Apretude Aprovado pelo FDA

Apretude Aprovado pelo FDA – Novo Medicamento PrEP – HIV

Publicado: 01/02/2022


Apretude Aprovado pelo FDA. Conhecido desde meados dos anos 80, o vírus da imunodeficiência humana tem feito milhares de vítimas ao redor do mundo. Chamada popularmente de HIV, a doença é uma das principais infecções sexualmente transmissíveis que conhecemos.

Apesar de já ter mais de 40 anos de estudos, até hoje cientistas ainda não encontraram uma solução para curar os pacientes acometidos pela doença. Apesar disso, os avanços tecnológicos permitiram que essas pessoas pudessem ter maior qualidade de vida, mesmo com o vírus no organismo. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o Apretude, novo medicamento de profilaxia pré-exposição ao HIV.

O HIV

O vírus da imunodeficiência Humana, ou apenas HIV, é responsável por atacar o sistema imunológico de um indivíduo, levando a graves alterações em seu organismo, como por exemplo a fragilidade e ainda a maior suscetibilidade à infecção por outras doenças.

Transmitida principalmente por meio da relação sexual desprotegida, a condição também pode ser adquirida pelo contato direto com sangue contaminado ou agulhas que teriam sido utilizadas por pessoas soropositivas.

Profilaxia Pré-Exposição

Apesar de ainda não ter cura, o diagnóstico e tratamento da doença pode garantir ao paciente infectado uma melhor qualidade e maior expectativa de vida. Quando não acompanhada por um médico e sem a prescrição de profilaxias, a doença pode evoluir para o estágio AIDS, mais danoso e difícil de controlar, podendo levar ao óbito.

Chamamos de profilaxia pré-exposição, ou PrEP, a estratégia utilizada por pessoas não infectadas pelo HIV que possuem maior risco de contraí-lo, ou seja, pessoas que tenham comportamentos de risco.

Tratamento Injetável

Atualmente, a profilaxia pré-exposição ao vírus HIV é realizada a partir de pílulas diárias de medicamentos antirretrovirais. A abordagem é vista muitas vezes como cansativa e nada prática.

No entanto, nos últimos dias de dezembro de 2021, a Food and Drug Administration dos EUA (FDA), órgão que equivale a Anvisa do Brasil, aprovou o primeiro tratamento injetável para a prevenção pré-exposição do vírus da imunodeficiência humana.

Liberado para o uso em adultos e adolescentes com no mínimo 35 kg, o medicamento de nome Apretude é inicialmente aplicado duas vezes, com diferença de um mês entre as aplicações. Após as primeiras doses, as injeções devem continuar a cada dois meses para garantir a profilaxia.

Apretude Aprovado pelo FDA – Ensaios Clínicos

Antes de passar pela aprovação da FDA, o medicamento foi avaliado em dois ensaios clínicos randomizados e duplo-cegos que compararam as injeções ao Truvada, medicamento oral até então utilizado como opção para profilaxia pré-exposição.

O primeiro ensaio incluiu homens não infectados pelo vírus do HIV e mulheres transsexuais que mantem relações com homens cis, tendo comportamentos de alto risco de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana. Já o segundo ensaio contou com mulheres cis não infectadas que apresentavam grande risco de adquirir a doença.

Apesar dos resultados satisfatórios, ambos os grupos apresentaram algum tipo de efeito colateral. Os mais citados foram reações no local da aplicação, dores de cabeça e nas costas, fadiga, febre e erupções cutâneas.

O uso do Apretude deve ser realizado apenas em pacientes confirmados como sendo HIV-negativo. Para mais informações, busque ajuda do seu médico infectologista de confiança.

Mais Informações sobre este assunto na Internet:

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Dra. Keilla Freitas é pessoalmente responsável pela adaptação, curadoria e produção dos textos presentes neste site, além de sua manutenção financeira. Este site é orientado ao público leigo e as informações contidas na homepage têm caráter informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação. Em caso de dúvida, o médico deverá ser consultado, pois, somente ele está habilitado para praticar o ato médico, conforme recomendação do Conselho Federal de Medicina.
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