
Quais São os Tipos de Teste de HIV?
Publicado: 05/04/2022
Publicado: 05/04/2022
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Teste de HIV. Conhecido por ser uma condição incurável até o presente momento, o HIV já fez mais de 36 milhões de vítimas fatais desde o início de sua descoberta. No ano de 2020, estima-se que de 30,2 a 45,1 milhões de pessoas estavam convivendo com o vírus no organismo.
No entanto, como muitos portadores de HIV não realizam testes para terem ciência do diagnóstico, o número de pessoas infectadas pode ser ainda maior. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre quais são os tipos de teste de HIV disponíveis no mercado para diagnosticar – ou não – a condição.
Conhecido popularmente como HIV, o vírus da imunodeficiência humana é uma infecção sexualmente transmissível responsável por atacar diretamente o sistema imunológico e provocar diversas alterações no estado de saúde do paciente infectado.
Além da transmissão sexual, a doença pode ser contraída por meio do contato direto com sangue contaminado, reaproveitamento de agulhas já utilizadas e também passada de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação.
Apesar de ainda não ter uma cura, o tratamento do HIV pode prolongar e melhorar a qualidade de vida do paciente. Por isso, obter um diagnóstico é a melhor maneira de enfrentar a condição.
O teste de HIV é um simples exame de análise de sangue ou saliva que indica, ou não, a presença do vírus da imunodeficiência humana no organismo do paciente a partir da existência de anticorpos produzidos pelo próprio corpo contra os dois tipos de vírus existentes, sendo eles o HIV 1 e o HIV 2.
A testagem do HIV deve ser realizada no mínimo 30 dias após uma possível exposição ao vírus, ou seja, quando o paciente teve um comportamento de risco como a realização do ato sexual sem preservativo, utilização de agulhas não descartáveis ou contato direto com sangue contaminado.
Esse prazo deve ser respeitado devido a janela imunológica, ou seja, corresponde ao período entre o contato com o vírus e a formação de anticorpos para detecção. Caso o exame seja realizado antes desse período, o resultado pode ser um falso negativo.
Atualmente, é possível identificar a presença do HIV no organismo a partir de dois tipos de exame, o que utiliza sangue e o que utiliza saliva. A seguir, conheça um pouco de cada um deles:
A análise do sangue tem como objetivo identificar – ou não – a presença do vírus no organismo, bem como sua concentração. Quando um paciente realiza esse tipo de teste, pode ter três resultados diferentes, sendo eles:
No último caso, a indeterminação do resultado pode estar ligada a fatores como gestação e imunização recente com vacinas para alguma outra doenças.
Disponível em farmácias, campanhas do governo e nos centros de testagem e acolhimento (CTA) os testes rápidos para o HIV consistem na análise salivar ou de uma pequena gota de sangue para detectar a presença – ou não – de anticorpos produzidos pelo próprio organismo contra o vírus da imunodeficiência humana.
Os resultados desse tipo de teste podem ser liberados de 15 a 30 minutos após sua realização e são divididos em:
Em casos positivos, o paciente é orientado a realizar uma contraprova com exame de sangue ELISA para confirmar o resultado assertivo e seguir com o melhor método de tratamento para a condição.
Quando uma pessoa é contaminada pelo vírus da imunodeficiência humana e não é diagnosticada, pode experimentar a evolução da condição para a AIDS.
Ao verem um resultado positivo, muitas pessoas se assustam e imaginam o pior cenário que a condição traz. No entanto, o diagnóstico é a melhor forma de garantir uma maior qualidade de vida, mesmo convivendo com o HIV. Além disso, o acompanhamento contínuo com um médico infectologista de sua confiança também é essencial para a constante monitoração da evolução viral.
Saiba mais sobre o diagnóstico do HIV e sua importância, clicando aqui.