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Malária: sua erradição é possível

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A malária já foi uma das principais causas de morte em quase todos os países do mundo.

Entretanto, desde o ano 2.000, seus casos reduziram em 90%. Foram 1,6 milhões de casos para 150.000.

As mortes relatadas por Malária também diminuíram em 81% entre 2.000 e 2.014.

De acordo com uma recente revisão publicada na revista The Lancet, realizada pelo Grupo Mundial da Saúde (GEI), Iniciativa de Erradicação de Malária (MEI), é possível alcançarmos a total erradicação global desta doença em uma geração.

Para isso, devemos adotar um enfoque renovado, usando novas ferramentas e obtendo apoio financeiro suficiente.

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Este documento, intitulado The path to eradication: a progress report on the malaria-eliminating countries analisou profundamente o esforço realizado por 35 países, com baixa transmissão de Malária, para eliminá-la completamente dentro de suas fronteiras.

Segundo os autores, mais da metade dos países do mundo já eliminaram esta doença.

Países que receberam certificados de erradicação da Malária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2.007 e 2.013

  • Armênia,
  • Marrocos,
  • Turquimenistão,
  • Emirados Árabes Unidos)

Países que impediram a reintrodução da Malaria em seus territórios durante pelo menos três anos:

  • Argentina,
  • Egito,
  • Geórgia,
  • Iraque,
  • Quirguistão,
  • Omã,
  • Síria
  • Uzbequistão.

O investigador Sir. Richard Feachem, diretor do Grupo de Saúde Global da UCSF e principal autor do artigo, expressou que “o mapa da Malária está reduzindo rapidamente”.

Mais de 20 países estão a caminho de eliminar a enfermidade até 2020 e mais de 60 podem alcança-lo até 2030.

Trata-se de um objetivo ambicioso, porém alcançável, o de erradica-la por completo até 2040.

Este documento esclarece que a maior ameaça para a sua eliminação é a falha na prevenção de sua reintrodução, através da diminuição do compromisso político e financeiro necessários.

Reforça ainda que as inversões anuais terão que aumentar em $ 6.4 milhões em 2.020 para seguir com o progresso em todos os países onde a Malária segue endêmica.

Outros desafios para o combate à malaria:

  • Cruzamento de fronteiras,
  • Uso crescente de drogas,
  • Resistência aos inseticidas,
  • Aumento da Malária em outras regiões
  • Opções limitados de tratamento.

Como conclusão, esta revisão ressalta a importância de que os países mantenham o impulso para a eliminação desta doença, que consiste em: atenção constante, apoio financeiro e político, respostas rápidas aos desafios e contratempos, assim como constante reconhecimento e celebração dos progressos alcançados.

Fonte:

  • RIMA (Rede Informática de Medicina Avançada)

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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