
Sífilis Coça? – Saiba Mais
Publicado: 20/05/2025
Publicado: 20/05/2025
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Sífilis Coça? A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Muitas pessoas se perguntam: “Sífilis coça?”. Embora a coceira não seja um sintoma predominante da doença, algumas manifestações da infecção, como as erupções cutâneas, podem causar certo desconforto na pele.
Continue a leitura deste artigo e conheça mais sobre os sintomas da sífilis, suas formas de contágio, seu diagnóstico, tratamento e as medidas de prevenção para que você entenda melhor essa condição e saiba quando buscar ajuda médica.
A sífilis é uma IST de evolução crônica e, se não tratada, pode causar complicações graves ao longo dos anos. A doença se desenvolve em três estágios principais, primário, secundário e terciário, acompanhe:
Caracterizada pelo surgimento de uma ferida indolor (cancro duro) no local da infecção entre 10 e 90 dias após o contágio, geralmente nos órgãos genitais, no ânus ou na boca.
Logo após a fase primária, a pessoa fica totalmente assintomática, mas segue transmitindo a doença.
De 6 semanas a 6 meses após o aparecimento da lesão primária, cerca de 25% das pessoas não tratadas desenvolvem sintomas de fase secundária da sífilis.
Nesta fase, podem aparecer manchas avermelhadas pelo corpo, incluindo as palmas das mãos e solas dos pés. Alguns pacientes relatam coceira leve, mas não é um sintoma comum.
É o período em que a pessoa infectada se mantém sem sintomas logo após a fase secundária ou mesmo naqueles que não apresentaram sintomas possuem mais de 1 ano de infecção.
Aproximadamente de 25% a 40% das pessoas infectadas pela sífilis e não tratadas desenvolverão alguma complicação proveniente da sífilis terciária, isso, geralmente, ocorre de 1 a 30 anos após a infecção. Por surgir anos após a infecção inicial pode afetar órgãos como o coração, o cérebro e os ossos, levando a complicações graves.
A bactéria causadora da sífilis se chama Treponema pallidum. Quando o material contaminado pelo treponema (fluidos sexuais, sangue, lesões cutâneas ricas em treponema) entra em contato direto com o corpo humano, a bactéria entra no organismo, penetrando pela mucosa ou pelo tecido celular subcutâneo, por meio de microlesões na pele.
A principal forma de contágio da sífilis é por meio da relação sexual desprotegida, incluindo os sexos vaginal, anal e oral sem o uso de preservativo. Além disso, a doença pode ser transmitida de mãe para filho, durante a gestação ou o parto, causando a chamada sífilis congênita, uma condição grave que pode levar a complicações no desenvolvimento do recém-nascido.
Outras formas menos comuns de transmissão incluem o compartilhamento de agulhas contaminadas e transfusões de sangue não testadas. Hoje, esse risco é muito raro devido aos rigorosos protocolos médicos.
A coceira não é um sintoma típico da sífilis, mas algumas lesões na pele podem causar irritação ou sensibilidade. Durante a fase secundária da doença, mais especificamente, as manchas vermelhas podem ser confundidas com alergias ou outras condições dermatológicas, mas, na maioria dos casos, não provocam coceira intensa.
No entanto, infecções secundárias na pele devido ao atrito ou à higiene inadequada podem causar desconforto e quadros de coceira.
O diagnóstico da sífilis pode ser realizado por meio de exames de sangue específicos, como o VDRL e o FTA-ABS, que detectam a presença da bactéria ou os anticorpos contra ela no organismo. Em alguns casos, o médico responsável pelo caso pode solicitar testes adicionais para avaliar possíveis complicações da doença.
O tratamento da sífilis é eficaz e, na maioria dos casos, feito com penicilina benzatina, um antibiótico capaz de eliminar a bactéria e interromper a progressão da infecção. O tempo de tratamento varia de acordo com o estágio da doença e a resposta do paciente à medicação.
É importante lembrar que quem já fez o tratamento contra essa IST não está livre de uma nova infecção, portanto, medidas de prevenção devem ser sempre tomadas.
A melhor forma de prevenção contra a sífilis é o uso correto de preservativos em todas as relações sexuais. Além disso, realizar testes regulares para ISTs, principalmente para pessoas sexualmente ativas, e evitar o compartilhamento de seringas e objetos cortantes podem ser medidas importantes para afastar o risco de infecção.
Gestantes também devem realizar o pré-natal completo e testar-se para sífilis, garantindo a prevenção da transmissão congênita ao feto. Se você deseja saber mais sobre a sífilis congênita, continue navegando por nosso site.
É essencial procurar ajuda de um médico infectologista capacitado de sua confiança caso você apresente sintomas como feridas nos órgãos genitais, manchas avermelhadas na pele, febre persistente ou qualquer outra manifestação suspeita.
Além disso, se houver histórico de contato desprotegido com um parceiro infectado, realizar exames para ISTs é fundamental. O diagnóstico e o tratamento precoces são as melhores formas de evitar complicações graves da sífilis.
Saiba mais, assistindo a este vídeo:
Artigo Publicado em: 3 de jul de 2018 e Atualizado em: 20 de mai de 2025
Boa tarde Doutora. As pessoas que tem sífilis (controlada ou não) podem ficar em ambientes de reclusão? Por exemplo: em cárcere, quarenta, cruzeiros etc.
Pode sim. Não transmite pelo ar ou por convívio social.