
Nova variante do HIV preocupa especialistas
Publicado: 03/03/2022
Publicado: 03/03/2022
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Essa nova cepa, chamado de variante VB do vírus HIV-1 é mais evoluida se comparada às suas antecessoras.;
Essa cepa foi isolada em 109 pacientes na Holanda e foi divulgada pela Universidade de Oxford em um artigo publicado na Science Journal
Essa variante no entanto não é nova. A análise da sequênciamento genético sugere que ela surgiu na década de 1990 atraves de uma mutação.
Existe um estudo de sequenciamento genético e avaliação do impacto que diferentes subtipos do vírus HIV podem ter nas populações. É o projeto BEEHIVE .
Este projeto acompanhada com medidas periódicas de carga viral, indivíduos inscritos em oito coortes na Europa e Uganda.
Estas pessoas foram selecionados porque têm datas de infecção bem definidas e amostras de sangue disponíveis desde a infecção inicial com sequenciamente genético dos vírus infectantes.
Neste grupo, 17 pessoas se destacaram pelo alto número de carga viral nas contagem de 6 e 24 meses após o diagnóstico do HIV.
Estudando estas pessoas, viu-se que o vírus pelos quais elas estavam infectadas, era de um subtipo B diferente.
Estima-se que uma pessoa infectada que foi infectada pela nova cepa entre 30 e 39 anos de idade e NÃO TRATADA, chegue à fase AIDS, em média, 9 meses após o primeiro contato com o vírus.
Pessoas que se infectam mais velhas, tendem a evoluir para a fase AIDS mais rápido se não tratada quando comparadas à pessoas mais jovens
Estima-se que 79 milhões de pessoas foram infectadas pelo vírus em todo o mundo.
Se bem é verdade que evoluimos muito no nossos Tratamentos Antirretriovirais – TARVs que são capazes de manter a qualidade de vida das pessoas infectadas, ainda não temos vacina nem tratamento curativo.
Cerca de 36 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da pandemia e 1,5 milhão de pessoas foram recém-infectadas pelo HIV em 2020.
Das 38 milhões de pessoas que vivem hoje com HIV no mundo apenas 28 milhões estão em tratamento.
As demais seguem em evolução da infecção, caminhando para a fase AIDS e espalhando o vírus entre pessoas suscetíveis.
Os exames disponíveis em nosso meio são capazes de identificar a nova variant do HIV
Essa nova variante não é um problema de saúde pública, umas vez que nossos métodos diagnósticos conseguem identificá-lo e nossos medicamentos mantem a infecção controlada.
No entanto, isso nos alerta para uma necessidade de maior combate ao vírus, uma vez que quanto mais pessoas pessoas se infectam, maior o risco de surgirem nova cepas que podem aí sim serem resistentes aos nossos medicamentos.
A nova variante do HIV segue sensível aos antirretrovirais disponíveis.
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