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Hepatite E – Saiba Mais

hepatite E
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A hepatite E é uma doença viral hepática frequentemente autolimitada que pode levar a doenças agudas no fígado e, em casos raros, a uma forma crônica, especialmente em indivíduos imunossuprimidos.

Embora o tipo E da hepatite seja menos conhecido em comparação com outras formas da condição, como A, B e C, é uma preocupação significativa em várias partes do mundo.
Continue a leitura deste texto e saiba mais.

A Hepatite

O vírus da hepatite E é mais comum em locais onde o saneamento é precário e, geralmente, a maioria das pessoas infectadas se recuperam completamente sem problemas hepáticos de longo prazo devido à infecção.

Sendo assim, a infecção é, geralmente, autolimitada e se resolve dentro de 2 a 6 semanas.

A Transmissão da Hepatite E

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A principal forma de transmissão do tipo E da hepatite é via fecal-oral, geralmente por meio de água contaminada em regiões com saneamento precário. No entanto, ela não é a única forma de se infectar.

A transmissão também pode ocorrer por meio de alimentos contaminados, especialmente carne suína mal cozida, fígado de porco e produtos de veado. Existem relatos de transmissão zoonótica, principalmente em áreas onde o contato com animais é comum.

Além disso, a transmissão transfusional e de mãe para filho também são possíveis, embora menos comuns. A hepatite E é prevalente em países em desenvolvimento na Ásia, África e América Latina, mas surtos esporádicos e casos esporádicos são relatados em países desenvolvidos, geralmente associados às viagens para áreas endêmicas.

População de Risco

Algumas populações estão em maior risco de desenvolver formas graves de hepatite E. Nossa maior preocupação é de fato com as Mulheres grávidas, especialmente no terceiro trimestre, pois está população tem uma taxa de mortalidade significativamente maior quando infectadas por esse vírus, chegando a 25%.

Além disso, indivíduos com doenças hepáticas crônicas e aqueles que são imunossuprimidos, como os receptores de transplantes de órgãos, também correm maior risco de complicações graves e de infecção crônica.

Hepatite Tipo E – Sinais e Sintomas

Os sintomas da hepatite E podem variar de nenhum (assintomático) a graves. Quando presentes, os sintomas podem incluir:

  • Febre;
  • Fadiga;
  • Náusea e vômitos;
  • Dor abdominal;
  • Icterícia (amarelamento da pele e dos olhos);
  • Urina escura;
  • Fezes claras.

Esses sintomas, geralmente, aparecem de duas a seis semanas após a exposição ao vírus e podem durar de algumas semanas a vários meses. Em casos raros, a hepatite E pode levar a insuficiência hepática aguda, que pode ser fatal, especialmente em mulheres grávidas no terceiro trimestre e em indivíduos com doenças hepáticas pré-existentes.

Diagnosticando e Tratando a Condição

O diagnóstico da hepatite E é feito por meio de testes sorológicos para detectar anticorpos anti-HEV (IgM e IgG) e pela detecção do RNA viral no sangue ou nas fezes por métodos moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR).

Atualmente, não existe um tratamento antiviral específico para a hepatite E. Sendo que a maioria dos pacientes se recupera completamente sem a necessidade de intervenção médica significativa. O tratamento é, geralmente, de suporte, focado no alívio dos sintomas e na manutenção do equilíbrio hídrico e nutricional.

Em casos graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos, pode ser considerado o uso de ribavirina, um antiviral, embora seu uso deva ser cuidadosamente monitorado devido aos possíveis efeitos colaterais.

É Possível Prevenir A Hepatite E

A prevenção da hepatite E inclui medidas de saneamento e higiene, como o consumo de água potável e alimentos adequadamente cozidos.

Em algumas regiões endêmicas, foram desenvolvidas vacinas contra esse tipo de hepatite, como a vacina HEV 239, que demonstrou ser eficaz em ensaios clínicos. No entanto, essas vacinas ainda não estão amplamente disponíveis em todo o mundo.

A pesquisa sobre a hepatite E está em andamento, com foco na melhoria dos métodos diagnósticos, no desenvolvimento de vacinas mais acessíveis e na compreensão dos mecanismos de transmissão e patogênese do HEV. Para saber mais sobre essa condição, não deixe de consultar seu médico infectologista de confiança.

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.
https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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