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Bicho Geográfico ou Larva Migrans Cutânea

Bicho geográfico ou Larva migrans cutânea
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Bicho geográfico ou Larva migrans cutânea  é um parasita presente no intestino de animais que pode se hospedar na pele de seres humanos, causando irritação e muita coceira.

Agentes causadores

  • Ancylostoma braziliense (parasita que afeta cães e gatos) mais comum em nosso meio.

  • Ancylostoma caninum (parasita do cachorro) encontrado na Australia.

  • Uncinaria stenocephala (parasita do cachorro) encontrado na Europa.

  • Bunostomum phlebotomum (parasita de gado).

Mais raros:

  • Ancylostoma ceylonicum

  • Ancylostoma tubaeforme (parasita do gato)

  • Necator americanus (parasita humano)

  • Strongyloides papillosus (parasitas de ovelhas, cabras e gado)

  • Strongyloides westeri (parasita de cavalos)

  • Ancylostoma duodenale

  • Pelodera (Rhabditisstrongyloides [11]

  • Gnathostorna spinigerum

  • Strongyloides stercoralis

  • Bunostornum phlebotomum

  • Strongyloides myopotami

  • Strongyloides procyonis

Transmissão

Entre os animais, a transmissão ocorre pela boca, pele ou de mãe para filho pela placenta

Não há transmissão entre humanos

Ciclo de vida

Trata-se de um parasita que afeta animais e o ser humano é um hospedeiro acidental desse parasita

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Significa que no ser humano ele não consegue se reproduzir

O ciclo de vida começa quando o animal infectado elimina os ovos da larva pelas fezes

Uma vez em solo os ovos encontram um ambiente quente, úmido e arenoso e eclodem

As larvas se alimentam de bactérias no solo e mudam de forma 2 vezes antes de chegar à sua forma infectante

Usando uma enzima chamada protease, as larvas conseguem penetrar na pele do novo hospedeiro.

Elas penetram através dos folículos, fissuras ou pele integra de quem tem contato direto com elas.

Uma vez no novo hospedeiro animal, a larva é transportada pelo sistema linfático ou venoso até os pulmões.

Nos pulmões elas chegam na garganta quando são engolidas atingindo sua maturidade sexual no intestino onde botam os seus ovos que são eliminas pelas fezes fechando o ciclo.

Os seres humanos são hospedeiros acidentais. Neles a larva não consegue penetrar no organismo ficando restrita à pele

Sintomas:

Bicho geográfico ou Larva migrans cutânea
Bicho geográfico ou Larva migrans cutânea

 

  • Ponto vermelho e saliente que aparece no local por onde a larva penetrou
  • A medida que o parasita se movimenta por debaixo da pele, a lesão evolui para uma erupção eritematosa (vermelha), serpiginosa (tortuosa), que cresce cerca de 1 cm ao dia
  • Pode haver formação de pápulas eritematosas
  • Coceira intensa que piora à noite
  • Inchaço
  • Sensação de movimento debaixo da pele

Evolução e tratamento:

A doença autolimitada com a resolução total e espontânea das lesões entre 4 ou 8 semanas ( 1 ano em casos raros)

Tratamento sintomáticos como a aplicação de gelo sobre a lesão podem diminuir o inchaço e coceira

Anti-inflamatórios podem ajudar no controle do inchaço e melhorar o aspecto das lesões

Antibióticos podem ser usados em casos de infecção secundária das lesões

Tratamento com antiparasitários orais ou em pomadas podem ser indicados em casos mais graves da doença

Complicações

  • Alergias
  • Tosse
  • Falta de ar
  • Infecção secundária das lesões

Prevenção

  • Evite andar descalço especialmente em locais onde não tem certeza sobre a higiene
  • Cubra com uma toalha ou esteira a superfície onde vai sentar ou deitar-se para tomar sol
  • Leve com regularidade os animais domésticos ao veterinário para diagnóstico, controle e tratamento de possíveis infecções parasitológicas
  • Quando levar o seu animal de estimação à praia, cuide para que brinque ou caminhe nas áreas periodicamente cobertas pelo avanço da maré
  • Mantenha tanques de areia, onde as crianças brincam sempre cobertos com material impermeável
  • Lave cuidadosamente os pés com água fria, depois de andar descalço na praia ou em terrenos que possam abrigar ovos do bicho geográfico
  • Recolha imediatamente as fezes dos animais domésticos que defecam nas ruas, calçadas ou em outros locais públicos, para posterior descarte sanitário adequado
  • Lave cuidadosamente as mãos antes e depois das refeições, quando for manipular alimentos, especialmente os que serão consumidos in natura,depois de recolher as fezes do animal ou trocar a areia da caixinha dos gatos

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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