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Quais São os Tipos de Teste de HIV?

Tipos de Teste de HIV
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Teste de HIV. Conhecido por ser uma condição incurável até o presente momento, o HIV já fez mais de 36 milhões de vítimas fatais desde o início de sua descoberta. No ano de 2020, estima-se que de 30,2 a 45,1 milhões de pessoas estavam convivendo com o vírus no organismo.

No entanto, como muitos portadores de HIV não realizam testes para terem ciência do diagnóstico, o número de pessoas infectadas pode ser ainda maior. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre quais são os tipos de teste de HIV disponíveis no mercado para diagnosticar – ou não – a condição.

O HIV

Conhecido popularmente como HIV, o vírus da imunodeficiência humana é uma infecção sexualmente transmissível responsável por atacar diretamente o sistema imunológico e provocar diversas alterações no estado de saúde do paciente infectado.

Além da transmissão sexual, a doença pode ser contraída por meio do contato direto com sangue contaminado, reaproveitamento de agulhas já utilizadas e também passada de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.

Teste de HIV

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Apesar de ainda não ter uma cura, o tratamento do HIV pode prolongar e melhorar a qualidade de vida do paciente. Por isso, obter um diagnóstico é a melhor maneira de enfrentar a condição.

O teste de HIV é um simples exame de análise de sangue ou saliva que indica, ou não, a presença do vírus da imunodeficiência humana no organismo do paciente a partir da existência de anticorpos produzidos pelo próprio corpo contra os dois tipos de vírus existentes, sendo eles o HIV 1 e o HIV 2.

Quando Realizar o Teste de HIV

A testagem do HIV deve ser realizada no mínimo 30 dias após uma possível exposição ao vírus, ou seja, quando o paciente teve um comportamento de risco como a realização do ato sexual sem preservativo, utilização de agulhas não descartáveis ou contato direto com sangue contaminado.

Esse prazo deve ser respeitado devido a janela imunológica, ou seja, corresponde ao período entre o contato com o vírus e a formação de anticorpos para detecção. Caso o exame seja realizado antes desse período, o resultado pode ser um falso negativo.

Tipos de Teste de HIV

Atualmente, é possível identificar a presença do HIV no organismo a partir de dois tipos de exame, o que utiliza sangue e o que utiliza saliva. A seguir, conheça um pouco de cada um deles:

Exame de Sangue

A análise do sangue tem como objetivo identificar – ou não – a presença do vírus no organismo, bem como sua concentração. Quando um paciente realiza esse tipo de teste, pode ter três resultados diferentes, sendo eles:

  • Reagente – Quando o resultado é positivo para a infecção por HIV;
  • Não reagente – Quando o resultado é negativo para a infecção por HIV;
  • Indeterminado – Quando se faz necessária uma nova avaliação, já que a amostra inicial não foi clara o suficiente para a detecção do vírus.

No último caso, a indeterminação do resultado pode estar ligada a fatores como gestação e imunização recente com vacinas para alguma outra doenças.

Teste Rápido para HIV

Disponível em farmácias, campanhas do governo e nos centros de testagem e acolhimento (CTA) os testes rápidos para o HIV consistem na análise salivar ou de uma pequena gota de sangue para detectar a presença – ou não – de anticorpos produzidos pelo próprio organismo contra o vírus da imunodeficiência humana.

Os resultados desse tipo de teste podem ser liberados de 15 a 30 minutos após sua realização e são divididos em:

  • Positivo – Quando há a presença de anticorpos contra o HIV na amostra analisada
  • Negativo – Quando não há a presença de anticorpos contra o HIV na amostra analisada.

Em casos positivos, o paciente é orientado a realizar uma contraprova com exame de sangue ELISA para confirmar o resultado assertivo e seguir com o melhor método de tratamento para a condição.

O Que Fazer Se Der Positivo

Quando uma pessoa é contaminada pelo vírus da imunodeficiência humana e não é diagnosticada, pode experimentar a evolução da condição para a AIDS.

Ao verem um resultado positivo, muitas pessoas se assustam e imaginam o pior cenário que a condição traz. No entanto, o diagnóstico é a melhor forma de garantir uma maior qualidade de vida, mesmo convivendo com o HIV. Além disso, o acompanhamento contínuo com um médico infectologista de sua confiança também é essencial para a constante monitoração da evolução viral.

Saiba mais sobre o diagnóstico do HIV e sua importância, clicando aqui.

Mais Informações sobre este assunto na Internet:

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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