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Especial Febre Amarela: Gestantes Podem Tomar a Vacina?

Gestantes Podem Tomar a Vacina?
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Gestantes Podem Tomar a Vacina? Grávidas em qualquer período gestacional e as mulheres que estão amamentando estão no grupo das Contraindicações relativas à vacina contra febre amarela, pois em situações de risco aumentado de infecção, elas devem ser avaliadas pelo seu médico para verificar o risco-benefício da vacinação.

Assista a este vídeo e saiba mais sobre o assunto.

Gestantes Podem Tomar a Vacina?

Vacina contra a Febre Amarela é uma vacina de grande eficácia.

Existem vários tipos de vacinas (2).

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A vacina da Febre Amarela é vírus vivo atenuado (vírus vivo enfraquecido), possui maior risco de efeitos colaterais se comparada a outras vacinas feitas de vírus morto ou pedaço do vírus, como a vacina da gripe.

Por isso, a vacina da Febre Amarela não deve ser dada a todas as pessoas.

Especialmente em situações de surto eminente como o que estamos passando, os riscos e benefícios da vacinação (riscos de possíveis efeitos colaterais da vacina naquela pessoa contra possibilidade de se infectar) devem ser pesados caso a caso entre o paciente em risco e o médico infectologista que o acompanha.

Quem deve tomar dose inteira (não fracionada) da vacina:

Os demais casos, deverão ser sempre avaliados e liberados previamente pelo médico que acompanha o caso:

  • Transplantados e portadores de doenças crônicas – como diabéticos, cardiopatas e renais crônicos.
  • Pacientes que vivem com HIV
  • Pessoas com término recente da quimioterapia
  • Pessoas com doenças hematológicas
  • Gestantes que moram em áreas de risco

Apenas gestantes não previamente vacinadas, que moram ou visitam áreas de risco deverão receber a vacina e esta será a dose inteira.

Gestantes que não moram em áreas de risco, não receberão nenhuma vacina da Febre Amarela (nem a fracionada, nem a inteira) – medir o risco benefício de cada caso.

Quem não deve tomar a vacina:

  • Grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina,
  • Mulheres amamentando crianças com até 6 meses,
  • Pacientes imunodeprimidos,
  • Pacientes em tratamento imunossupressor (que abaixe a imunidade) como quimioterapia, radioterapia ou uso de corticoides em doses elevadas (como Lúpus e Artrite Reumatoide).

Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico infectologista.


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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