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Recuperação do Coronavírus – Como o Corpo Combate o Vírus

Recuperação do Coronavírus
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Recuperação do Coronavírus. O coronavírus certamente é assustador, mas apesar dos relatórios constantes sobre o total de casos e do crescente número de mortes, a realidade é que a maioria das pessoas que contraem COVID-19 sobrevive a ela. Assim como o número de casos cresce, também cresce outro número: aqueles que se recuperaram.

Mas se recuperar da COVID-19 é mais complicado do que simplesmente se sentir melhor. Continue a leitura e compreenda como o seu organismo combate e se recupera da infecção.

Saiba Mais sobre a Recuperação do Coronavírus

Como Seu Corpo Combate a COVID-19

Assim que uma pessoa é exposta ao coronavírus, o corpo começa a produzir proteínas chamadas anticorpos para combater a infecção. Conforme esses anticorpos começam a conter o vírus com sucesso e impedem sua replicação no corpo, os sintomas geralmente começam a diminuir e você começa a se sentir melhor. Se tudo correr bem, seu sistema imunológico destruirá completamente todos os vírus em seu sistema.

Uma pessoa que foi infectada e sobreviveu a um vírus sem efeitos de longo prazo para sua saúde “se recuperou”.

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Em média, uma pessoa infectada com SARS-CoV-2 fica doente por cerca de sete dias a partir do início dos sintomas. Mesmo após o desaparecimento dos sintomas, ainda pode haver pequenas quantidades do vírus no organismo do paciente, que precisa permanecer isolado por mais três dias para garantir que tenha se recuperado completamente e não possa mais transmitir a infecção a outras pessoas.

O Papel do Sistema Imunológico

Em geral, depois de se recuperar de uma infecção viral, seu corpo manterá células chamadas linfócitos em seu sistema. Essas células “lembram” os vírus com os quais tiveram contato anteriormente e podem reagir rapidamente para combatê-los novamente.

Se você for exposto a um vírus com o qual já teve contato, seus anticorpos provavelmente irão conter o vírus antes que ele comece a causar sintomas. Você se torna imune. Este é o princípio de muitas vacinas.

Para muitos vírus, no entanto, a imunidade pode diminuir com o tempo, deixando você suscetível ao vírus no futuro. É por isso que algumas vacinas possuem doses de reforço – para estimular seu sistema imunológico a produzir mais anticorpos e células de memória.

Como o coronavírus é novo, os cientistas ainda não sabem se as pessoas que se recuperam da COVID-19 são imunes a futuras infecções do vírus.

Os médicos estão encontrando anticorpos em pacientes doentes e recuperados, o que indica o desenvolvimento de imunidade. Mas permanece a questão de quanto tempo essa imunidade vai durar.

Outros coronavírus, como SARS e MERS, produzem uma resposta imunológica que protegerá uma pessoa pelo menos por um curto período de tempo. Pode ser que o mesmo se aplica ao SARS-CoV-2, mas a pesquisa ainda não concluiu se é isso que acontece, definitivamente.

Critérios que Definem a Recuperação da Covid-19

Este é um vírus perigoso, portanto, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estão sendo extremamente cuidadosos ao decidir o que significa se recuperar da COVID-19. Os critérios médicos e de teste devem ser atendidos antes que uma pessoa seja oficialmente declarada recuperada.

Do ponto de vista médico, a pessoa deve estar sem febre e sem medicamentos para reduzir a febre por três dias consecutivos. E deve mostrar uma melhora em seus outros sintomas, incluindo redução da tosse e falta de ar, além de ter passado pelo menos sete dias desde o início dos sintomas.

Além desses requisitos, as diretrizes do CDC dizem que uma pessoa deve testar negativo para o coronavírus duas vezes, com os testes feitos com pelo menos 24 horas de intervalo.

Só então a pessoa é oficialmente considerada.

Conforme as pessoas que já se recuperaram são testadas, o aparecimento de novas infecções ajudará os pesquisadores a aprender quanto tempo pode durar a imunidade.

Referência: Centers for Disease Control and Prevention – CDC


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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