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Falso-Negativo: Quando Repetir o Exame da Dengue?

Exame da Dengue
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Exame da Dengue. Os casos de dengue continuam crescendo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, desta forma, o sistema de saúde mundial vem enfrentando um desafio significativo.

Também há uma grande preocupação em relação aos resultados falso-negativos nos testes de diagnóstico da dengue, que podem levar a graves consequências por não se tomar os devidos cuidados que se deve ter com a pessoa que está com este diagnóstico. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o falso-negativo no exame de dengue e quando repeti-lo.

A Dengue

A dengue é uma conhecida doença viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti, fêmea infectada com um dos quatro sorotipos do vírus da dengue (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). Ela é comumente encontrada em áreas tropicais e subtropicais ao redor do mundo, especialmente em países da América Latina, Ásia e África.

A condição pode variar de uma doença leve a grave e, em casos extremos, pode ser fatal. Seus sintomas geralmente aparecem de quatro a dez dias após a picada do mosquito infectado e podem incluir febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas e fadiga extrema.

Fazendo o Exame da Dengue

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O teste de dengue é um exame laboratorial realizado para detectar a presença do vírus da dengue no sangue de uma pessoa suspeita de estar infectada. Existem diferentes tipos de testes disponíveis para diagnosticar a dengue, cada um com suas próprias vantagens, limitações e métodos de detecção. Entre eles estão:

  • Teste de Anticorpo IgM e IgG;
  • Teste PCR;
  • Teste de NS1.

O Falso-Negativo

Os chamados testes da dengue podem variar em sua sensibilidade e especificidade, o que pode ocasionar resultados incorretos. Um falso negativo, por exemplo, acontece quando um paciente que realmente tem dengue recebe um resultado negativo no teste devido a fatores como:

Momento da Infecção

Os testes de diagnóstico da dengue podem não detectar a presença do vírus se forem realizados muito cedo ou muito tarde, após a infecção.

Sensibilidade do Teste

Testes diferentes têm diferentes taxas de sensibilidade, por isso que sempre que possível utilizamos mais de um tipo de teste.

Erros de Execução

A precisão dos resultados do teste também pode ser influenciada por erros humanos na coleta, armazenamento ou processamento das amostras.

Quando Repetir o Exame de Dengue

Diante da possibilidade de resultados falso-negativos, é crucial determinar quando é apropriado repetir o exame da dengue para evitar diagnósticos incorretos e garantir a intervenção médica adequada. Confira a seguir algumas situações em que a repetição do teste pode ser considerada:

  • Persistência dos Sintomas: Se você continuar a apresentar sintomas sugestivos de dengue, mesmo com um resultado inicial negativo no teste, é aconselhável repetir o exame após alguns dias. Isso é especialmente importante se os sintomas se intensificarem ou se novos sintomas surgirem.
  • Risco Epidemiológico: Em áreas onde a dengue é endêmica, mesmo que o primeiro teste seja negativo, se houver uma suspeita clínica forte e o paciente tiver sido exposto recentemente a mosquitos, é aconselhado repetir o exame para descartar a possibilidade de um falso negativo.
  • Complicações Graves: Se a pessoa desenvolver complicações graves associadas à dengue, como hemorragias graves ou síndrome de choque, independentemente do resultado inicial do teste, é fundamental considerar a repetição do exame para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.

É importante ressaltar que nenhum teste de dengue é completamente infalível, e resultados falso-positivos ou falso-negativos podem ocorrer. Para saber mais sobre a dengue, continue navegando pelo nosso site, ou clique aqui.

Mais informações sobre este assunto na Internet:

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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