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Previna-se contra a Intoxicação alimentar

Intoxicação Alimentar
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Dores na barriga, mal estar, vômito e diarreia. Se você já sentiu algum destes sintomas pouco após comer, provavelmente já foi acometido por uma intoxicação alimentar. A condição é muito comum após a ingestão de alimentos mal preparados ou contaminados, assim como a água.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as causas, sintomas e formas de tratamento para a intoxicação alimentar.

Intoxicação Alimentar

A intoxicação alimentar, também chamada de gastroenterite, é considerada uma patologia clínica que afeta 1 em cada 6 todos os anos só nos Estados Unidos. A contaminação pode ocorrer durante o preparo ou armazenamento de alimentos. Os exemplos mais comuns são os de ingestão de carnes mal passadas, ovos mal cozidos, vegetais mal higienizados e leite in natura.

Uma pessoa pode sofrer com infecções leves, moderadas e graves. Cada uma delas pode levar a diversos quadros como desidratação, hipotensão e choque.

Causas de Intoxicação Alimentar

  • Bactérias e vírus;
  • Parasitas;
  • Mofo, toxinas e contaminantes;
  • Alergênicos (quando a pessoa é alérgica a algum produto presente no alimento).

Bactérias ou Vírus que Podem Causar Intoxicação Alimentar

  • Salmonella;
  • Campylobacter;
  • Lysteria;
  • E coli;
  • Norovírus;
  • Clostridium.

Parasitas que Podem Causar Intoxicação Alimentar

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Esses parasitas podem ser transmitidos pela água, solo contaminados ou até mesmo de uma pessoa a outra.

Podem causar quadros agudos, mas na maioria das vezes, sua evolução é insidiosa (evolui aos poucos). Sendo uma importante causa de diarreia crônica ou até mesmo quadros que intercalam períodos de diarreia com intoxicação. Exemplos:

  • Cryptosporidium;
  • Giardia;
  • Cyclospora;
  • Toxoplasmose;
  • Ameba;
  • Tênia.

Intoxicação por Toxinas Alimentares

  • Toxinas naturais (como de alguns cogumelos);
  • Toxinas químicas (como pesticidas).

Alérgenos

Causam intoxicação APENAS em pessoas alérgicas ou intolerantes a estes alimentos. Exemplos:

  • Leite;
  • Ovo;
  • Peixe;
  • Frutos do mar;
  • Nozes;
  • Amendoim;
  • Trigo;
  • Feijão de soja.

Sintomas

  • Cólicas abdominais;
  • Dores no estômago;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Febre;
  • Desidratação.

Complicações

A maioria das pessoas melhoram dos sintomas, mesmo sem ter um tratamento específico. Para outras, os sintomas são tão intensos, que precisam ser hospitalizadas.

Fatores de Risco para Complicações

  • Pessoas com 65 anos de idade ou mais;
  • Crianças com 5 anos ou menos;
  • Pessoas com imunidade baixa (diabéticos, doentes crônicos do rim ou fígado, portadores de HIV, transplantados);
  • Usuários de medicações imunossupressoras como quimioterapia, radioterapia, corticoides, etc;
  • Gestantes.

Como Evitar a Intoxicação Alimentar

Higienização

  • Limpar bem as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos sempre antes de manusear qualquer tipo de alimento, e logo após de manusear alimentos crus;
  • Não lavar alimentos crus, como carnes (cozinhá-las primeiro);
  • Limpar bancadas, tábuas e todo e qualquer utensílio utilizado no preparo de alimentos crus, após o uso em cada alimento.

Separação

Separar alimentos crus dos alimentos prontos para consumo:

  • No momento das compras;
  • Na armazenagem;
  • No momento do preparo.

Cozimento

  • Ingerir apenas carnes bem passadas.
  • Refrigerar ou congelar alimentos após o preparo, especialmente em dias mais quentes, quando este tempo deve ser de até 2 horas após o preparo.

Como Tratar

Podemos dizer que, na grande maioria das vezes, os quadros de intoxicação alimentar não requerem um tratamento específico. Com isso, o controle dos sintomas deve ser suficiente até que o organismo elimine naturalmente o agente agressor. Em caso de dúvidas, entre em contato com seu médico infectologista de confiança.

Mais Informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 18 de jul de 2018 e Atualizado em: 19 de outubro de 2021


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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