Novas diretrizes para o tratamento do pé diabético Notícias Superbactérias 28/02/201623/01/2017 Conteúdo ToggleO painel define 5 diretivas no manejo do pé diabético: CompartilheO pé diabético é uma complicação da doença do diabetes. Uma das consequências sofridas pelo paciente diabético mal controlado ao longo dos anos é a neuropatia diabética que é a perda da sensibilidade das extremidades do corpo. Isso facilita o aparecimento de feridas no pé, pois ele machuca e, como o doente não sente dor, ele não percebe e não protege a lesão, aumentando a ferida. Somado a isso, pessoas com diabetes descontrolada dificulta o processo de cicatrização e quando essa ferida infecciona, a própria infecção ajuda a descompensar a diabetes, formando um circulo vicioso. Você Suspeita Estar com Alguma Infecção? Agende Hoje mesmo uma Consulta com infectologista. Ligar agora Whatsapp A nova diretriz para tratamento do pé diabético foi elaborada pela Sociedade de Cirurgia Vascular em colaboração com a Associação Médica Podóloga Americana e pela Sociedade de Medicina Vascular. Foi publicada como suplemento na edição de fevereiro de 2016, no Journal of Vascular Surgery . O painel define 5 diretivas no manejo do pé diabético: 1) Prevenção das úlceras nos pés. Controle glicêmico adequado, Inspeção minuciosa dos pés em cada visita Educação do paciente e familiares. Providenciar calçados personalizados para os pacientes de maior risco (deformidade nos pés, neuropatia diabética avançada ou amputação previa), 2) Cuidados com úlceras. Em pacientes com úlceras plantares, o painel recomenda desbridamento com colocação de botas de gesso ou botas fixas. Em pacientes com feridas não plantares ou úlceras cicatrizadas, recomenda-se o uso de calçados específicos para alívios de pressão. 3) Pacientes com úlceras ativas devem ter descartadas a possibilidade de infecção ativa no osso. 4) Em úlceras infectadas o tratamento deve ser realizado com desbridamento vigoroso, coleta de culturas para isolamento da bactéria causadora da infecção e a instituição do tratamento antibiótico específico na dose e tempo adequados. 5) Busca de insuficiência arterial periférica para a instituição de medidas preventivas ou tratamento quando indicado. Fonte: DOI http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2015.10.003 Veja os cuidados que você pode ter para evitar a doença do pé diabético: Você também pode se interessar por:Pé diabético: ConheçaOsteomielite: Saiba Mais Sobre esta InfecçãoVacinas mais importantes para os adultosCompartilhe Não tenha vergonha do HIV! 'Reserve a sua Consulta Hoje. Ligar agora Whatsapp
Dra gostaria de uma informação, meu pai está com a metade do pé amputado e tem uma grande infecção no calcaneo, o tratamento está sendo assim, curativo uma vez ao dia, ele faz oxiterapia qe está ajudando a cicatrizar e d ebridamento na área do calcaneo que sempre tem necrose. Sempre esta sendo internado pra tomar antibiótico na veia, gostaria de saber se é assim mesmo que faz o tratamento? Responder
Bom dia, A câmera hiperbárica é um bom parceiro nestes tipos de infecções, mas como adjuvante, não sozinho. Tem que avaliar se ainda existe infecção ou se é apenas questão de cicatrização. Se houve infecção, é grande a possibilidade de haver foco mantida, alguma coisa que tenha que retirar cirurgicamente (limpeza cirúrgica). Se este for o caso, antibiótico sem limpeza cirúrgica não resolve. Responder