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Delirium Infeccioso: Você já Ouviu Falar?

Delirium
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Desorientação, confusão mental, falta de concentração ou atenção são alguns dos principais sintomas de um quadro de Delirium, condição que afeta principalmente idosos com quadros de infecção ou que estejam passando por internação hospitalar.

Os quadros de delirium são comumente confundidos com quadros de delírio. Apesar de possuírem nomes muito semelhantes, as duas condições se tratam de quadros completamente diferentes. Continue a leitura deste artigo e conheça mais sobre o Delirium Infeccioso.

O Que É Delirium

Conhecido também como estado confusional agudo, o Delirium nada mais é do que um tipo grave de perturbação da função mental de uma pessoa, onde há a presença de distúrbios da consciência, alteração da memória, confusão mental e capacidade de concentração reduzida.

Ao contrário do delírio, o Delirium não é tratado como um sintoma de alguma doença psiquiátrica ou transtornos psicóticos. Deste modo é possível diferenciar as duas condições.

Causas do Delirium

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Existem diversas causas para que uma pessoa apresenta quadros de delirium. Por ser uma condição multifatorial o paciente pode ter um ou mais fatores de risco como por exemplo:

  • Idade avançada;
  • Doenças neurológicas prévias como AVC, Alzheimer ou Parkinson;
  • Internação hospitalar prolongada;
  • Quadros infecciosos;
  • Estresse emocional;
  • Uso prolongado de sonda vesical,
  • Privação do sono;
  • Distúrbios do sono (troca do dia pela noite)
  • Pouca ou nenhuma mobilidade;
  • Desidratação;
  • Interação medicamentosa;
  • Cirrose hepática descompensada
  • Distúrbios hidroelectrolíticos
  • Hipoglicemia (níveis muito baixos de açúcar no sangue)
  • Uremia (lesão dos rins que leva ao acúmulo dessa toxina no organismo)
  • Doenças crônicas em estágio avançado.

Apesar de ser uma condição frequente em pacientes com mais de 75 anos, pode ocorrer com qualquer pessoa a qualquer idade, uma vez que essa condição não é considerada uma doença.

Principais Sintomas

Um dos sintomas mais claros do quadro é a confusão e desorientação mental, por isso, pacientes que apresentam o quadro podem apresentar problemas como:

  • Dificuldade de concentração;
  • Esquecimento de fatos, eventos e pessoas;
  • Dificuldade em falar com clareza ou entender o que está sendo dito;
  • Problemas para processar ou identificar objetos ou o local onde está;
  • Alteração de humor.

Tipos de Delirium

Existem três padrões que uma pessoa pode apresentar:

Delirium Hiperativo

Nesse tipo de quadro o paciente afetado pode apresentar maior agitação, agressividade, combatividade, sono ruim durante a noite, perda de filtro ao falar sobre determinados assuntos.

Delirium Hipoativo

Ao contrário do primeiro tipo, este envolve níveis mais baixos de atividade, o que dificulta seu diagnóstico já que pode ser confundido com fadiga ou depressão. O paciente afetado apresenta apatia, expressões faciais reduzidas, não fala muito, falta de interesse pelo que ocorre ao seu redor, movimentação lenta e capacidade de resposta reduzida.

Delirium Misto

Este é a combinação dos dois tipos de Delirium citados anteriormente, desta forma, o paciente ainda se encontra confuso, no entanto, seu nível de atividade é considerado semelhante ao normal.

Pacientes acometidos por esse tipo de delirium podem alternar entre fases hiperativas e hipoativas.

Como Tratar

Podemos dizer que não existe um tratamento ou medicamento específico que seja utilizado para o Delirium. Os médicos responsáveis pelo caso devem realizar o acompanhamento necessário para que a condição seja controlada ou revertida a partir de medidas que envolvem o tratamento das possíveis causas.

Desta forma, o tratamento deve ser direcionado à doença ou à condição que está provocando o estado confusional no paciente. Porém, mais importante do que tratar o delirium, é tentar prevenir o seu aparecimento evitando alguns dos pontos já citados neste artigo, como por exemplo, a utilização de diversos medicamentos simultaneamente, imobilidade do paciente, utilização de sondas e cateteres por longos períodos de tempo entre outros.

Caso perceba esse tipo de comportamento em algum familiar ou ente querido, não deixe relatar ao médico responsável para que as medidas de contenção do delirium sejam tomadas o mais rápido possível.

Mais informações sobre este assunto na Internet:

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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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