
Pessoas vivendo com HIV possuem maior risco de desenvolver problemas neurológicos
Alguns fatores modificaram de forma dramática a evolução das pessoas vivendo com HIV:
- A evolução do tratamento do HIV
- O inicio precoce das medicações
- A manutenção da carga viral em níveis indetectáveis no sangue
A infecção deixou de ser sinônimo de morte precoce para dar lugar a um estado de doença inflamatória crônica.
A pessoa vivendo com HIV passou a ter maior expectativa e qualidade de vida.
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Houve a redução da frequência de complicações, como as infecções oportunistas, e novos problemas começaram a aparecer.
Com pessoas vivendo mais e melhor, problemas como perda cognitiva ou até mesmo demência passaram a ser uma preocupação.
O risco de desenvolver problemas neurológicos é maior em pessoas com carga viral alta por muitos anos.
Mas, mesmo aquelas com carga viral indetectável, este risco é maior que na população em geral.
Perda cognitiva
Estima-se que até 55% das pessoas vivendo com HIV desenvolverão algum grau de perda cognitiva associada especificamente ao vírus.
Isso exclui outros problemas neurocognitivos como Doença de Alzheimer, Parkinson, etc, relacionadas a outros fatores de risco.
Dependendo da gravidade do quadro, a situação pode passar despercebida.
Mas mesmo quadros mais leves acabam comprometendo negativamente fatores como qualidade de vida, emprego e adesão ao tratamento.
Isso pode inclusive aumentar o índice de mortalidade geral dos pacientes vivendo com HIV
Além disso este quadro pode ser um fator de risco para um declínio cognitivo adicional
Alterações neurocognitivas associadas ao HIV:
- Comprometimento neurocognitivo assintomático
- Distúrbios neurocognitivos leves
- Demência
Entre os múltiplos domínios cognitivos afetados pelo HIV, o funcionamento executivo foi considerado um dos mais comuns e com maior gravidade
Como diagnosticar perda cognitiva
Existem formas de medir esta perda executivas através de uma séria de testes.
O ideal é realizar o rastreio desse problemas em todos os pacientes vivendo com HIV independente de apresentar queixas
Um problema com muitas causas
Problemas neurocognitivos podem ter várias causas e todas devem ser consideradas pois o tratamento pode variar.
- Problemas do sono
- Depressão
- Estresse/ansiedade
- Problemas hormonais
- Deficiência vitamínica
- Doenças auto-imunes com acometimento neurológico
- Infecções neurológicas
Como prevenir a perda cognitiva associada ao HIV
A primeira coisa a se fazer é reconhecer o problema.
Existem vários fatores confundidores que podem afetar a cognição sem estar associado ao HIV.
Por outro lado, quando a pessoa chega a se incomodar pelos sintomas, o problema já pode estar avançado.
O ideal é procurar ajuda médica especializada, profissionais capacitados para a avaliação neurológica do paciente que vive com HIV.
O rastreio precoce leva a tomada de medidas antes que a rotina do dia-a-dia seja prejudicada.
Alguns fatores ajudam na prevenção:
- Diagnóstico precoce da infecção pelo HIV
- Inicio do tratamento adequado o mais cedo possível
- Escolha ideal dos remédios do HIV
- Manter a quantidade de vírus no sangue em níveis indetectáveis
- Sono reparador (Dormir bem)
- Tratamento adequado de problemas neuropsiquiátricos como ansiedade e depressão
- Pratica regular de atividade física
Fonte:
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Eu realizei dois testes pra hiv: um com 30 dias (teste rápido) método imunocromatografia. O outro com 36 dias ( Sorológico 4º geração) método Eletroquimioluminescência, marca Roche. Ambos deram não reagente. Nesse segundo deu um valor 0,208
Menos que 1,0 não reagente
De 1,0 á 5,0 indeterminado
Superior a 5,0 Reagente
Bem, eu sou vacinado pela H1N1. Gostaria de saber se esses dois exames são confiáveis. A exposição foi sexo oral ativo, antes da penetração com preservativo
exame de 4ª geração feito em local de confiança com mais de 90 dias após a exposição de risco, tem resultado confiável.