Resistência de gonococo no Rio de Janeiro

Resistência de gonococo no Rio de Janeiro

Publicado: 22/09/2017

Atualizado: 14/11/2017


Resistência de gonococo no Rio de Janeiro

Um problema de saúde pública:

Dos 357 milhões de novos casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) em pessoas entre 15-49 anos reportados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2012, 78 milhões foram casos de gonorreia.

A resistência do gonococo a antibióticos habitualmente usados para o seu tratamento empírico vem aumentando nos últimos anos.

O aumento da resistência é tão preocupante, que a OMS já orienta tratamento para a gonorreia com 2 medicações juntas: Ceftriaxone e Azitromicina.

O uso rotineiro da Ceftriaxone no Brasil em sí, já é um problema por ser um antibiótico disponível apenas pela via endovenosa.

Dados da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontam para este mesmo problema entre as bactérias no Brasil.

Resistência de gonococo no Rio de Janeiro – Como o trabalho foi feito?

O estudo foi feito junto ao Centers for Diseases Control and Prevention (CDC) e mostrou uma sensibilidade reduzida das cepas a alguns antibióticos.

Este estudo sequenciou geneticamente 116 amostras de  Neisseria gonorrhoeae entre 2006 e 2015.

Resistência de gonococo no Rio de Janeiro – Resultados:

Foram encontrados:

  • Taxas de resistência a penicilina, tetraciclina e ciprofloxacino acima de 40% desde 2006.
  • Mecanismos diferentes de resistência à Azitromicina ou com necessidade de doses maiores.
  • As pesquisas também mostraram uma resistência incipiente à Ceftriaxone.

Resistência de gonococo no Rio de Janeiro – Qual a importância disso?

Geralmente os quadros sugestivos de gonorreia são tratados sem a devida confirmação diagnóstica.

 

Fonte:

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