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Vemlidy® – Novo Medicamento para Hepatite B Aprovado pela ANVISA

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Vemlidy® – Novo Medicamento para Hepatite B Aprovado pela ANVISA – Apesar de apresentar um queda em números de casos, a hepatite do tipo B ainda é considerada a segunda que mais causa óbitos, perdendo apenas para a Hepatite tipo C. A maneira mais segura de se prevenir é com as três doses da vacina contra hepatite B.

Vemlidy® – Novo Medicamento para Hepatite B Aprovado pela ANVISA

Após quase dez anos sem um novo medicamento para tratar a condição, foi aprovado pela ANVISA a comercialização de um novo medicamento para o tratamento da hepatite B em adultos. Vemlidy já é utilizado na Europa e agora pode também ser adquirido no Brasil.

Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a Hepatite B e seu novo tratamento medicamentoso.

O Que São Hepatites?

As hepatites virais são inflamações causadas por um vírus que são classificados por A, B, C, D, E. No Brasil, mais de 70% de mortes por hepatite virais são causadas pela Hepatite C, seguindo da Hepatite B com 21,8%.

Hepatite B

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A Hepatite B é causada pela infecção do vírus HBV, que pode levar a graves danos hepáticos por exemplo. Como o vírus HBV está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. E pode também ser transmitida por meio de:

  • Transmissão Vertical – De mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação;
  • Compartilhamento de agulhas, para o uso de drogas (Seringa, cachimbo), de higiene pessoal como lâmina de barbear e depilar, escova de dente, alicate de unha, e outros objetos que furam ou cortam. Infecção de tatuagem e colocação de piercing;
  • Transfusão de sangue.

A maioria dos casos de hepatite B não apresentam sintomas, porém, se houver sintomas recorrentes tendem a ser: enjoo e vômito, febre, tontura, cansaço, dor abdominal, urina escura, pele amarelada (icterícia). Em caso de transmissão da doença os sintomas costumam aparecer de um a seis meses após a infecção.

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Novo Medicamento – Vemlidy®

O Vemlidy (Tenofovir alafenamida), ministrado via oral, é de propriedade da farmacêutica Gilead Sciences International Ltd, e promete tratar a doença crônica com menos efeitos colaterais do que as opções disponíveis até então.

O medicamento oferece maior estabilidade plasmática, apresentando uma redução de até 89% da substância na corrente sanguínea do paciente, o que garante menos efeitos colaterais.

O medicamento foi testado em mais de 1.200 pacientes com hepatite B em dois ensaios clínicos durante dois anos. E foi comprovado a melhora na segurança renal e redução de possibilidade de perda de massa óssea, que pode levar à osteoporose.

Atualmente no Brasil existem dois medicamentos disponíveis na rede pública para o tratamento da hepatite B, Entecavir e o Tenofovir. Embora estes medicamentos estejam “dando conta do recado”, eles possuem pontos negativos, como por exemplo: Alguns subtipos dos vírus são mais resistentes ao Entecavir. O Tenofovir provoca efeitos colaterais a longo prazo, pode ocorrer uma alteração nos rins.

O novo medicamento é uma variação do Tenofovir e possui os mesmos princípios ativos, mas sua inovação é minimizar as reações adversas.

Efeitos Colaterais

O efeito colateral mais comum é a cefaleia, mas outros efeitos podem acontecer sendo mais raros como por exemplo a acidose láctica que gera os seguintes sintomas: fraqueza, dor muscular incomum, falta de ar ou respiração rápida, dor de estômago com náuseas e vômitos, mãos e pés frios ou azuis, tonturas ou vertigens, batimentos cardíaco anormal. Também em casos raros, podem ocorrer problemas no fígado.

Este medicamento está sendo usado atualmente na Europa sobretudo em portadores de HIV ou com maior risco de lesão renal, como pacientes com cirrose hepática, hipertensão e diabetes. Em caso de dúvidas não deixe de procurar o médico responsável pelo seu quadro.


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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