve ser realizado a base de antibióticos como a penicilina por exemplo. No entanto no caso da Sífilis vascular é válido acrescentar o acompanhamento de um médico cardiologista especializado durante o período de tratamento.

A forma mais eficaz de prevenir o contágio da sífilis é utilizar preservativos durante a relação sexual, tanto na penetração, quanto na atividade oral. Manter os exames em dia pode ajudar a detectar doenças ainda em seus estágios iniciais, facilitando o tratamento e aumentando as chances de recuperação.

Ao menor sintoma de sífilis, procure um médico infectologista de sua confiança. Ele poderá confirmar – ou não – a suspeita da infecção e intervir da melhor maneira para o seu quadro específico.


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


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