O Cartaz HIV Positivo : depoimento Silvia Almeida
Publicado: 07/03/2016
Atualizado: 01/11/2022
Publicado: 07/03/2016
Atualizado: 01/11/2022
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A desinformação é a principal arma contra o preconceito
Um cartaz entre tantos outros chama atenção de quem passa pelo Largo da Batata, em São Paulo.
Ele é da cor branca, com os dizeres em vermelho, o cartaz anuncia:
e, ao lado, uma pequena gota de sangue.
Trata-se de uma campanha da Organização Não-Governamental Grupo de Incentivo à Vida – GIV.
Este grupo luta contra a discriminação com portadores de HIV.
No final de abril, a ONG publicou nas redes sociais o vídeo com a reação das pessoas ao cartaz.
O cartaz diz em letras menores:
“Sou exatamente como qualquer outro cartaz, com um detalhe: eu sou HIV positivo.
É isso mesmo que você leu. Sou portador do vírus.
Nesse momento você pode estar dando um passo pra trás e se perguntando se eu ofereço perigo”.
Mas, na verdade, não há risco de contágio, explica o médico Artur Kalichman na gravação.
O vírus não resiste ao entrar em contato com ar.
O “medo” de chegar perto do cartaz seria o mesmo medo que algumas pessoas têm de soropositivos.
O objetivo da campanha, segundo o diretor da organização, Cláudio Pereira, é mostrar que portadores do vírus não são um “bicho-papão”, e tentar trabalhar a discriminação — que, na sua opinião, ainda é recorrente.
Pereira destaca que a tecnologia do tratamento avançou muito nos últimos anos, e que a possibilidade de contágio é “quase zero”, desde que haja tratamento adequado.
A filmagem mostra também a produção da campanha, em que nove voluntários doaram sangue HIV positivo para a produção de 300 cartazes.
Além do sangue que foi doado, na medida em que muitas pessoas estão em tratamento, já não tem o HIV em quantidade suficiente para infectar alguém”, explica o médico no vídeo.
A campanha ganhou notoriedade e foi também exibidas em alguns países como México e Filipinas, além de ganhar diversos prêmios, um deles foi o Leão de Bronze no festival de Publicidade de Cannes 2015 na categoria press.
Veja abaixo o depoimento de Silvia Almeida
Tive relação sexual com soropositivo com carga viral de 53 cópias.posso ter contraído o vírus?