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Vacinação Em Adultos – Saiba Mais

Vacinação Em Adultos
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Vacinação Em Adultos. Muitas pessoas ainda se prendem na crença que a vacinação é coisa de criança e por isso não se atentam ao calendário de imunização. No entanto, as vacinas são uma maneira eficaz de proteger o nosso corpo contra infecções e doenças, fortalecendo o nosso sistema imunológico em qualquer que seja nossa idade.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a importância da vacinação na vida adulta.

As Vacinas

Imagine se para uma de cada intercorrência de sua vida, você tivesse a chance de treinar e ensaiar antes? Desde aquela discussão no relacionamento, um acidente de carro ou até uma briga. Você com certeza já percebeu que por mais difícil que uma coisa seja, quanto mais você treina menos erros você comete.

As vacinas fazem exatamente isso, proporcionam um tipo de treinamento de combate para o nosso sistema imunológico contra microrganismo que ele nunca teve contato anteriormente. Com isso, ele guarda essa memória específica para quando nosso organismo finalmente entra em contato com este microrganismo na vida real, o nosso sistema imune combata o invasor da melhor forma possível.

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A eficácia deste treinamento é tanta que muitas vezes nós nem nos inteiramos de que entramos em contato com o micro-organismo pois sequer chegamos a ficar doentes.

A Vacinação Em Adultos

Existem algumas vacinas que devem ser tomadas apenas na infância, já outras que se não forem tomadas nos primeiros anos de vida podem ser tomadas na idade adulta. Além disso, encontramos vacinas que mesmo sendo tomadas na infância são necessárias um reforço na idade adulta.

No entanto, algumas vacinas devem ser dadas apenas em adultos ou idosos, podendo ser indicadas apenas em situações especiais. A vacinação em adultos é uma das melhores formas de prevenir doenças graves e reduzir as complicações e internações hospitalares.

Existem imunizantes que um adulto PODE tomar e também existem aqueles que se DEVE tomar. O primeiro grupo se refere àquelas vacinas que não possuem contraindicações seja por idade, alergia ou qualquer condição de saúde. Elas não nos fazem mal e podem nos fazer um bem enorme ao evitar algum tipo de doença.

Já as situações em que um adulto deve tomar as vacinas são aquelas nas quais caso tenha-se contato com o dito microrganismo existe um risco maior de complicações. Nesses casos, receber esta vacina é fundamental.

Risco Benefício

Existem ainda casos em que devemos levar em consideração o chamado risco benefício, situações em que a vacina pode ter a chance de causar alguma consequência negativa para a pessoa vacinada, mas o risco de se infectar naquele momento é maior.

Um exemplo desse tipo de situação é em relação a vacinação da febre amarela em gestantes. Por ser uma vacina de vírus vivo atenuado, a vacina da FA é contraindicada durante a gestação em situações normais. No entanto, em situações de surto de Febre Amarela em que o risco de se infectar é muito grande o risco da vacina em si passa a ser menor e a gestante deverá se vacinar.

Existe Risco ao Ser Imunizado?

Exceto em casos extremamente raros, como alergias graves de anafilaxia a algum componente presente na vacina, o risco do imunizante NUNCA será maior do que o risco da própria doença no organismo humano.

Por isso, não se vacinar por medo de algum risco pode gerar ainda mais problemas com o decorrer dos anos. Muitos adultos ainda acreditam que as únicas vacinas indicadas para sua faixa etária são as vacinas contra a gripe, covid-19 e antitetânica.

Tipos de Vacina

As vacinas se dividem em 2 grandes grupos, aqueles que possuem o agente causador da doença vivo (vacina ativa) e outros conhecidos por não terem o causador da doença vivo (vacina inativa).

As vacinas inativadas NÃO são capazes de causar doenças. Elas podem ser feitas a partir do micro-organismo inteiro, pedaços dele, proteínas de sua superfície, toxóide produzido pelo mesmo, material genético, ou até um pedaço sintético do código genético do microrganismo. O principal exemplo desse grupo é a vacina da gripe.

Também existem vacinas fabricadas com o microrganismo enfraquecido ou atenuado. Nestes, se a pessoa estiver com a imunidade muito baixa pode chegar a desenvolver a doença pelo vírus vacinal. Por isso que em condições normais, estas vacinas são contra indicadas durante a gestação, para não correr o risco de passar o vírus vacinal ao feto.

Contraindicações Relativas E Temporárias

Existem algumas situações em que o ideal é esperar um pouco para que uma vacina seja tomada em melhores condições. A situação mais clássica desse tipo são pessoas que apresentam febre antes da aplicação do imunizante.

Se você também está em vigência de um quadro infeccioso agudo de início recente, mesmo que não saiba o agente infeccioso ou não saiba como os sintomas vão evoluir, o ideal é aguardar a resolução desse quadro para se vacinar. O mesmo vale para quem está em tratamento com antibióticos.

A vacina terá uma maior eficácia se o nosso sistema imune estiver descansado, em melhor condição para fazer o seu treinamento com o estímulo que a vacina irá apresentar. Se ele estiver cansado, com baixas, no meio de uma guerra com o micro-organismo da vida real, a prioridade será essa briga e ele não terá forças para responder bem à vacina.

O tempo que se deve aguardar após a resolução dos sintomas para se vacinar realmente depende da gravidade do quadro e da etiologia da infecção quando esta for conhecida. Em termos de base, um quadro de covid-19 leve, por exemplo, necessita de pelo menos 30 a 45 dias após o início dos sintomas para poder se vacinar. Alguns sintomas remanescentes como um pouco de tosse, ou cansaço podem até estar presentes, mas não podem haver sintomas de infecção ativa, como infecções bacterianas.

Situações em que a pessoa apresenta doença crônica em evolução, o ideal é que o médico infectologista avalie caso a caso para estudar o melhor momento de aplicação do imunizante levando em consideração as condições do paciente, o tipo de vacina e o risco de infecção pelo agente prevenível da vacina.

Um exemplo de casos assim são pacientes com doença pulmonar crônica que sempre estão com algum quadro respiratório mesmo que não estejam com infecção ativa naquele momento e que se infectam com facilidade. O médico nesses casos deve ter muita sensibilidade e expertise para não perder a janela de oportunidade para vacinar o paciente.

Se você deseja saber mais sobre as vacinas em adultos e quais delas não podem deixar de ser tomadas, clique aqui.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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