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Como Funcionam os Antibióticos

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Como Funcionam os Antibióticos. Existem milhares de doenças causadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários entre outros organismos que podem afetar e muito a vida de uma pessoa. É mais comum do que se imagina um paciente fazer o uso de medicamentos errados para tratar determinada condição, isso ocorre devido ao autodiagnóstico ou a automedicação.

Um dos exemplos mais clássicos é a utilização de antibióticos para o tratamento da gripe. Além de não tratar a condição, o uso sem necessidade do medicamento pode acabar gerando quadros de resistência bacteriana, dificultando que ele faça efeito no organismo quando necessário. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre como funcionam os antibióticos.

O Que São Antibióticos

Os chamados medicamentos antibióticos são definidos como substâncias capazes de inibir o crescimento e a replicação de bactérias que atacam as células corporais. Quando uma bactéria é sensível ao antibiótico, para de se replicar ou simplesmente morre.

Antibióticos não afetam fungos, vírus ou parasitas, logo, condições derivadas desses organismos não serão tratadas com essa classe de medicamentos.

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Medicamentos antibióticos precisam ser prescritos por um profissional da saúde, uma vez que existem diferentes tipos para diferentes causas, cada qual pode atuar diferentemente no organismo. Confira a seguir:

  • Antibióticos de amplo espectro – Podem ser capazes de afetar uma grande gama de bactérias.
  • Antibiótico de espectro restrito – Combate apenas alguns tipos de bactérias específicas.

O profissional da saúde avaliará seu caso, identificando a bactéria que está causando a infecção e indicando o melhor meio de tratá-la. Existem casos onde o médico responsável poderá realizar testes para conhecer melhor o tipo exato da bactéria que está alojada no organismo, bem como sua sensibilidade ao uso de antibióticos específicos.

Efeitos Colaterais

Assim como outros medicamentos, o uso do antibiótico pode desencadear alguns efeitos colaterais, por isso, tomá-los sem necessidade pode fazer com que o paciente assuma riscos desnecessários. Os principais efeitos adversos incluem:

  • Náuseas;
  • Vômito;
  • Diarréia;
  • Infecções por aftas;
  • Reações alérgicas com presença de prurido, urticária.
  • Febre;
  • Problemas respiratórios.

Apesar de apenas 10% das pessoas apresentarem esses sinais ao tomarem o medicamento, evitá-lo quando não há necessidade de ingestão é essencial para evitar o surgimento da resistência a antibióticos.

Resistência a Antibióticos

Tomar medicamentos antibióticos de forma errada, seja fora de hora, em altas dosagens ou sem necessidade, pode causar diversas consequências ao paciente, como o desenvolvimento de uma resistência, onde o medicamento terá dificuldade em realizar seu trabalho de eliminar uma infecção bacteriana que de fato precisa ser tratada.

Isso se deve ao fato de que sempre que tomamos algum antibiótico, ele age matando não apenas as bactérias causadoras da infecção, mas também altera todas as demais bactérias que vivem dentro do nosso organismo.

Se adaptando a essas mudanças, as bactérias acabam se tornando cada vez mais fortes e resistentes dando origem às chamadas superbactérias, um problema comum nos dias atuais.

Consequências da Resistência a Antibióticos

Quando um paciente desenvolve resistência ao uso de antibióticos, sua infecção pode durar mais tempo do que o habitual, aumentando as chances de ter complicações e transmitir a infecção com a bactéria mais resistente para outras pessoas.

Para prevenir a resistência, utilize o medicamento de acordo com a prescrição do seu médico.

Mais Informações sobre este assunto na Internet:

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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