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Nova vacina do HPV protege contra 9 tipos do vírus

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Imagine um vírus tão comum, mas tão comum que quase todos os homens e mulheres serão infectados por um ou mais de seus inúmeros tipos.

Assim é o Papilomavírus Humano (HPV), que causa verrugas genitais (ou condilomas) e também câncer que pode se desenvoler não apenas em regiões genitais como anais ou orofaringe (boca e garganta)

O Câncer cervical (de colo de útero) é o quarto câncer mais comum em mulheres e o segundo mais prevalente em mulheres jovens entre 15 e 44 anos de idade.

No Brasil, de acordo com Instituto Nacional de Câncer (INCA), são registrados anualmente cerca de 16 mil casos novos e 6 mil mortes por câncer de colo de útero.

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Apesar desse ainda elevado número de mortes, seu impacto na saúde da mulher tem diminuido a cada ano devido à vasta política de exames preventivos com o diagnóstico e tratamento precoce

No entanto, a prevalência de neoplasias em órgão genital masculino e ânus (locais para os quais há pouca cultura de exames preventivos apesar de existirem) e orofaringe (local para o qual não há rastreamento) vem fazendo com que o número de casos de neoplasias nestes locais aumente ao ponto que em 2015, Nos Estados Unidos, o número absoluto de casos de câncer de orofaringe ultrapassou o câncer de colo uterino.

Essas doenças podem ser evitadas com vacinas.

A importância da Infecção pelo HIV no desenvolvimento de neoplasias:

  • O HPV está relacionado com 99% dos cânceres de colo do útero;
  • 90% dos de ânus;
  • 70% dos de boca;
  • 40% dos cânceres de pênis.
  • 10% de todos os casos de câncer em mulheres estão associados a esses vírus.
  • 5% de todos os casos de cânceres em homens estão relacionadas ao vírus

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), realizados em 2014:

  • 15 mil  novos casos de câncer de colo do útero a cada ano.
  • 9 mil novos casos de câncer de boca, a maior parte em homens — cerca de 70%.
  • Quanto ao câncer de ânus, em 2009 o instituto somou 539 novos casos em homens e 1.078 em mulheres.

Locais em que podemos encontrar o vírus:

  • Vagina,
  • Ânus,
  • Pênis,
  • Bolsa escrotal
  • Mãos.

Como esse vírus se transmite:

A transmissão se dá pelo contato da pele ou mucosa com a área infectada.

É mais frequente durante a prática do sexo, mesmo sem penetração. Mas não apenas.

Na maioria das vezes, os sintomas podem nunca aparecer ou só surgir meses ou anos após a infecção, e isso torna difícil saber quando ela aconteceu.

No entanto, um percentual pequeno de pessoas vai adoecer.

Como a infecção é muito frequente, esse pequeno percentual representa muita gente.

As consequências podem ser o surgimento das verrugas genitais ou o câncer, dependendo do tipo de HPV envolvido.

Os mais associados às verrugas genitais são os tipos 6 e 11 (presentes em 90% dos casos).

Já os que mais causam câncer de colo do útero são o 16 e o 18, responsáveis por cerca de 70% das ocorrências.

A prevenção das doenças causadas pelos HPVs depende essencialmente da vacinação e da realização periódica de exames preventivos.

O uso do preservativo (camisinha) ajuda, mas não é 100% eficaz.

A vacinação é recomendada para homens e mulheres a partir dos 9 anos de idade, fase em que a resposta às vacinas é muito mais alta e quando ainda não houve contato com o vírus.

Mas as pessoas mais velhas e/ou que já foram infectadas também se beneficiam, uma vez que as vacinas contêm mais de um tipo de HPV em sua formulação.

Locais em que o Câncer secundário ao HPV pode se desenvolver:

  • Colo do útero
  • Vulva
  • Vagina
  • Canal anal
  • Pênis
  • Orofaringe
    • (sua prevalência é 5 vezes maior no gênero masculino)

Vacinas HPV licenciadas no Brasil:

• Bivalente – HPV2 (16,18)

    • Fabricada pela GSK.
    • Foi licenciada em 2007 e teve a comercialização interrompida no Brasil em 2021;

• Quadrivalente – HPV4 (6, 11, 16 e 18)

    • Fabricada pela MSD.
    • Está licenciada desde 2006, mesmo ano em que passou a ser oferecida pelos serviços privados de vacinação.
    • Faz parte do calendário da rede pública desde 2014.
    • Desde 2022, a vacina faz parte Programa Nacional de Imunização – PNI para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos de ambos os sexos e imunocomprometidos de 9 a 26 anos ou de 9 a 45 anos de idade, dependendo do tipo de imunossupressão. 

• Nonavalente – HPV9 Recombinante (6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58).

    • Fabricada pela MSD.
    • Desde de 2016 é a única usada nos Estados Unidos
    • No Brasil, foi licenciada em 2017 e disponibilizada na rede privada em março de 2023
    • Composição da vacina:
      • Ingredientes ativos:
        • 30 mcg de proteína L1 do HPV 6,
        • 40 mcg de proteína L1 do HPV 11,
        • 60 mcg de proteína L1 do HPV 16,
        • 40 mcg de proteína L1 do HPV 18,
        • 20 mcg de proteína L1 do HPV 31,
        • 20 mcg de proteína L1 do HPV 33,
        • 20 mcg de proteína L1 do HPV 45,
        • 20 mcg de proteína L1 do HPV 52
        • 20 mcg de proteína L1 do HPV 58.
      • Excipientes (substâncias inertes ou não medicamentosas que são adicionadas a um medicamento para ajudar na sua formulação, estabilidade, conservação, absorção ou administração)
        • Alumínio (como adjuvante sulfato de hidroxifosfato de alumínio amorfo),
        • cloreto de sódio,
        • L-histidina,
        • Polissorbato 80,
        • Borato de sódio
        • água para injetáveis.

A vacina HPV-9 recombinante NÃO contém conservantes ou antibióticos

    • Número de doses
      • 2 (0, 6-12 meses) se recebida de 9 aos 14 anos de idade
      • 3 (0, 1-2, 6 meses) se recebida a partir dos 15 anos de idade ou em imunossuprimidos
    • Contra indicação:
      • Alergia a algum componente da vacina
      • Alergia após a primeira dose da vacina do HPV
    • Efeitos adversos:
      • Dor no local da injeção
      • Inchaço no local da injeção
      • Cefaleia (Dor de cabeça)
      • Eritema no local da Injeção (vermelhidão)

Pessoas já vacinadas previamente pela vacina quadrivalente, também podem se vacinar com a nonavalente.

 

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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