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HIV na Menopausa – Como é a Menopausa da Mulher Soropositiva?

HIV Na Menopausa
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HIV na Menopausa. A menopausa é uma condição natural onde o corpo feminino sofre um declínio hormonal que pode, entre tantos efeitos, prejudicar o ciclo reprodutivo, uma vez que é caracterizado pelo fim da menstruação.

Em mulheres portadoras do HIV esse período pode sofrer algumas alterações. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre Como é a Menopausa da Mulher Soropositiva.

A Menopausa

A menopausa é conhecida popularmente como o fim da idade reprodutiva de uma mulher. No entanto, o termo menopausa refere-se de fato à última menstruação que uma mulher tem, já o termo climatério é utilizado para descrever a fase de transição do período reprodutivo (fértil) para o período não reprodutivo (infértil).

Mulheres entre 45 e 55 anos podem notar quadros de irregularidade menstrual, bem como menstruação mais escassa ou hemorragias. Esses são os primeiros sinais que indicam a chegada da menopausa.

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Ao contrário do que acontece com os homens, as mulheres já nascem com uma quantidade limitada de células germinativas que posteriormente dão origem aos óvulos. Esta reserva começa a ser utilizada desde o início do ciclo menstrual até a chegada da menopausa.

Como não existe um jeito de repor novos folículos, com o passar dos anos os ovários entram em falência. É por este motivo que os hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio, tendem a apresentar uma queda irreversível.

HIV Na Menopausa

Alguns estudos realizados em mulheres portadoras do vírus do HIV sugerem que esse grupo em específico pode iniciar o processo de climatério e menopausa um pouco mais cedo do que aquelas mulheres sem o vírus da imunodeficiência humana presente no organismo.

Além disso, os sintomas convencionais desse período podem ser mais severos nesse grupo de mulheres. Entre eles, podemos citar:

  • Alterações nos padrões do período menstrual;
  • Sudorese noturna;
  • Afrontamento – Sensação brusca de calor;
  • Diminuição da libido,
  • Mudança de humor;
  • Problemas de memória e concentração;
  • Secura vaginal;
  • Dor ou desconforto durante o sexo.

O declínio hormonal também pode ser responsável por outras alterações no corpo, impactando diretamente na saúde a longo prazo da paciente. Mulheres podem ter uma perda de aproximadamente 10% da massa óssea durante todo o processo da menopausa, o que contribui para o risco da osteoporose e fraturas ósseas. Assim como ocorre nos sintomas, mulheres portadoras de HIV também podem ter maior possibilidade de desenvolver essa condição.

Gestão da Menopausa

Por ser uma condição natural do organismo feminino, a menopausa não possui uma cura, mas é possível recorrer a tratamentos e gestão da condição para o alívio dos sintomas apresentados nesse período e melhora da qualidade de vida da mulher.

A reposição hormonal, por exemplo, é o principal tratamento procurado pelas pacientes durante a menopausa. Isso porque a introdução de estrogênio ajuda a diminuir quadros de afrontamentos, secura vaginal e também osteoporose.

Outro meio que utiliza estrogênio para aliviar a secura na região íntima é o chamado estrogênio vaginal que pode ser aplicado diretamente no canal vaginal por meio de pomadas, comprimidos e até mesmo anéis vaginais que elevam os níveis deste hormônio em pequenas quantidades ao longo do dia.

Existem também tratamentos não-hormonais que podem ser essenciais para a mulher ao passar pela fase da menopausa e climatério, entre eles podemos citar a terapia cognitivo-comportamental, clonidina para ajudar com a fase de afrontamento e suplemento de testosterona para elevar a libido.

Para saber mais sobre como é a menopausa da mulher soropositiva, marque uma consulta com seu médico infectologista de confiança.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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