O macaco nos protege contra a Febre Amarela
Publicado: 18/01/2018
Atualizado: 10/02/2018
Publicado: 18/01/2018
Atualizado: 10/02/2018
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Além de crime ambiental (este animal é protegido por lei), matar macacos é uma injustiça e um tiro no próprio pé.
Este animal é o nosso guardião protetor contra a Febre Amarela.
Entenda o porquê.
A Febre Amarela é uma doença infecciosa viral que pode ser transmitida de duas formas:
O mosquito Aedes aegypti (o mesmo que transmite a dengue, Zika e Chikungunya), ou o Aedes albopictus picam humanos doentes, se infectam e ao picar outros humanos, transmitem a doença.
A Febre Amarela Urbana não é registrada desde 1942. Todos os casos confirmados nos últimos anos têm sido de Febre Amarela Silvestre.
O hospedeiro do vírus na forma Silvestre são os macaquinhos como o o bugio e o sagui.
Mosquitos do gênero Haemagogus Sabethes picam macacos contaminados, se infectam e depois picam o ser humano passando a doença.
Esses mosquitos vivem apenas na mata, e o ser humano nesses casos é um hospedeiro acidental.
São estes os serviços responsáveis por analisar os casos e investigar a circulação do vírus da febre amarela.
Todos os macacos são vulneráveis ao vírus da Febre Amarela, e uma vez infectados, podem adoecer e morrer.
Alguns gêneros como Alouatta (bugios, guaribas) e Callithrix (saguis, micos) são mais sensíveis e apresentam alta taxa de letalidade.
Já outros tipos como os Sapajus (macacos-prego), parecem ter maior resistência, adquirindo imunidade mais facilmente, e possuem uma taxa de mortalidade menor.
Para todo macaco vivo ou doente encontrado, é avaliado:
A confirmação da infecção no macaquinho prova a existência da circulação do vírus naquela área.
Isso gera um alerta de saúde pública ajudando na elaboração de ações de prevenção da doença em humanos como vacinação de urgência e controle de vetores.
É importante que a gente mantenha esses animais sadios e dentro do seu ambiente natural.
Referências: