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Quando a Cloroquina Deve ser Utilizada?

Quando a Cloroquina Deve ser Utilizada?
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Atualmente, uma das linhas de tratamento para a Covid-19 vem causando muitas polêmicas. A cloroquina, substância utilizada no tratamento e profilaxia de doenças como a malária, deve ou não ser utilizada em casos de infecção pelo novo coronavírus? Essa pergunta correu o mundo.

Há quem defenda seu uso e também quem o despreze. O fato é, com uma pandemia de covid-19 e quase nenhuma opção de tratamento, seria uma má ideia recorrer ao medicamento? Continue a leitura deste artigo para saber mais sobre a cloroquina e quando ela deve ser utilizada.

Quando a Cloroquina Deve ser Utilizada?

COVID-19

Com o primeiro caso registrado em dezembro de 2019 na China, o novo coronavírus já vitimou mais de 7 milhões de pessoas ao redor do mundo. Destas, mais de quatrocentas mil perderam suas vidas por conta da agressividade do vírus.

Por atacar principalmente o sistema respiratório, os principais sintomas da doença podem ser confundidos com quadros de resfriados, gripes e pneumonias. A infecção ocorre por meio do contato de gotículas de saliva, expelidas ao tossir ou espirrar, com a boca, nariz e olhos. A transmissão ocorre tanto pelo ar, quanto pelo contato indireto com superfícies contaminadas levando posteriormente o vírus para áreas de mucosa como olhos, nariz ou boca..

Cloroquina e Hidroxicloroquina – O Que É?

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O difosfato de cloroquina, ou apenas cloroquina, é um medicamento frequentemente utilizado no tratamento de doenças como a malária, artrite reumatoide, amebíase hepática, lúpus e outras condições que provocam sensibilidade dos olhos á luz.

Já a hidroxicloroquina, é uma substância que possui efeito imunomodulador, ou seja, fornece um aumento significativo da resposta imune do organismo contra determinados microrganismos causadores de doenças como o lúpus e a artrite reumatoide.

A diferença entre as duas substâncias está na formulação, uma vez que a cloroquina é encontrada em ambos os medicamentos. Apesar de terem benefícios parecidos, a hidroxicloroquina é considerada mais segura por não apresentar tantos efeitos colaterais como a cloroquina em si.

Uso da Cloroquina no Tratamento para a COVID-19

Apesar de estar sendo muito discutida, a relação entre a cloroquina e a melhora das infecções causadas pelo novo coronavírus não é cientificamente comprovada.

Diversos estudos sugerem que o uso da cloroquina acaba intensificando os sintomas do novo coronavírus, além de gerar outros tipos de desconfortos como coceiras insuportáveis, tontura, dores abdominais, vômito, visão turva, arritmias cardíacas, entre outros.

Além disso, o uso da substância é contraindicado em casos de alergia ao medicamento, insuficiência renal, pacientes com epilepsia ou miastenia gravis. Este tipo de tratamento também não deve ser prescrito para pacientes com porfiria cutânea tardia, psoríase ou outras condições dermatológicas esfoliativas.

Cloroquina no Brasil

O Ministério de Saúde orienta o uso da cloroquina associada a outras terapêuticas em casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, sem contra indicações comprovadas.

Apesar disso, o uso da Cloroquina não tem sido incentivada pela comunidade médica em geral.

Orienta-se que, em casos especiais com quadros graves, sem outras medidas terapêuticas disponíveis, o medicamento seja utilizado apenas em contexto de pesquisa clínica, com o paciente sendo muito bem orientado quanto aos possíveis riscos conhecidos. A pessoa deve ser investigada para possíveis contraindicações e seu uso deve ser feito em ambiente hospitalar com o devido monitoramento.

Caso suspeite de uma infecção pelo novo coronavírus, busque ajuda especializada.

Referências:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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