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Tratamentos curtos para Pneumonias

Tratamentos curtos para Pneumonias
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Tratamentos curtos para Pneumonias podem ter o mesmo efeito curativo com muito menos efeitos de resistência antimicrobiana e toxicidade para o paciente

A pneumonia (infecção do pulmão) é uma infecção muito comum, principalmente em algumas populações vulneráveis como:

  • Idosos
  • Portadores de doenças pulmonares crônicas
  • Pacientes hospitalizados por muito tempo
  • Pacientes em ventilação mecânica (respirando por máquinas)

Apesar de frequente ainda é sobre-tratada pois muitas vezes o paciente com outros problemas inflamatórios ou infecções virais podem acabar recebendo tratamento antibiótico.

Além disso, muitos médicos prescrevem sempre 10 ou até mesmo 14 dias de antibiótico, independente do caso apresentado.

Tratar sem indicação, ou tratar por mais tempo de que realmente precisa é uma das coisas que aumentam o aparecimento das superbactérias .

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Muitos grupos de médicos conceituados em todo o mundo recomendam desde 2007 o uso de antibiótico no tratamento da pneumonia comunitária não complicadas por apenas 5 dias

Para tanto o paciente não pode apresentar nenhum sinal de gravidade e tem que estar sem febre termometrada por pelo menos 48 a 72 horas,

Já a sociedade europeia, recomenda desde 2014, um tratamento para a pneumonia de no máximo 8 dias, desde que monitorado com marcadores pouco utilizados em nosso meio como a procalcitonina (PCT)

o Diseases Society of America (IDSA) e da American Thoracic Society (ATS) recomendam:

Em pneumonias secundárias a ventilação mecânica, um tratamento de 7 dias em alguns casos. sempre acompanhado do monitoramento com procalcitonina

Essas diretrizes foram avaliadas por um grupo grego que fez uma ampla e recente revisão da literatura.

Como o estudo foi feito:

O grupo comparou o uso de antibióticos por tempo curto e longo e observou o seguinte:

Resultados do estudo:

  • Não houve diferença estatisticamente significativa na mortalidade,
  • Não houve maior recidiva em nenhum dos grupos (nova infecção após o tratamento)
  • Não houve mudança quanto ao número de cura clínica.

Os pesquisadores propõem que a dosagem de procalcitonina pode ser é uma ferramenta a mais que ajuda na avaliação da resposta terapêutica.

Ela pode ajudar e muito no encurtamento do tempo de antibiótico sem risco para o paciente. Sobretudo naqueles com pneumonia associada a ventilação mecânica.

Fonte:

 

 


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

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