Perda cognitiva em paciente com HIV
Publicado: 14/10/2018
Atualizado: 09/01/2024
Publicado: 14/10/2018
Atualizado: 09/01/2024
Conteúdo
Pessoas vivendo com HIV possuem maior risco de desenvolver problemas neurológicos
Alguns fatores modificaram de forma dramática a evolução das pessoas vivendo com HIV:
A infecção deixou de ser sinônimo de morte precoce para dar lugar a um estado de doença inflamatória crônica.
A pessoa vivendo com HIV passou a ter maior expectativa e qualidade de vida.
Houve a redução da frequência de complicações, como as infecções oportunistas, e novos problemas começaram a aparecer.
Com pessoas vivendo mais e melhor, problemas como perda cognitiva ou até mesmo demência passaram a ser uma preocupação.
O risco de desenvolver problemas neurológicos é maior em pessoas com carga viral alta por muitos anos.
Mas, mesmo aquelas com carga viral indetectável, este risco é maior que na população em geral.
Estima-se que até 55% das pessoas vivendo com HIV desenvolverão algum grau de perda cognitiva associada especificamente ao vírus.
Isso exclui outros problemas neurocognitivos como Doença de Alzheimer, Parkinson, etc, relacionadas a outros fatores de risco.
Dependendo da gravidade do quadro, a situação pode passar despercebida.
Mas mesmo quadros mais leves acabam comprometendo negativamente fatores como qualidade de vida, emprego e adesão ao tratamento.
Isso pode inclusive aumentar o índice de mortalidade geral dos pacientes vivendo com HIV
Além disso este quadro pode ser um fator de risco para um declínio cognitivo adicional
Entre os múltiplos domínios cognitivos afetados pelo HIV, o funcionamento executivo foi considerado um dos mais comuns e com maior gravidade
Existem formas de medir esta perda executivas através de uma séria de testes.
O ideal é realizar o rastreio desse problemas em todos os pacientes vivendo com HIV independente de apresentar queixas
Problemas neurocognitivos podem ter várias causas e todas devem ser consideradas pois o tratamento pode variar.
A primeira coisa a se fazer é reconhecer o problema.
Existem vários fatores confundidores que podem afetar a cognição sem estar associado ao HIV.
Por outro lado, quando a pessoa chega a se incomodar pelos sintomas, o problema já pode estar avançado.
O ideal é procurar ajuda médica especializada, profissionais capacitados para a avaliação neurológica do paciente que vive com HIV.
O rastreio precoce leva a tomada de medidas antes que a rotina do dia-a-dia seja prejudicada.
Alguns fatores ajudam na prevenção:
Fonte:
Eu realizei dois testes pra hiv: um com 30 dias (teste rápido) método imunocromatografia. O outro com 36 dias ( Sorológico 4º geração) método Eletroquimioluminescência, marca Roche. Ambos deram não reagente. Nesse segundo deu um valor 0,208
Menos que 1,0 não reagente
De 1,0 á 5,0 indeterminado
Superior a 5,0 Reagente
Bem, eu sou vacinado pela H1N1. Gostaria de saber se esses dois exames são confiáveis. A exposição foi sexo oral ativo, antes da penetração com preservativo
exame de 4ª geração feito em local de confiança com mais de 90 dias após a exposição de risco, tem resultado confiável.