
O que torna o ambiente hospitalar propício para a disseminação de infecções é a grande concentração de micro-organismos de todos os tipos, a grande concentração de bactérias resistentes a antibióticos, a grande concentração de pessoas imunodeprimidas (com imunidade baixa) e muitos pacientes com dispositivos que facilitam a entrada de micro-organismos no corpo.
Bactérias Resistentes
Contudo, as precauções de isolamento, geralmente úteis nos hospitais, não são necessárias quando o paciente retorna ao convívio com sua família. Assista a este vídeo e compreenda melhor o assunto.
As superbactérias
As bactérias gram negativas, em especial, têm a habilidade não apenas de passar a resistência desenvolvida para seus descendentes, mas para outras bactérias próximas.
O fato é que não estamos conseguindo desenvolver novos antibióticos tão rápido quanto as bactérias conseguem desenvolver mecanismos de resistência. Além disso, o desenvolvimento de uma nova droga é caro e arriscado.
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Fatores que aumentam o número de bactérias resistentes:
- Ansiedade do médico e paciente em querer resolver os sintomas rapidamente e acabam usando antibióticos para “tratar” infecções virais
- Cultura do paciente em que se o médico não deu um antibiótico, “não resolveu o problema”
- Pronto socorros abarrotados nos quais os médicos precisam atender um número absurdo de pacientes ao longo de um plantão e não possuem tempo suficiente para avaliar e/ou orientar adequadamente o paciente sobre os seus sintomas e possíveis diagnósticos (fazer a receita de um antibiótico é mais rápido que explicar ao paciente porque ele não precisa deste remédio naquele momento)
- A ideia de muitos médicos que “ em time que está ganhando não se mexe” ao não trocar um antibiótico que mata vários tipos de bactérias por um mais específico, mesmo depois de identificado o agente causador da infecção
- Cirurgiões que demoram a indicar a cirurgia, mantendo o foco infeccioso enquanto tentam resolver “apenas com o antibiótico“, arrastando a infecção e selecionando bacterias multi resistentes
- Lentidão na comunicação do laboratório com os médicos que não avisam o tipo de bactéria que está sendo isolado
- Pouca adesão a adequada higienização das mãos por parte dos profissionais que atendem os pacientes internados nos hospitais, propagando a colonização de bactérias multirresistentes entre os pacientes
- Uso de bactericidas em produtos comuns de higiene pessoal, agricultura e criação de animais, aumentando a exposição das bactérias aos antibióticos e consequentemente aumentando as chances de desenvolvimento de resistência.
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Tratei uma infecção de urina causada pela KLEBSIELLA PNEUMONIAE com o antibiótico Quinoflox. Fiz o exame de urina novamente e apareceu ela novamente. O único sintoma que sinto é a urina fétida demais. Estou com medo de ser a KPC. O único contato recente que tive com hospital foi na emergência por conta de uma infecção alimentar. Será que algum antibiótico vai curar isso? Devo me preocupar?
Obrigada.
sugiro que procure um médico infectologista para avaliar a indicação de tratamento e o perfil de sensibilidade dessa bactéria.
No exame de urina acusou a bactéria klebsiella.O contato com hospital foi há dois anos atrás numa cirurgia de prótese de joelho que transcorreu sem infecção e não foi detectada nenhuma bactéria .Ela pode ter ficado incubada e por baixa imunidade aparecido tanto tempo depois? Preocupação com a família ,medo de contaminar as pessoas está me deixando preocupada.
Infecção por esta bactéria, não necessariamente significa infecção hospitalar. Não tem porque se preocupar com transmissão a familiares.