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Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba E Rubéola)

Vacina Tríplice Viral
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Desde os primeiros meses de vida, somos incentivados a tomar vacinas para ajudar nosso organismo a identificar certos agentes responsáveis pelo desenvolvimento de doenças a fim de combatê-los posteriormente. A vacina tríplice viral por exemplo é administrada entre os 12 e 15 meses de idade, sendo que a segunda dose é aplicada entre os 4 e 6 anos de idade, assim, o imunizante oferece uma melhor resposta imunológica e proteção adequada ao paciente.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a Vacina Tríplice Viral.

A Vacina Tríplice Viral

A vacina tríplice viral é considerada como um imunizante conjugado, ou seja, uma vacina combinada que oferece proteção contra três doenças virais altamente contagiosas: sarampo, caxumba e rubéola. Essas doenças podem causar complicações graves, especialmente em crianças e adultos não imunizados.

O sarampo é uma infecção viral que pode levar a pneumonia e encefalite. A caxumba é conhecida por causar inflamação das glândulas salivares e, em alguns casos, pode levar à orquiepdidimite ou meningite. A rubéola, quando contraída por mulheres grávidas, pode resultar em graves defeitos congênitos no feto.

Tipos de Tríplice Viral

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A vacina tríplice viral é conhecida pela sigla SCR. No entanto, também existe uma outra variação, conhecida como SCR-V, ou tetra viral esse imunizante engloba além do sarampo, caxumba e rubéola a varicela.

Vacinação de Rotina

Crianças entre 12 meses e 6 anos de idade

  • Uma dose de vacina SCR (tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses de idade;
  • Uma dose de vacina SCR-Varicela aos 15 meses de idade.

A dose de SCR-Varicela deve ser administrada após uma dose anterior da SRC.

A vacina tetra viral pode ser aplicada até aos menores de seis anos de idade.

  • A partir dos cinco anos de idade, crianças sem comprovação de vacinação anterior aplicam uma dose da vacina SCR na primeira visita, e uma segunda dose de SCR 30 dias após a primeira.

Caso apresente documentação com esquema de vacinação incompleto, complete o esquema já iniciado.

Crianças de 7 anos a adultos até 29 anos

  • Todos devem ter duas doses de SCR (recebidas a partir de um ano de idade e com intervalo mínimo de 30 dias);
  • Se o esquema de vacinação estiver incompleto, completar o esquema já iniciado;
  • Para indivíduos sem comprovação de vacinação anterior, aplicar uma dose da vacina SCR na primeira visita, e uma segunda dose de SCR 30 dias após a primeira.

Mais de 30 anos

  • Todos devem ter pelo menos uma dose da vacina SCR, mesmo se tiver histórico da doença.

Vacinação de Grupos de Risco

  • Profissionais da educação;
  • População institucionalizada;
  • Estudantes (ensino fundamental, médio e superior);
  • Trabalhadores da construção civil, do setor de turismo, de aeroportos e portos (por exemplo: agentes de viagens, guias turísticos, taxistas, funcionários de hotéis e de empresas de transportes aéreo, marítimo e terrestre, etc.);
  • Profissionais do sexo;
  • Mulheres puérperas e pós-abortamento;
  • Viajantes.

Todos os profissionais de saúde devem ter 2 doses da vacina SCR, com intervalo de pelo menos 30 dias entre as doses.

Quem Está Protegido

  • Quem já teve infecção comprovada pelo sarampo;
  • Quem tomou pelo menos 2 doses da vacina a partir dos 12 meses de idade, com pelo menos 1 mês de intervalo entre as doses.

Quem Deve Tomar A Vacina Tríplice Viral

Todas as crianças, adolescentes e adultos que não possuem contraindicação e que:

  • Nunca foram vacinados;
  • Não possuem comprovação da vacinação;
  • Não tiveram infecção confirmada pelo sarampo em algum momento da vida.

Na dúvida se a vacinação está completa ou se teve infecção prévia, a vacinação está indicada.

Em casos especiais, a vacinação de reforço pode ser indicada mesmo para adultos já vacinados previamente.

Quem Não Pode Tomar A Vacina Tríplice Viral

  • Gestantes;
  • Mulheres que pensam em engravidar nos próximos 4 meses
  • Pessoas com imunidade baixa por doença;
  • Pessoas com imunidade baixa por medicação;
  • Histórico de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina (evento bastante raro);
  • Menores de 6 meses de idade;
  • Pessoas com quadro de febre, independente da causa.

Não há limite de idade para o recebimento da vacina.

Idosos com indicação da vacina e sem contraindicações à mesma, podem recebê-la.

Esquema de Vacinação

São necessárias 2 doses da vacina:

  • Em crianças a partir dos 12 meses, o intervalo recomendado entre as doses é de 3 meses;
  • Crianças mais velhas, adolescentes e adultos: intervalo de um mês.

A Vacina Tríplice Viral E O Ovo

Apesar de ter traços de proteína de ovo de galinha em sua fórmula, mesmo pessoas com alergias graves a ovo não possuem contraindicações à vacina.

O recomendado nestes casos é apenas que a vacinação seja feita em ambiente hospitalar, por segurança.

Alergia ao ovo de galinha não contraindica a vacina.

Cuidados Antes da Vacinação

  • Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
  • Pessoas que utilizaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.
  • Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento.
  • Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia.

Cuidados Após a Vacinação

  • É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação;

Mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação.

  • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação;
  • Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que prolongam-se por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos Adversos Da Vacina Tríplice Viral

Reações vacinais graves são bastante raras. Em geral, as reações são brandas.

Reações que podem começar entre 5 e 12 dias após a vacinação:

  • Febre, normalmente baixa;
  • Erupções na pele parecidas com sarampo;
  • Reações locais como ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo;
  • Dor de cabeça, irritabilidade, lacrimejamento, vermelhidão nos olhos e coriza.

Reações que podem começar com mais de 14 dias após a vacinação:

  • Manchas vermelhas no corpo, podem aparecer de 7 a 14 dias após a vacinação, durando em torno de dois dias;
  • Ínguas podem aparecer entre 7 a 21 dias após a vacinação.

A Relação Da Vacina Com O Autismo Foi Totalmente Descartada.

Reações Vacinais mais Raras:

  • Inflamação das meninges (meningite), em geral benigna, pode ocorrer entre o 11º e o 32º dia após a vacinação;
  • Inflamação do cérebro (encefalite) pode surgir entre 15 a 30 dias após a vacinação (ocorre um caso a cada 1 milhão-2,5 milhões de vacinados com a primeira dose);
  • Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica) com evolução benigna entre 12 a 25 dias após a vacinação, mas sua ocorrência contraindica doses subsequentes (ocorre um caso a cada 30 mil-40 mil vacinados);
  • Dor articular ou artrite surgem em 25% das mulheres vacinadas após a puberdade, aparecendo cerca de 1 a 21 dias depois da vacinação. Essa reação é transitória, benigna e não contraindica outras doses da vacina;
    Inflamação das glândulas parótidas, podendo ocorrer de 10 a 21 dias após a vacina.

Para saber mais sobre a vacina tríplice viral e sua importância na proteção contra doenças, busque ajuda de um médico infectologista de sua confiança.

Mais informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 20 de agosto de 2019 e Atualizado em: 15 de agosto de 2023


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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