
Mayaro. O novo vírus que pode se espalhar pelo Brasil
Publicado: 26/06/2017
Atualizado: 16/05/2024
Publicado: 26/06/2017
Atualizado: 16/05/2024
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O vírus Mayaro (MAYV) é um parente próximo do Chikungunya e parente mais distante da Rubéola.
Como arbovírus, ele também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, mas também pelo Haemagogus, Wyeomyia, Sabethes e Limatus.
O mosquito se infecta ao picar pessoas doentes ou animais como macacos e provavelmente pequenos mamíferos (roedores), lagartos e aves.
Brasil, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Guiana Francesa, Suriname, Trinidad e Tobago, México, Costa Rica, Panamá e Guatemala
Estima-se que pelo menos 1 em cada 100 pessoas com diagnósticos de dengue tenham na verdade a infecção pelo vírus Mayaro.
Regiões da Amazonia e Maro Grosso, já possuem registros de surtos.
O instituto Evandro Chagas em Belém, testou pacientes com febre dos estados de Goiânia e Goiás cujos testes sorológicos para Dengue e Chikungunya eram negativos.
O estudo foi realizado entre junho de 2014 e junho de 2015
55% deles tinham sorologia de contato recente para o vírus Mayaro – MAYV IgM (+).
Estudo publicado em Junho de 2017 no CDC.
Aumento de viagens internacionais
Condições inadequadas de saneamento básico
Mal recolhimento do lixo
Adaptação do vírus aos mosquitos que o transmitem
Parece ser que praticamente todas as pessoas que se infectem pelo vírus Mayaro acabam ficando doentes.
Para cada 10 pessoa infectadas pelo Vírus Mayaro, de 6 a 8 apresentam sintomas de doença.
Para se ter uma ideia, a cada 10 pessoas que se infectam pela dengue, apenas 2 ou 3 ficam doentes.
As células-alvo incluem:
Já foi encontrado vírus Mayaro dentro das articulações muito tempo depois da infecção aguda.
Isso mostra que, semelhante à Chikungunya, esta doença pode trazer sintomas articulares por longos períodos.
Não á registro de mortes relacionadas a este vírus.
A dor articular, por outro lado, é altamente incapacitante e ocorre em mais de 50% dos doentes.
Hemorragias também tem sido descritas.
Pode ser realizado apenas durante o período de viremia (circulação viral no sangue) que ocorre por 3 a 7 dias.
Em pacientes com baixa imunidade pode se estender por até 10 dias.
Detecção de anticorpos específicos (uso restrito aos centros de referencia)
Não há tratamento específico
Os surtos relatados até o momento se restringem praticamente apenas ao meio silvestre.
O maior medo é que uma vez nas grandes cidades, se espalhe rapidamente a traves do mosquito da dengue.
Ao contrario da Febre Amarela, não existe vacina desenvolvida (apenas algumas em fase de testes em animais)
Mas o que temos de concreto até o momento é:
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