Revacinação contra a Febre Amarela

Publicado: 05/04/2018

Atualizado: 17/05/2018


Revacinação contra a Febre Amarela

Há alguns anos, a vacina contra a Febre Amarela deveria ser tomada em 2 doses:

  • Uma dose inicial
  • Uma dose de reforço após 10 anos da primeira dose.

Mesmo pessoas sem contra-indicação ao uso da vacina podem desenvolver algumas reações adversas pós-vacinais.

A maioria dessas reações são leves e sem maiores problemas aos pacientes.

Reações vacinais graves são muito raras, mas podem ocorrer.

Pessoas com contraindicação absoluta ou relativa ao recebimento da vacina possuem certas condições que aumentam o risco de desenvolvimento de complicações pós-vacinais mais graves.

Vacina contra a Febre Amarela, sem necessidade de revacinação.

Estudos sobre eventos adversos sérios após a revacinação (dose de reforço) evidenciaram:

  •  7% das pessoas que apresentaram reações vacinais graves estavam recebendo a segunda dose da vacina.
  • Dentre os que evoluíram para doença vicerotrópica, 3% haviam sido revacinados.

Além disso, estudos de resposta vacinal identificaram níveis protetores em grande parte da população que se vacinou apenas uma vez.

Mesmo após 20 anos do recebimento dessa única dose.

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) avaliou estes 2 pontos:

  • Maior risco de reação grave para quem toma mais de uma dose da vacina
  • Altos níveis de proteção vacinal mesmo após muitos anos de dose única

Decidindo ao fim por orientar a vacinação em dose única para a maioria da população.

 

Quem deve revacinar contra a Febre Amarela

Ainda assim, em algumas situações, a própria OMS ainda orienta revacinação contra a Febre amarela:

Trabalhadores de saúde:

  • Trabalhadores de saúde com alto risco de contaminação profissionais de laboratório de pesquisa que manuseiam o vírus)

Pessoas com imunidade baixa prévia

  • Que receberam a primeira dose durante período de imunossupressão por estarem sob alto risco de infecção
  • Que já recuperaram a imunidade
  • Que permanecerão ou se deslocarão para área de risco

Gestantes

Grávidas que excepcionalmente receberam a vacina durante a gestação devido ao alto risco de infecção

Devem ser revacinadas após a gravidez

Mulheres que estão amamentando bebês menores de 6 meses de idade, o aleitamento deve ser interrompido por 28 dias (no mínimo 15 dias), período em que há risco de transmitir o vírus vacinal pelo leite e contaminar o lactente.

A paciente pode fazer a ordenha do leite antes da aplicar a vacina, mantendo congelado por 28 dias em freezer ou congelador.

 

Fonte:

Informe Legal

Dra. Keilla Freitas é pessoalmente responsável pela adaptação, curadoria e produção dos textos presentes neste site, além de sua manutenção financeira. Este site é orientado ao público leigo e as informações contidas na homepage têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Em caso de dúvida, o médico deverá ser consultado, pois, somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina.
Missão do Site: prover soluções cada vez mais completas de maneira facilitada para a gestão da saúde e o bem-estar das pessoas, com excelência, humanidade e sustentabilidade.
Política de Banners: não disponibilizamos espaço voltado à publicidade e não realizamos permutas com banner ou display

Política de privacidade

Informe Legal

Dra. Keilla Freitas é pessoalmente responsável pela adaptação, curadoria e produção dos textos presentes neste site, além de sua manutenção financeira. Este site é orientado ao público leigo e as informações contidas na homepage têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Em caso de dúvida, o médico deverá ser consultado, pois, somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina.
Missão do Site: prover soluções cada vez mais completas de maneira facilitada para a gestão da saúde e o bem-estar das pessoas, com excelência, humanidade e sustentabilidade.
Política de Banners: não disponibilizamos espaço voltado à publicidade e não realizamos permutas com banner ou display

Política de privacidade


Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

3 comentários em “Revacinação contra a Febre Amarela”

  1. Roberto disse:

    Olá Dra. Keilla. Quero tirar uma dúvida se possível.
    1) A vacina da febre amarela pode interferir no resultado do exame de hiv? Vi que a vacina da gripe pode interferir no resultado até alguns meses após a aplicação, aí deduzi que a vacina da febre amarela também tem esse efeito. No caso eu tomei a vacina da febre amarela no dia 15 de 2108.

    2) Tomar um comprimido de dipirona um dia antes de realizar o teste de hiv interfere no resultado?

    Desde de já muito obrigado.

    1. Boa tarde. A vacina da febre amarela não causa o falso positivo. Em caso de qualquer resultado positivo para HIV deve ser realizado nova coleta de sangue e fazer outro tipo de exame confirmatório.

      1. Roberto disse:

        E tomar um comprimido de dipirona um dia antes de realizar o teste de hiv interfere no resultado?

        Obrigado pela rapidez em responder.

-->