Conheça as bactérias que mais ameaçam a saúde humana Notícias Superbactérias 03/03/201706/03/2017 Conteúdo ToggleBactérias que mais ameaçam a saúde humana.As superbactériasO que fazer quando a bactéria é resistente a quase todos os antibióticos?Fatores que aumentam o número de bactérias resistentes:Agir hoje para garantir um amanhã melhorO que foi considerado na elaboração da listaPrioridade 1 – Risco CríticoElas representam uma séria ameaça, especialmente em:Eles podem causar infecções graves e muitas vezes mortais, como:Prioridade 2 – Risco AltoPrioridade 3 – Risco MédioAntimicrobianos no Brasil CompartilheBactérias que mais ameaçam a saúde humana. O início da era antibiótica determinou o início de uma nova fase na história humana. Muitos pensaram que, após a descoberta da Penicilina, as Bactérias deixariam de ser um problema. Mas para cada antibiótico criado, elas descobrem uma nova forma de resistir e sobreviver. As superbactérias As bactérias gram negativas, em especial, têm a habilidade não apenas de passar a resistência desenvolvida para seus descendentes, mas para outras bactérias próximas. Você Suspeita Estar com Alguma Infecção? Agende Hoje mesmo uma Consulta com infectologista. Ligar agora Whatsapp O fato é que não estamos conseguindo desenvolver novos antibióticos tão rápido quanto as bactérias conseguem desenvolver mecanismos de resistência. Além disso, o desenvolvimento de uma nova droga é caro e arriscado. Antes mesmo da Indústria ter o retorno do investimento da pesquisa, a resistência bacteriana leva o antibiótico ao desuso. Assim, desenvolver novas drogas para tratar bactérias é menos lucrativo que desenvolver aquelas utilizadas para tratar doenças crônicas. Trata-se de uma guerra contra o invisível, na qual a raça humana está perdendo. Dados internacionais apontam que a maioria dos antimicrobianos é prescrita sem indicação adequada e/ou com dose incorreta e geralmente por tempo muito prolongado. Como os antimicrobianos representam entre 30% e 50% dos gastos com medicamentos para pacientes internados, seu uso causa um impacto direto nos custos hospitalares. Sendo assim, temos que aprender a aperfeiçoar o uso dos antimicrobianos que estão disponíveis. O que fazer quando a bactéria é resistente a quase todos os antibióticos? Temos usado antibióticos com doses maiores (o que aumenta a toxicidade ao organismo e custos) Temos usados antibióticos combinados para potencializar a ação um do outro (o que também aumenta a toxicidade ao organismo, reações adversas e interação medicamentosa) Usamos tempo de infusão mais prolongado, na tentativa de alcançar um nível no sangue maior e mais uniforme. Fatores que aumentam o número de bactérias resistentes: Bactérias que mais ameaçam a saúde humana Todas as especialidades médicas prescrevem antibióticos, profiláticos ou terapêuticos, dificultando a adequação de condutas e a atualização dos conhecimentos Ansiedade do médico e paciente em querer resolver os sintomas rapidamente e acabam usando antibióticos para “tratar” infecções virais Cultura do paciente em que se o médico não deu um antibiótico, “não resolveu o problema” Pronto socorros abarrotados nos quais os médicos precisam atender um número absurdo de pacientes ao longo de um plantão e não possuem tempo suficiente para avaliar e/ou orientar adequadamente o paciente sobre os seus sintomas e possíveis diagnósticos (fazer a receita de um antibiótico é mais rápido que explicar ao paciente porque ele não precisa deste remédio naquele momento) A ideia de muitos médicos que “ em time que está ganhando não se mexe” ao não trocar um antibiótico que mata vários tipos de bactérias por um mais específico, mesmo depois de identificado o agente causador da infecção Cirurgiões que demoram a indicar a cirurgia, mantendo o foco infeccioso enquanto tentam resolver “apenas com o antibiótico“, arrastando a infecção e selecionando bacterias multi resistentes Lentidão na comunicação do laboratório com os médicos que não avisam o tipo de bactéria que está sendo isolado Pouca adesão a adequada higienização das mãos por parte dos profissionais que atendem os pacientes internados nos hospitais, propagando a colonização de bactérias multirresistentes entre os pacientes Uso de bactericidas em produtos comuns de higiene pessoal, agricultura e criação de animais, aumentando a exposição das bactérias aos antibióticos e consequentemente aumentando as chances de desenvolvimento de resistência. Agir hoje para garantir um amanhã melhor A Organização Mundial de Saúde – OMS, listou 12 famílias de bactérias que mais ameaçam a saúde humana. O objetivo dessa lista é chamar a atenção dos governos, comunidade científica e indústrias farmacêuticas, para mostrar a importância de manter o desenvolvimento na área, não apenas para lucro com patentes, mas para a sobrevivência do ser humano. O que foi considerado na elaboração da lista Considerou-se vários fatores: Letalidades das infecções causadas por estas bactérias (capacidade de matar os infectados); Tempo de internação hospitalar necessária para o tratamento; Proporção de bactérias resistentes aos antibióticos quando a pessoa se infecta fora do ambiente hospitalar; Facilidade com que se espalham entre os animais, dos animais aos seres humanos, e de pessoa para pessoa; Capacidade de prevenção (por exemplo, através de uma boa higiene e vacinação); Opções de tratamento existentes; Perspectiva de desenvolvimento de novos tratamentos a médio prazo. A lista da OMS é dividida em três categorias, de acordo com a urgência da necessidade de novos antibióticos: Prioridade crítica Prioridade alta Prioridade média Prioridade 1 – Risco Crítico Acinetobacter baumannii, resistentes a carbapenêmicos Pseudomonas aeruginosa, resistentes a carbapenêmicos Enterobacteriaceae (incluindo Klebsiella, E. coli, Serratia e Proteus), resistentes a carbapenemicos, produtoras de ESBL São bactérias resistentes a vários tipos de antibióticos. Inclusive aos mais modernos disponíveis atualmente. Elas representam uma séria ameaça, especialmente em: Hospitais e Casas de repouso Pacientes cujos cuidados exigem dispositivos como ventiladores e cateteres de sangue. Eles podem causar infecções graves e muitas vezes mortais, como: Infecções da corrente sanguínea (infecção no sangue) Pneumonias. Prioridade 2 – Risco Alto Staphylococcus aureus, resistentes a methicillin, intermediário e resistentes a vancomicina Enterococcus faecium, resistentes a vancomicina Helicobacter pylori, resistentes a claritromicina Campylobacter spp. resistentes fluoroquinolonas Salmonellae resistentes a fluoroquinolonas (causadora de quadros diarreicos, especialmente em viajantes e que podem ser muito graves) Neisseria gonorrhoeae, resistentes a cefalosporinas e fluoroquinolonas ( IST – causadora da gonorreia) São bactérias nas quais têm-se observado resistência a antibióticos usados há muitos anos e que causam grande morbidade e custos, mas ainda com uma mortalidade menor que o primeiro grupo. Prioridade 3 – Risco Médio Haemophilus influenzae, resistentes a ampicilina Streptococcus pneumoniae resistentes a penicilina Shigella spp., resistente a fluoroquinolonas Antimicrobianos no Brasil O Brasil é um país em que a auto-medicação é bastante difundida. Os pacientes muitas vezes interrompem um tratamento bem prescrito porque ” se sentem melhor” e em outra oportunidade toma o medicamento que sobrou da infecção anterior porque ” resolveu da última vez“, tudo sem avaliação médica. Muitos pacientes não sabem a diferença entre antibióticos e analgésicos, como os anti-inflamatórios. Isto favoreceu o consumo progressivo de antibióticos até 2011, quando foi aprovada uma norma para regulamentar a venda de antibióticos. Esta norma (RDC 20/2011), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 9/5/2011. Ela proíbe a venda de qualquer antimicrobiano pelas farmácias sem a prescrição médica. A receita deve ser em duas vias, pois uma fica com o paciente e outra com a farmácia para o controle. Uma mudança de paradigmas dos médicos e dos pacientes precisa ser feita. É fundamental que o médico tenha consciência que toda vez que ele prescreve um antibiótico, seja no hospital ou no consultório, ele está não apenas matando as bactérias que estão causando a infecção, mas também as protetoras, alterando toda a flora natural do organismo do paciente e do seu entorno. Um paciente toma um antibiótico e todo o seu entorno é afetado. Fonte: Organização Mundial da Saúde Você também pode se interessar por:Pessoa Colonizada por Bactérias Resistentes é um…Vacinas mais importantes para os adultosHistória do HIVCompartilhe Não tenha vergonha do HIV! 'Reserve a sua Consulta Hoje. Ligar agora Whatsapp
ESTOU EM PANICO , PORQUE TENHO UM FAMILIAR COM A SUPER BACTÉRIA. ELE JÁ TOMOU MUITOS E MUITOS ANTIBIÓTICOS.. SOMENTE DEUS E AJUDA INDISPENSÁVEL DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, DO APOIO AMIGO DOS PARAMÉDICOS, DO AMOR E DEDICAÇÃO DA FAMÍLIA , DO CARINHO INDISPENSÁVEL DE TODOS OS PROFISSIONAIS DOMÉSTICOS- NÓS PODEREMOS SUPER ESSE IMPASSE E O PACIENTE RETORNAR A VIVER E CONVIVER. OBRIGADA A TODOS. Responder
Deve-se fazer uma avaliação pessoalmente com médico infectologista de sua confiança que irá avaliar o paciente e encaminhar material para análise além de outros que julgar necessário para poder chegar a um diagnóstico médico e condutas corretas. Responder