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Diagnóstico do HIV: Como Fazê-lo

Apesar de muitas pessoas conviverem com o medo do diagnóstico do HIV, esse passo é fundamental para o controle e tratamento da infecção. Novos métodos de detecção têm evoluído, proporcionando resultados mais rápidos e precisos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, estima-se que ao final de 2022 existiam cerca de 39 milhões de pessoas vivendo com o vírus no organismo ao redor do mundo. Destas, 630 mil perderam a vida por causas relacionadas ao HIV. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre o diagnóstico do HIV e como fazê-lo.

O HIV

O vírus da imunodeficiência humana, também conhecido pela sigla HIV, é uma infecção sexualmente transmissível responsável por atacar diretamente o sistema imunológico de uma pessoa, levando a consequências graves como a evolução para a AIDS.

Apesar de ainda não se ter uma cura para esta doença, adotar um esquema de tratamento junto a seu médico infectologista não só garante uma melhor qualidade e maior expectativa de vida como também previne a transmissão para outras pessoas.

O Medo do Diagnóstico

Estima-se que de 50-60% dos portadores de HIV não sabem do diagnóstico. Esse atraso ocorre, muitas vezes, por desinformação ou preconceitos com relação ao HIV.

1 em cada 2 pessoas que faz diagnóstico do HIV possui o vírus no organismo há pelo menos 3 meses e entre os homens heterossexuais, o problema é ainda maior:

Metade dos homens heterossexuais com HIV fazem o diagnóstico 5 anos ou mais após terem se infectado. Isso só aumenta o risco de transmissão a outras pessoas já que cerca de 40% das transmissões são feitas a partir de pessoas que não sabem de seu diagnóstico.

Além disso, o atraso no diagnóstico retarda o início do tratamento, o que leva a complicações causadas pelo HIV, não necessariamente relacionadas à baixa da imunidade.

Primeiro Ano com HIV

O período de maior circulação de vírus no sangue é de 1 a 12 semanas após primeiro contato com o vírus. Na região genital, o período de maior concentração viral ocorre entre 10 e 12 semanas após o primeiro contato.

O risco de transmissão do vírus é 26 vezes maior durante a infecção aguda que na fase mais crônica da infecção. Estima-se que 10 a 50% das transmissões do vírus ocorram no primeiro ano após a infecção.

O diagnóstico precoce do HIV e o tratamento da infecção é a maior prevenção para novas transmissões e a maior garantia de expectativa de vida e perspectiva de qualidade de vida.

Quem Tem Maior Risco?

Sabemos que não existe grupo de risco para se infectar pelo HIV, mas sim, estilo de vida de risco. A distribuição dos casos de HIV entre as populações no mundo mostram como grande parte das pessoas que se infectam pelo HIV, não pertencem ao chamado “grupo de risco”. Vale dizer também, que apesar de pessoas com estilos de vida de risco terem maior possibilidade de se infectar pelo HIV, qualquer um, independente de fatores de risco, pode se infectar pelo vírus.

Diagnóstico do HIV – Onde Fazer o Teste?

  • Testes comprados em Farmácias (feitos pela própria pessoa);
  • Laboratórios;
  • Testes rápidos podem ser feitos, inclusive pelo Sistema Único de Saúde.

É importante ter um conhecimento sobre a janela imunológica antes de descartar a condição, uma vez que feito no período errado os testes para HIV podem mostrar um resultado falso negativo.

O que é Janela Imunológica?

Janela imunológica refere-se ao tempo que um teste leva para dar o diagnóstico positivo de uma infecção, a partir do primeiro contato com o vírus. Neste período, a pessoa pode já estar infectada e ainda sim o teste ter resultado negativo.

Também é importante entendermos que a janela imunológica muda de acordo com o tipo de teste.

Os testes para diagnóstico de HIV identificam diferentes estruturas.

Para entender como funcionam os exames diagnósticos do HIV, é preciso conhecer um pouco mais sobre os tipos do vírus HIV e como o vírus HIV age no organismo humano.

Marcadores Biológicos para o Diagnóstico do HIV

Desde o primeiro contato do HIV com o organismo até o estabelecimento da infecção, existe uma sequência de acontecimentos.

Nessa sequência, há uma interação do vírus com o organismo e a liberação de vários elementos chamados marcadores. O diagnóstico do HIV é feito através da detecção dessas estruturas.

Os diferentes tipos de teste detectam diferentes tipos de marcadores. O marcador que o teste consegue detectar definirá o tempo mínimo para se conseguir o diagnóstico por aquele teste (janela imunológica).

Teste com Material Genético

São testes moleculares de detecção direta do vírus (RNA- HIV). Chamados de PCR-HIV (Técnica de Reação em Cadeia de Polimerase) ou Carga Viral.

Testes com menor tempo de janela imunológica, muito sensíveis e específicos. Usados para:

  • Diagnóstico em bebês menores de 18 meses;
  • Controle de tratamento;
  • Testes diagnósticos indeterminados.

Teste de Antígenos

Antígenos são proteínas do próprio vírus. São elas que entram em contato com algumas células de defesa, causando a produção de anticorpos.

Cada vírus é constituído por vários tipos de proteínas. Algumas estão presentes no HIV tipo-1 e outras no HIV tipo-2.

Teste de Anticorpos

Testes que detectam anticorpos (proteínas que nosso organismo produz ao entrar em contato com o vírus). Existem 2 tipos de anticorpos:

  • Imunoglobulina M – IgM: anticorpos que são produzidos durante a fase precoce do contato com o vírus;
  • Imunoglobulina – IgG: anticorpos que são produzidos em etapas mais tardias.

Diagnóstico do HIV – Testes de Triagem ou Rastreio

O diagnóstico do HIV é feito através da realização de exames específicos. Existem vários tipos de exames. À medida que os testes foram evoluindo, os tipos de marcadores que conseguem identificar foram mudando.

Os testes de rastreio são os primeiros que devem ser realizados. Eles são testes de Imunoensaio ou Elisa e fazem o diagnóstico do HIV através da detecção dos marcadores biológicos.

Testes mais novos conseguem identificar marcadores que se encontram mais cedo no sangue, possibilitando um diagnóstico mais precoce. Diferentes testes fazem o diagnóstico do HIV identificando diferentes marcadores no sangue.

Testes de Primeira Geração

Este teste identifica a presença de anticorpos específicos de tipo IgG. Eles são menos sensíveis e menos específicos que as gerações seguintes, pois podem positivar erroneamente por contaminantes de proteínas celulares.

Em média, a janela de soroconversão destes testes é de 6 a 8 semanas. Atualmente, esses ensaios deixaram de ser utilizados na rotina diagnóstica dos laboratórios.

Testes de Segunda Geração

Identificam algumas proteínas do próprio vírus. Em comparação com os ensaios de primeira geração, os de segunda geração são mais sensíveis e específicos, por conter uma maior concentração de proteínas relevantes. Em média, a janela imunológica dos ensaios de segunda geração é de 28 a 30 dias.

Testes de Terceira Geração

Identifica algumas proteínas virais e a identificação simultânea de anticorpos anti-HIV IgM e IgG. A possibilidade de detectar anticorpos da classe IgM (que são expressos antes dos anticorpos IgG) torna esse ensaio mais sensível do que os de gerações anteriores.

Testes de Quarta Geração

Este teste detecta ao mesmo tempo o antígeno p24 e anticorpos específicos anti-HIV de tipo IgM e IgG. Em média a janela imunológica deste teste é de 15 dias.

Testes de rastreio são testes bastante sensíveis e por isso possuem altas taxas de resultados falsos positivos. Por isso, quando um destes testes possui um resultado positivo, um teste complementar deverá ser feito.

Diagnóstico do HIV – Testes Complementares

  • Western blot (WB);
  • Imunoblot (IB);
  • Imunofluorescência indireta (IFI);
  • Testes moleculares.

A maioria destes testes detecta apenas anticorpos. Então, uma pessoa com infecção muito recente pode ter um teste de rastreio de 4ª geração positivo e um WB negativo, pois ainda não houve tempo de aparecerem os anticorpos.

Testes Rápidos para o Diagnóstico do HIV

Permitem a detecção de anticorpos anti-HIV na amostra de sangue do paciente em até 30 minutos, por isso podem ser realizados no momento da consulta. Podem ser feitos com:

  • Amostra de sangue obtida por punção venosa;
  • Amostra de sangue obtida a partir punção da polpa digital;
  • Amostras de fluido oral;
  • Dependendo do fabricante, podem também ser realizados com soro e/ou plasma.

Os testes rápidos permitem que o paciente, no mesmo momento que faz o teste, tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste. Além disso, em geral detectam apenas os anticorpos e não detectam material genético ou proteínas do vírus.

Limitações do Teste Rápido

O teste rápido possui 99% de sensibilidade e especificidade em infecções crônicas pelo HIV, mas possui uma taxa de falso negativos (resultado negativo em quem tem o vírus) em até 12% das infecções agudas.

Situações ideais para a realização do teste rápido como rastreio de HIV

  • Populações que moram em locais de difícil acesso à saúde;
  • Gestantes em trabalho de parto que não fizeram o acompanhamento no pré-natal;
  • Situações de acidentes no trabalho;
  • Populações com risco social com grande possibilidade de perda de seguimento.

Teste de Fluido Oral

O teste do fluido oral é um teste rápido, de triagem, que pode ser encontrado em farmácias. Este tipo de teste identifica anticorpos contra o HIV no fluido oral da pessoa. O exame fornece o resultado que pode ser analisado a olho nu, em até 30 minutos, e pode ser executado em qualquer local.

Vantagens do teste de fluido oral

  • Fácil acesso;
  • Resultado rápido;
  • Maior privacidade;
  • Não precisa ser feito por pessoa treinada;
  • Aumento dos casos diagnosticados.

Desvantagens do teste de fluido oral

Testes de fluido oral parecem ser menos sensíveis que os testes rápidos de sangue (falso negativo);
Podem ter problemas de armazenamento, validade ou erros de realização, o que pode comprometer os resultados;
Pode dar uma falsa sensação de segurança (falso negativo).

Interpretação dos Valores Absolutos no Resultado do Teste

Muitas pessoas que fazem mais de um teste ficam preocupadas com o significado dos valores absolutos presentes nos mesmos. Isso gera uma ansiedade desnecessária já que o único teste diagnóstico cujo valor absoluto importa é o teste molecular, o de carga viral. Nos demais testes, o valor absoluto do resultado não possui nenhuma importância clínica.

Kits diferentes, realizados em momentos diferentes em uma mesma pessoa terão valores diferentes. O importante é o significado destes valores com relação aos valores de referência do teste.

  • Reagente (positivo);
  • Não reagente (negativo);
  • Indeterminado.

Por exemplo, testes de quimioluminescência realizados em dias diferentes com os seguintes resultados: 0,156 0,220 e 0,313, não significam absolutamente nada, desde que seus resultados signifiquem não reagentes ou negativos, de acordo com os valores de referência.

Diagnóstico do HIV – Janela Imunológica

O tempo da janela imunológica varia de acordo com o tipo de teste.

Fontes: UpToDateCDC 

 

O tempo de reativação presente no quadro acima é o tempo mínimo em média que os testes levam para se positivar. Contudo, o tempo máximo para isso ocorrer também muda de teste para teste. Para os testes de 3ª geração, este tempo máximo é de 180 dias e para os testes de 4ª geração é de 90 dias, segundo o Ministério da Saúde.

Causas de Resultados Falso-Positivos no Diagnóstico do HIV

Alguns dos exames existentes no Brasil para diagnosticar a infecção pelo HIV buscam anticorpos anti-HIV nas amostras de sangue.

Apesar de sua elevada especificidade, esses testes podem apresentar resultados falso-positivos em alguns casos. Por isso, é importante o paciente se submeter a um novo teste.

Um teste positivo deve ser sempre seguido de um teste confirmatório de outro tipo, feito por pessoa treinada.

Fatores que podem interferir no resultado dos exames:

  • Vacina contra influenza A H1N1;
  • Artrite reumatoide;
  • Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, doenças do tecido conectivo e esclerodermia);
  • Colangite esclerosante primária;
  • Terapia com interferon em pacientes hemodialisados;
  • Síndrome de Stevens-Johnson;
  • Anticorpo antimicrossomal;
  • Anticorpos HLA (classe I e II);
  • Infecção viral aguda;
  • Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV (de mãe para filho);
  • Tumores malignos;
  • Infecção ou contato com outros retrovírus;
  • Múltiplas transfusões de sangue;
  • Anticorpo antimúsculo liso.

Causas de Resultados Falso-Negativos no Diagnóstico do HIV

Existe uma série de fatores que pode atrapalhar o resultado destes testes:

  • Testes feitos antes do tempo de janela imunológica;
  • Testes moleculares feitos sozinhos em pessoas controladores de elite;
  • Erro de transcrição da identificação do paciente ou resultados;
  • Troca de amostras;
  • Erro na execução do procedimento do teste;
  • Utilização do volume incorreto de tampão ou amostra;
  • Leitura do resultado do teste no momento incorreto;
  • Interpretação incorreta do resultado;
  • Erro de interpretação do resultado quando aparecem bandas fracamente reagentes;
  • Erro no uso e interpretação do fluxograma de testagem;
  • Uso de dispositivos de Teste Rápido danificados ou fora do prazo de validade;
  • Uso do tampão/reagente de outro conjunto diagnóstico de testagem rápida;
  • Conservação inadequada dos dispositivos de testes.

Por isso, o teste confiável é aquele realizado em local confiável.

Importância do Diagnóstico Precoce

Detectar o HIV circulando no organismo precocemente permite com que o paciente inicie o tratamento antirretroviral rapidamente, melhorando sua qualidade de vida e reduzindo a possibilidade de transmissão do vírus, ou seja, o diagnóstico é fundamental no controle da doença e na prevenção de sua disseminação.

Com os avanços nos métodos de testagem, é possível obter resultados mais rápidos e iniciar o tratamento de forma mais eficaz. Para saber mais sobre o HIV busque auxílio de um médico infectologista de sua confiança.

Artigo Publicado em: 14 de jul de 2019 e Atualizado em: 03 de set de 2024

Fontes:

Artigo atualizado em 14/01/2025 16:10

Ver comentários

  • Olá Dra.
    Tenho problemas com droga, em dado momento compartilhei o mesmo canudo, usei camisinha, mas masturbei a menina de sorologia desconhecida, se ela tiver qual às chances de contrair HIV?

  • Dra tive uma relação desprotegida em 2019 em 2020 eu fiz testes rápidos no posto de saúde e deram negativos, 2021 eu engravidei, fiz todos os testes na gravidez e deram negativo, após o bb nascer comecei senti algumas coisas diferentes no meu corpo e o medico disse que poderia ser alguma DST que estava no meu organismo adormecido, ele me passou novamente os testes rápidos e deram negativos, posso ficar tranquila?

    • com exames de 4ª geração realizados após 90 dias da ultima exposição de risco com resultados negativos pode-se descartar infecção pelo HIV. se ainda apresenta quialuqer sintoma, sugiro procurar um médico infectologista de sua confiança e realizar rastreios para outras infecções.

  • Dr, pode me ajudar?
    Tive relação sem preservativo no dia 02/12/2022. Fiz o teste rápido pelo SUS aquele que fura o dedo com 30 e 84 dias e deu negativo!
    Depois fiz o teste de farmácia HIV DETECT com 97 dias esse é teste rápido mas através da saliva!

    tabém deu negativo! EU preciso fazer mais alguma teste?
    Se sim qual teste?

    • Sugiro realizar um teste de 4ª geração e ai sim, com resultadpo negativo encerrar o caso de uma vez por todas

  • Gordura nas fezes (esteatorreia) é um sintoma comum da infecção pelo HIV?

  • Boa tarde Dra fiz uma relação com camisinha porém antes fiz sexo oral depois de uma semana pro irei fazer o teste e deu não reagente passou 3 anos e fui realiza outro teste e deu não reagente comprei o de oralquick e deu não reagente doei sangue e me informaram que não deu reagente passou 6 anos posso ficar tranquilo?

    • Boa tarde, Vitor. Acredito que depois de tantos testes negativos você pode ficar tranquilo, sim.

  • Teste rápido do SUS guardado dentro de caixa térmica é seguro ? Após 2 anos da última relação de risco esse teste rápido sendo negativo apenas uma linha no C é definitivo?

  • Doutora, tudo bem?
    É possível um exame Action de farmácia ser positivo e dois de 4ª geração + um PCR darem negativo? Tudo isso com uma janela de 160 dias. Quero saber se a senhora acha que devo ficar tranquila

  • Com 120 dias da relação de risco fiz um teste Action de farmácia e na minha visão tinha dado positivo. Me desesperei, fui ao CTA fiz o teste 1 e teste 2 e ambos deram negativo. Fiz um 4ª geração no lab. Fleury e deu NÃO REAGENTE 0,09 e fiz um PCA de 20 cópias de detecção que deu NAO DETECTÁVEL. Eu posso ficar tranquilo? Provavelmente interpretei mal o de farmacia? A moça do CTA me disse não gostar do de farmácia!

    • Pode descartar as chances de infecção pelo HIV para esta dita exposição.

  • dra me ajuda to muito nervoso, tive um relação de risco e 1 mes depois tive inguas no pescoço e virilha, rash na pele mas sem frebe e uma linha escura na unha do pe e da mão. sera q estou infectado? me ajuda to mt nervosooo estou preste a entregar o exame hiv para um concurso público

    • Pode ser infecção aguda pelo HIV assim como outras infecções virais. Para saber mesmo apenas fazendo o exame específico.

  • Dra, estou com inguas no pescoço, unha com uma mancha roxa, algumas bolinhas vermelhas no rosto e torax, pode ser hiv? isso apareceu um mes depois do contato sexual e eu fiz teste elisa 4g com 20 dias.

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Publicador por
Dra. Keilla Freitas

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