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Anticorpos Contra o HIV Matam 98% Dos Casos

Anticorpos Contra O HIV
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Anticorpos Contra o HIV. Diversos estudos estão sendo realizados a respeito de anticorpos amplamente neutralizantes que podem proteger indivíduos contra a exposição a algumas cepas do vírus da imunodeficiência humana.

Anticorpos contra o HIV: foi descoberto anticorpo que mata 98% das cepas de HIV testadas. A descoberta foi feita por cientistas do Instituto Nacional da saúde – NIH

Anticorpos Contra o HIV

O que são Anticorpos

Anticorpo é uma proteína produzida pelo nosso sistema imunológico.

Ele é feito em resposta a agentes patogênicos (que podem causar doenças) como vírus ou bactérias.

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O anticorpo reconhece o invasor e pode neutralizá-lo de duas formas:

  • Unindo-se a ele e neutralizando suas funções biológicas por conta própria;
  • Envia sinais aos glóbulos brancos (células de defesa de nosso organismo) para que possam vir e destruir o invasor.

Ao neutralizar o vírus, o impede de se unir a outras células do corpo. Os anticorpos podem ter duas características:

  • Amplitude – O anticorpo amplo reconhece uma grande variedade de linhagens ou subtipos de agentes patogênicos;
  • Potência – Eficácia em neutralizar o agente patogênico contra o qual foi desenhado.

Qual é a dificuldade de se fazer uma vacina contra o vírus HIV?

O vírus HIV se replica (se reproduz) muito rápido e cria rapidamente mutações que o deixam diferente. O vírus diferente vira uma nova linhagem e o anticorpo já não o reconhece mais, possibilitando assim que ele drible o sistema imunológico.

Se uma vacina estimular nossas células a produzir um anticorpo que não reconhece o vírus, ela não seria eficaz.

O Estudo

Publicado pela revista Immunity, o estudo teve início após pesquisadores isolarem os anticorpos contra o HIV a partir de uma pessoa portadora do vírus. Em seguida, expuseram este anticorpo a 181 linhagens diferentes do vírus HIV-1, incluindo 20 cepas resistentes a outros anticorpos parecidos.

Resultados

O anticorpo chamado N6 neutralizou 98% das linhagens testadas, incluindo 16 das 20 já resistentes a outros anticorpos. Além disso o N6 conseguiu manter sua capacidade de reconhecer o vírus mesmo quando este se separou dele

O anticorpo mostrou maior potência e amplitude comparado a outros já testados. Também foi verificado que mutações do HIV mais resistentes ao N6 raramente apareciam.

Isso sugere que o vírus não pode responder a esse anticorpo tão rapidamente quanto aos outros estudados.

Novos Estudos

Dessa vez publicado na revista científica Science, um estudo conseguiu demonstrar que o anticorpo denominado VRC01 foi eficaz em impedir a infecção de algumas cepas do HIV.

Apesar de ainda não ser possível apurar a eficácia da proteína na vida real, o estudo serve para definir a dosagem necessária de anticorpos neutralizantes a fim de bloquear o vírus da imunodeficiência humana no organismo.

Outros estados também estão em constante desenvolvimento para encontrar formas de combater o HIV e aids (sua forma mais grave). Apesar de ainda não ter cura, a condição pode ser controlada por meio de medicamentos antirretrovirais prescritos por seu médico infectologista de confiança a fim de lhe garantir melhor qualidade de vida.

Mais Informações sobre este assunto na Internet:

Artigo Publicado em: 29 de jan de 2017 e Atualizado em: 20 de julho de 2021


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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