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Antirretroviral injetável para HIV apresenta bons resultados

antirretroviral injetável
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Antirretroviral injetável poderá ser em breve uma opção de tratamento contra o HIV

A opção de um regime de antirretroviral injetável intramuscular (IM) conseguiu manter carga viral indetectável em paciente com HIV por 48 semanas.

O  estudo de fase 2 apresentado na 21ª Conferência Internacional sobre AIDS – 2016, foi realizado em Durban – Africa do Sul .

Como foi realizado o estudo:

Foram selecionadas 309 pacientes portadores de HIV com media de idade de 35 anos e que ainda não haviam iniciado nenhum tratamento.

Estes pacientes passaram por uma fase inicial tomando antirretrovirais em comprimidos orais até que sua carga viral estivesse indetectável (abaixo de 50 cópias/ml).

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286 pacientes passaram para a segunda fase do estudo, quando foram divididos da seguinte forma:

  • 115 pacientes usavam formulação injetável com 1 dose a cada 4 semanas,
  • 115 recebiam uma dose a cada 8 semanas,
  • 56 receberam um esquema parecido, mas em formato de comprimidos orais.

Os melhores resultados foram no grupo que recebeu uma dose mensal comparado à dose bimestral.

O efeito adverso mais frequente nas pessoas que se submeteram ao novo esquema foi dor no local da aplicação.

Isso aconteceu em de ⅔ dos participantes, mas apenas 2 deles precisaram de ser retirados do estudo devido a isso.

Vantagens do antirretroviral injetável enumeradas pelos participantes:
  • Maior facilidade de uso,
  • Menor chance de esquecimento,
  • Não precisa de ser engolido, o que pode ser difícil dependendo do tamanho do comprimido oral.
  • Menos efeitos gastro intestinais comparado ao esquema de ingestão diária de comprimidos.
  • Ajuda a evitar o estima, uma vez que vêem este método mais discreto que usado atualmente
  • Menor possibilidade de que outras pessoas descubram o diagnóstico.
Desvantagens do antirretroviral injetável:
  • Precisa de pessoal habilitado para aplicar a injeção
  • Exige o comparecimento mensal do paciente à clínica.
  • Dificuldade entre as pessoas que trabalham viajando, ou vivem em outros locais 
  • Caso haja o não comparecimento do paciente à consulta e a perda de dose, isso poderia levar a uma replicação (reprodução) viral e risco de criação de resistência.

Importante frisar que tudo isso ainda está em fase de estudo e ainda não existe no mundo nenhum antirretroviral injetável em uso.

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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