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Rubéola: conheça a doença

Rubeola
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Rubéola é uma doença infecciosa aguda viral exantemática febril causada pelo vírus Rubivírus

Transmissão

  • Contato direto com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas (transmissão por aerossol)
  • De mãe para filho durante a gestação (Rubéola Congênita)

Período de transmissibilidade

A pessoa começa a transmitir o vírus de uma a duas semanas ANTES do inicio dos sintomas

Após o aparecimento do rash a transmissibilidade do vírus vai dimuindo

Mesmo pessoas assintomáticas podem transmitir o vírus se infectadas

Período de incubação

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Os sintomas aparecem de 14 a 21 dias após o contato

Sintomas

Quase metade das pessoas infectadas não apresentam sintomas

Primeiros sintomas

Os pródromos (primeiros sintomas) geralmente não aparecem em crianças, apenas em adolescentes e adultos.

Eles aparecem de 1 a 5 dias antes do aparecimento do exantema

  • Dor ocular na movimentação lateral e ascendente dos olhos
  • Conjuntivite
  • Rubéola: conheça a doença
    Sinal de Forchheimer

    Dor de garganta

  • Dor de cabeça
  • Dores no corpo
  • Febre de até 38,5ºC
  • Arrepios
  • Anorexia (falta de apetite)
  • Linfadenopatia – especialmente auricular posterior (atras das orelhas) e suboccipital (nuca)
  • Sinal de Forchheimer petéquias em palato mole ( este enantema ocorre em 20% dos doentes)

Exantema

Rubéola: conheça a doença
Exantema rubeoliforme

 

 

Exantema Maculopapular.

São bolinhas avermelhadas cujo tamanho varia entre 1 e 4 mm

Em adultos, pode vir acompanhado de prurido (coceira)

Começa na face e pescoço e se espalha de forma centrifuga para tronco e extremidades em até 24 hs

Começa a desaparecer na face no segundo dia e de todo o corpo no final do 3º dia

Diagnóstico

  • Clínica
  • Exames sorológicos em sangue mostrando anticorpos IgM e posteriormente ocorre o aparecimento de anticorpos IgG
  • Aumento de 4 vezes nas titulações IgG de 2 a 3 semanas após o período agudo
  • Isolamento viral por cultura
  • Isolamento viral por PCR

Causas de IgM para Rubéola falso positivos

  • Mononucleose
  • Parvovírus B 19
  • Citomegalovírus
  • Presença de Fator Reumatoide positivo

Diagnóstico diferencial

Rubéola na gestação

A gestante que apresenta Infecção por Rubéola pode transmiti-la ao feto pelo sangue

O risco de transmissão varia de acordo com a idade gestacional

No 1º trimestre é de 81%, no final do 2º trimestre é de 25% e 3º trimestre volta a subir e chega a 35%

No entanto, o maior risco de defeitos congênitos ocorre quando a infecção materna se dá até as 16 primeiras semanas de gestação.

O crescimento intrauterino retardado é a unica sequela que ocorrer quando a infecção acontece no 3º trimestre.

Não há evidencia de que a infecção ocorrida imediatamente antes da gestação, traga qualquer risco de malformação congênita

Rubéola congênita

  • Perda da audição (inclusive pode aparecer como único sintoma)
  • Alterações oculares (retinopatia, catarata, glaucoma, retinopatia pigmentar, microftalmia, neovascularização subretinal)
  • Alterações cardíacas congênitas (ducto arterioso patente, estenose da artéria pulmonar, coartação da aorta, miocardite, defeito do septo ventricular, defeito septal atrial)
  • Crescimento intrauterino retardado
  • Nascimento prematuro,
  • Aborto, natimorto
  • Alterações do sistema nervoso central (autismo, retardo mental, alterações de comportamento, alterações encefalográficas, calcificação intracraniana, hipotonia, meningoencefalite, panencefalite crônica progressiva, defeitos na linguagem,  microcefalia)
  • Hepatoesplenomegalia
  • Ictericia
  • Hepatite
  • Manifestações cutâneas (lesões arroxeadas em pele, rash rubeoliforme crônico, alterações dermato glíficas)
  • Pneumonia intersticial
  • Lesões ósseas
  • Alterações do sistema endócrino como diminuição do hormônio do crescimento, diabetes, alterações de tireoide – as 2 últimas ocorrem geralmente após segunda ou terceira década de vida.
  • Alterações hematológica (sangue), como anemia, anemia hemolítica e trombocitopênica
  • Alterações gênito urinárias (rim policístico, Criptorquidismo)

Tratamento

  • Apenas de suporte e tratamento dos sintomas

Não há tratamento específico

Prevenção

  • Vacinação com a vacina tríplice viral ou MMR que também protege contra o Sarampo e Caxumba e está presente no calendário nacional de vacinação
  • Por se tratar de vacina de vírus vivo atenuado, não se pode tomar durante a gestação

 

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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