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Máscaras N95 ou PFF2 Devem Ser Usadas pela População Geral?

máscaras n95 e pff2
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Máscaras N95 ou PFF2 Devem Ser Usadas pela População Geral? Com as novas variantes do coronavírus nesta segunda onda, muito tem se falado na eficácia das máscara que usamos hoje. Mas existe mesmo a necessidade do uso das máscara N95 ou PFF2 pela população em geral?

Máscaras N95 ou PFF2

1- QUAL É O NOME CERTO PARA ESSE MODELO DE MÁSCARA? N95 OU PFF2?

Estas duas siglas se referem a um mesmo tipo de máscara.

Máscaras são respiradores usados para filtração de partículas. Os respiradores estão sujeitos a vários tipos de especificações que definem o seu desempenho.

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Existem no mundo vários órgãos regulatórios que definem estas especificações.

O PFF é uma sigla brasileira que significa peças faciais filtrantes. E a N95 é uma sigla dos Estados Unidos.

Elas fazem referência ao tipo de filtro, N95 é uma certificação americana e PFF2 é uma certificação brasileira.  É esperado que os respiradores certificados que atendam a essas normas tenham desempenho semelhantes entre si.

 

2- POR QUE ESSE MODELO VEM SENDO O MAIS INDICADO? ELE PROTEGE MAIS QUE AS OUTRAS?

Esse modelo é indicado para proteção contra aerossois.

Aerossois são partículas muito pequenas que ficam suspensas no ar.

Este modelo de máscara é principalmente indicado para profissionais de saúde que atendem pacientes em locais que existam procedimentos que possam gerar este tamanho de partícula, como:

  • Pacientes em tratamento com nebulizações;
  • Aspirações de secreção respiratória;
  • Ou mesmo intubações (procedimentos feitos para permitir que o doente respire por aparelhos).

A principal forma de transmissão do coronavírus fora desses ambientes é por gotículas, que são partículas bem maiores e mais pesadas e que não ficam suspensas no ar.

É bem verdade que já foi encontrado partículas do coronavírus suspensas (em formato de aerossois) em locais públicos fechados com grande aglomeração de pessoas.

Mas se formos considerar a necessidade do uso dessas máscaras para proteção nesse tipo de ambiente, deveríamos considerar também o uso de aventais, toucas e face shields (protetores de rosto) que é o que os profissionais de saúde usam nestas situações.

Por outro lado, numa situação de insumos limitados, precisamos trabalhar com o racional dos mesmos. Se a população geral começar a usar esse tipo de equipamento de forma indiscriminada, pode faltar para quem realmente precisa. O que seria verdadeiramente catastrófico.

O Uso Racional de Insumos Passa Também por Fazer o Uso Correto do Recurso Adequado

Uma máscara simples cirúrgica ou mesmo uma de tecido com 3 camadas trocadas no máximo a cada 2 horas (ou menos se estiver molhada, suja, amassada ou não íntegra), o afastamento físico das pessoas e a higienização das mãos seguem sendo tão eficaz para as novas variantes do coronavírus quanto eram para as cepas iniciais.

Vale lembrar que uma máscara precisa, antes de mais nada, proteger e não combinar com a roupa ou com os acessórios.

As máscara N95/PFF2 são descartáveis e não podem ser lavadas ou reaproveitadas. Porém, possuem um tempo de vida útil muito maior que as demais (até 2 semanas, enquanto a simples é de até 2 horas). Desde que não estejam molhadas ou percam sua integridade. Então se, por exemplo, alguém espirrar em cima da máscara N 95 que você estiver usando, ou se ela molhar por qualquer motivo, até mesmo pelo seu suor, ela precisa ser trocada.

As máscara N95/PPF2 também possuem uma vedação maior, o que pode incomodar mais o usuário. Se isso acabar levando à necessidade de tocar a máscara com as mãos para ajuste da mesma, sua maior eficácia também já estará comprometida.

Mais Informações sobre Máscaras N95 ou PFF2 na Internet:

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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