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Malária: sua erradição é possível

Publicado: 11/08/2016

Atualizado: 24/06/2018


A malária já foi uma das principais causas de morte em quase todos os países do mundo.

Entretanto, desde o ano 2.000, seus casos reduziram em 90%. Foram 1,6 milhões de casos para 150.000.

As mortes relatadas por Malária também diminuíram em 81% entre 2.000 e 2.014.

De acordo com uma recente revisão publicada na revista The Lancet, realizada pelo Grupo Mundial da Saúde (GEI), Iniciativa de Erradicação de Malária (MEI), é possível alcançarmos a total erradicação global desta doença em uma geração.

Para isso, devemos adotar um enfoque renovado, usando novas ferramentas e obtendo apoio financeiro suficiente.

Este documento, intitulado The path to eradication: a progress report on the malaria-eliminating countries analisou profundamente o esforço realizado por 35 países, com baixa transmissão de Malária, para eliminá-la completamente dentro de suas fronteiras.

Segundo os autores, mais da metade dos países do mundo já eliminaram esta doença.

Países que receberam certificados de erradicação da Malária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2.007 e 2.013

  • Armênia,
  • Marrocos,
  • Turquimenistão,
  • Emirados Árabes Unidos)

Países que impediram a reintrodução da Malaria em seus territórios durante pelo menos três anos:

  • Argentina,
  • Egito,
  • Geórgia,
  • Iraque,
  • Quirguistão,
  • Omã,
  • Síria
  • Uzbequistão.

O investigador Sir. Richard Feachem, diretor do Grupo de Saúde Global da UCSF e principal autor do artigo, expressou que “o mapa da Malária está reduzindo rapidamente”.

Mais de 20 países estão a caminho de eliminar a enfermidade até 2020 e mais de 60 podem alcança-lo até 2030.

Trata-se de um objetivo ambicioso, porém alcançável, o de erradica-la por completo até 2040.

Este documento esclarece que a maior ameaça para a sua eliminação é a falha na prevenção de sua reintrodução, através da diminuição do compromisso político e financeiro necessários.

Reforça ainda que as inversões anuais terão que aumentar em $ 6.4 milhões em 2.020 para seguir com o progresso em todos os países onde a Malária segue endêmica.

Outros desafios para o combate à malaria:

  • Cruzamento de fronteiras,
  • Uso crescente de drogas,
  • Resistência aos inseticidas,
  • Aumento da Malária em outras regiões
  • Opções limitados de tratamento.

Como conclusão, esta revisão ressalta a importância de que os países mantenham o impulso para a eliminação desta doença, que consiste em: atenção constante, apoio financeiro e político, respostas rápidas aos desafios e contratempos, assim como constante reconhecimento e celebração dos progressos alcançados.

Fonte:

  • RIMA (Rede Informática de Medicina Avançada)

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