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Neurossífilis – Saiba Mais sobre a Sífilis no Sistema Nervoso Central

Neurossífilis
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Neurossífilis – A sífilis é uma condição muito conhecida por afetar principalmente a região íntima de uma pessoa. No entanto, quando não tratada corretamente esse tipo de doença pode acabar atingindo qualquer órgão de nosso corpo, como os olhos e até mesmo o sistema nervoso central podendo levar a graves consequências e sequelas.

A chamada neurossífilis é uma complicação pouco conhecida dos quadros de sífilis onde a bactéria responsável pela infecção atinge o cérebro, as meninges e a medula espinhal. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a neurossífilis.

Neurossífilis O Que É

A neurossífilis nada mais é do que uma complicação causada pela Sífilis, uma doença sexualmente transmissível ocasionada pela bactéria Treponema Pallidum.

Geralmente encontrada em pacientes que convivem com quadros de sífilis há muito tempo, a neurossífilis pode desencadear alguns sintomas e sinais de leves a graves que não necessariamente estão diretamente associados a esse tipo de infecção.

Os Sintomas da Neurossífilis

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Por afetar áreas como o cérebro, as meninges e a medula espinhal, a maioria dos sintomas de uma neurossífilis está associada a falhas do sistema nervoso central. Os principais sinais que um paciente infectado pode perceber são:

  • Falhas na memória;
  • Demência;
  • Distúrbios de visão podendo chegar à perda de visão (cegueira);
  • Rigidez na nuca;
  • Irritabilidade,
  • Dores de cabeça;
  • Alterações no andar;
  • Depressão;
  • Confusão mental;
  • Tremores;
  • Quadros de paralisia;
  • Fraqueza súbita;
  • Dificuldade de concentração;
  • Dormência nos membros inferiores;
  • Alteração nos fluxos nervosos;
  • Quadros de incontinência urinária;
  • Pupilas não responsivas à luz.

Como Diagnosticar a Neurossífilis

Por ter sintomas parecidos com outras condições e doenças neurológicas, a neurossífilis é considerada como uma doença de difícil diagnóstico. No entanto, existem alguns exames específicos que podem ajudar na hora de identificar esse tipo de infecção.

A análise de líquor por exemplo é uma os meios de descobrir algum tipo de alteração sugestiva de neurossífilis. Esse exame é realizado a partir da punção lombar onde o líquor cefalorraquidiano, também conhecido como LCR é retirado da coluna vertebral do paciente.

Além disso, alguns exames como as tomografias computadorizadas, ressonâncias magnéticas e angiografias cerebrais podem ajudar na identificação e avaliação de possíveis alterações cerebrais.

Já os exames sorológicos de sangue como o FTA-ABS e o VDRL ajudam o médico responsável pelo caso a identificar anticorpos que são frequentemente relacionados a quadros de sífilis.

Tratando a Neurossífilis

Após a confirmação do quadro com a ajuda dos exames citados acima, seu médico passará as medidas necessárias para o tratamento da condição. É comum que o processo terapêutico seja realizado em ambiente hospitalar, onde o paciente precisará tomar injeções intravenosas diárias contendo doses de antibióticos por no mínimo 10 dias.

Passado esse período, com o esquema de medicação concluído, haverá uma avaliação realizada por meio da coleta de sangue ao terceiro e sexto mês, após a alta hospitalar, bem como a cada 1 vez ao ano durante o período de três anos para confirmar a cura da infecção.

Prevenindo a Neurossífilis

Por ser uma infecção que causa graves consequências para a saúde do paciente em modo geral, a neurosífilis deve ser prevenida por meio do tratamento correto dos quadros de sífilis. Por outro lado, a prevenção da sífilis também é uma forma de se proteger da neurossífilis, com isso, o uso de preservativos em toda e qualquer relação sexual é indispensável.

Se você deseja saber mais sobre a sífilis, seus sintomas, meios de tratamento e prevenção, continue navegando pelo nosso blog, ou clique aqui.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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