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Profilaxia Contra a Raiva em Humanos

A raiva em humanos é uma condição viral altamente letal, mas completamente evitável quando medidas preventivas adequadas são tomadas. Causada pelo vírus da raiva, essa infecção é responsável por atingir o sistema nervoso central da pessoa infectada, podendo levar à morte caso seus sintomas se manifestem.

A profilaxia contra a raiva é parte essencial para evitar a propagação desse vírus e proteger não só a pessoa infectada como também a comunidade que vive ao seu redor. Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a profilaxia contra a raiva em humanos.

A Raiva e Sua Transmissão

A raiva é uma doença séria causada pelo vírus Lyssavirus e transmitida, principalmente, pelo contato direto com mucosas infectadas que podem ocorrer durante mordidas, arranhões ou lambeduras de animais domésticos como gatos e cachorros, ou morcegos infectados previamente pelo vírus.

Uma vez que o vírus se instala no organismo humano, migra para o sistema nervoso central, causando sintomas neurológicos irreversíveis. Os primeiros sinais podem incluir febre, dor de cabeça e formigamento no local da mordida. À medida que a doença progride, surgem sintomas mais graves, como ansiedade, confusão mental, espasmos musculares, hidrofobia (medo extremo de água) e até mesmo paralisia.

Por isso, a prevenção por meio da profilaxia é fundamental, já que, após o início dos sintomas, a doença é praticamente 100% letal.

Importância da Profilaxia Contra a Raiva

A profilaxia contra a raiva é a única maneira eficaz de evitar a evolução da condição. As estratégias de prevenção incluem a vacinação pré-exposição para grupos de risco, o tratamento imediato após mordidas suspeitas e o controle de animais domésticos e silvestres.

Profilaxia contra a raiva em animais

A vacinação de cães, gatos e animais de criação é essencial para reduzir o risco de transmissão da doença para humanos.

Menos de 5% dos casos de raiva em humanos são transmitidos por animais domésticos. No entanto, cães a gatos não vacinados servem de reservatórios do vírus, perpetuando a doença no mundo.

Profilaxia contra a Raiva em humanos

Existem 2 tipos de profilaxia contra a raiva em humanos

  • Imunização passiva, ou imunoglobulina (também chamada de soro antirrabico)
    • Deve ser dado apenas em situações após a exposição de risco com indicações específicas
  • Imunização ativa
    • A vacina antirrábica
      • Pode ser administrada em esquema previamente à exposição – como pessoas com risco ocupacional
      • Pode ser administrada em esquema após a exposição

Imunoglobulina

Existem dois tipos de Imunoglobulina antirrábica:

  • O Soro antirrábico – SAR (Imunoglobulina Heteróloga – eRIG)
  • Imunoglobulina Humana Anti Rábica – IGHAR ( Imunoglobulina Homóloga – hRIG)

Ambas são feitas de imunoglobulinas específicas contra o vírus da raiva e confere imunidade passiva transitória.

Ela é obtida por meio da filtração do plasma (sangue) de doadores selecionados (cavalos no caso da SAR e pessoas no caso da IGHAR) submetidos recentemente à imunização ativa contra raiva (vacina) com altos títulos de anticorpos específicos.

A duração dos anticorpos no sangue da pessoa que recebe a imunoglobulina (tempo de proteção) é de aproximadamente 21 dias.

Como o Soro é Administrado

  • A aplicação do soro é feita em dose única;
  • Deve ser realizada
  • Deve ser feita ANTES da aplicação da vacina;
  • Caso a vacina da raiva seja administrada sem o soro, o mesmo deverá ser aplicado no máximo 7 dias após a primeira dose da vacina, ou seja, antes da aplicação da 3ª dose da vacina inativada;
  • A maior parte do soro deve ser aplicado dentro ou ao redor do ferimento;
  • A dose restante, ou se não for possível aplicar no local da ferida, deve ser aplicada por via intramuscular na região glútea (não nos braços);
  • Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas, a dose pode ser diluída em soro fisiológico, em quantidade suficiente, para que todas as lesões sejam infiltradas.

O soro não deve ser aplicado na mesma seringa ou mesma região em que foi aplicada a vacina.

Vacinas de vírus vivo que, por ventura precisem ser realizadas, deverão ser feitas pelo menos 3 meses após a aplicação da Imunoglobulina.

Vacina antirrábica

  • É uma vacina de vírus inativado (mortos)
    • Ou seja, incapaz de causar doença
  • Via de administração:
    • Via intramuscular profunda (no músculo deltóide ou vasto lateral da coxa). Não aplicar no glúteo.
    • Via intradérmica (inserção do músculo deltóide ou antebraço)

Efeitos e eventos adversos:

  • Efeitos no local da aplicação:
    • Dor
    • Coceira
    • Inchaço
  • Efeitos em todo o corpo
    • Erupção de pele semelhante à urticária
      • (relatadas em 15% a 25% dos vacinados)

Profilaxia Pré-Exposição

Chamamos de profilaxia pré-exposição a vacinação em pessoas que ainda não tiveram exposição ao risco, mas possuem maior risco de exposição. Feita apenas com a vacina antirrábica para configurar imunização ativa.

Ela simplifica a terapia pós-exposição, pois torna o uso da imunoglobulina desnecessária. Os grupos que devem receber a profilaxia pré-exposição são:

  • Médicos veterinários;
  • Biólogos;
  • Auxiliares e demais funcionários de laboratório de virologia e anatomopatologia para raiva;
  • Estudantes de Veterinária, Biologia e Agrotécnica;
  • Pessoas que atuam no campo, na captura, vacinação, identificação e classificação de mamíferos passíveis de terem o vírus;
  • Funcionários de zoológicos;
  • Pessoas que desenvolvem trabalho de campo (pesquisas, investigações eco-epidemiológicas) com animais silvestres;
  • Espeleólogos (que trabalham em cavernas);
  • Guias de ecoturismo;
  • Pescadores;
  • Outros profissionais que trabalham em áreas de risco.

Esquema Vacinal Pré-exposição (PrEP) e Acompanhamento

A aplicação é feita com injeção intramuscular (no músculo deltóide ou vasto lateral da coxa) ou intradérmica (antebraço ou na região de delimitação do músculo deltóide). Sendo realizadas em três doses, com intervalos de 7 e 21 ou 28 dias após a primeira aplicação (0-7-21 ou 28)

O controle sorológico para avaliar a resposta deve ser feito após o 14ª dia da última dose do esquema. Pessoas com exposição permanente ao vírus devem realizar exames verificando os níveis de anticorpos no sangue com exames sorológicos.

A periodicidade do controle sorológico varia de acordo com o risco da pessoa, com um tempo mínimo de 6 meses. Caso os níveis de anticorpos estejam abaixo dos protetores, uma dose de reforço (booster) deve ser realizada.

Profilaxia Pós-Exposição

Nos casos de humanos que não estão protegidos previamente pela vacina, a indicação da profilaxia dependerá de alguns fatores:

  • Espécie do animal fonte (cachorro/gato ou morcego/outro animal silvestre);
  • Gravidade do acidente;
  • Possibilidade de observação do animal;
  • Condições do animal.

Esquema Vacinal Pós-exposição (PEP)

A vacina antirrábica pode ser aplicada tanto pela via Intradérmica na região do antebraço ou na região de delimitação do músculo deltóide ou Intramuscular no músculo deltoide ou vasto lateral da coxa. O volume da dose varia conforme o produtor e a forma de aplicação

No esquema pós exposição sempre são feitas 4 doses: dias 0, 3, 7 e 14 dias a contar do dia do acidente.

Esquema Vacinal Pós-exposição (PEP) em atraso de dose

Não é indicado reiniciar a profilaxia.
Dá-se seguimento ao esquema mantendo os intervalos das doses seguintes de acordo ao intervalo do esquema originalmente proposto

Reexposição ao vírus da Raiva

Pacientes que receberam a profilaxia pré-exposição – PrEP

  • Imunoglobulina NÃO está indicada
  • Em caso de acidente com indicação de vacina:
    • se esquema PrEP completo, independente do tempo que recebeu – administrar vacina no dia 0 e 3 do acidente
    • se esquema prévio incompleto, desconsiderar a dose recebida e seguir com a profilaxia

Pacientes que já receberam a profilaxia pós-exposição – PEP

  • Imunoglobulina NÃO está indicada
  • Em caso de acidente com indicação de vacina que ocorreu até 90 dias antes
    • Se o esquema anterior foi completo – não indicar profilaxia
    • Se o esquema anterior foi incompleto mas recebeu pelo menos 2 doses – completar as doses de vacinas faltantes
    • Se o esquema anterior recebido foi de apenas 1 dose – desconsiderar essa dose e aplicar o esquema de profilaxia completo
  • Em caso de acidente com indicação de vacina que ocorreu há mais 90 dias
    • Se o paciente recebeu pelo menos 2 doses de vacina no esquema anterior – administrar vacina nos dias 0 e 3

Reexposição em profissionais

Profissionais que receberam esquema completo de PrEP e fazem controle sorológico devem ser avaliados individualmente quanto à necessidade de nova vacina.

Gravidade da exposição

  • Contato indireto
    • Tocar ou dar de comer para animais
    • Lambedura em pele íntegra
    • Contato de pele íntegra com materiais potencialmente contaminados
  • Exposição Leve:
    • Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente;
    • Lambedura de pele com lesões superficiais.
  • Exposição Grave:
    • Ferimentos em extremidades (cabeça, pescoço, mãos, polpas digitais, planta do pé);
    • Ferimentos em mucosas
    • Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos em qualquer local do corpo;
    • Lambedura de mucosas
    • Lambedura de pele onde já existam ferimentos graves;
    • Ferimento profundo causado por unha de animal.
    • Contato com mucosa do animal especialmente se lesão em pele, como por exemplo tentativa de desengasgar o animal

Acidentes com Com Cães ou Gatos

Contato indireto

  • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
  • Profilaxia pós exposição NÃO está indicada

Exposição Leve

  • Animal sem suspeita de Raiva E pode ser observado por 10 dias?
    • OBSERVAR POR 10 DIAS E NÃO INICIAR PROFILAXIA
      • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
      • Se o animal morrer, desaparecer ou ficar com suspeita de raiva nesse período = administrar as 4 doses da vacina.
  • Animal com suspeita de Raiva ou sem possibilidade de observar por 10 dias
      • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
      • Iniciar a profilaxia – esquema vacinal com 4 doses

Exposição Grave

  • O animal pode ser observado por 10 dias E não tem sinais sugestivos de Raiva?
    • OBSERVAR POR 10 DIAS E NÃO INICIAR PROFILAXIA
      • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
      • Se o animal morrer, desaparecer ou ficar com suspeita de raiva nesse período = administrar as 4 doses da vacina E
      • IMUNOGLOBULINA (Soro antirrábico ou Imunoglobulina humana antirrábica)
  • Animal com suspeita de Raiva ou sem possibilidade de observar por 10 dias
      • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
      • Iniciar a profilaxia – esquema vacinal com 4 doses E
      • IMUNOGLOBULINA (Soro antirrábico ou Imunoglobulina humana antirrábica)

Acidentes com Animais de Criação

  • Agressões por animais criados por interesse econômico, também chamados de animais de produção como bois, cavalos, cabras, bode, porcos, etc, também são considerados de risco para Raiva.

Para indicar a conduta pós exposição, deve-se considerar a gravidade da exposição, frequência de contato e o risco epidemiológico

Contato indireto

  • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
  • Profilaxia pós exposição NÃO está indicada

Exposição Leve

  • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
  • Iniciar a profilaxia – esquema vacinal com 4 doses

Exposição Grave

  • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
  • Iniciar a profilaxia – esquema vacinal com 4 doses E
  • IMUNOGLOBULINA (Soro antirrábico ou Imunoglobulina humana antirrábica)

Acidentes com Animais Silvestres

Nas agressões por morcegos ou qualquer espécie de animal silvestre (mesmo os domesticados), a profilaxia está indicada sempre, independentemente da gravidade da lesão ou exposição prévia.

O esquema indicado são os cuidados gerais, soro e vacina sempre e o soro deve ser administrado o mais rápido possível, pois nestes animais a forma de evolução e consequentemente a janela de tempo segura para pessoas expostas não é bem conhecida.

Morcegos que só comem frutas também podem transmitir a raiva. Morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue) e se infectam pela raiva podem dormir com os morcegos que só se alimentam de frutas.

Eles transmitem a raiva pela saliva e têm o hábito de lamber suas asas e a de seus colegas. Além disso, podem transmitir a raiva não apenas pela mordida, mas pelo bater das asas sujas com a saliva.

Sendo assim, qualquer tipo de morcego pode transmitir a raiva, mesmo que não haja mordedura, caso tenha ficado voando próximo ao ser humano por um longo período, principalmente em ambiente fechado.

Contato indireto

  • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
  • Profilaxia pós exposição NÃO está indicada

Exposição Leve e Exposição Grave

  • Lavar área afetada com água corrente abundante e sabão
  • Iniciar a profilaxia – esquema vacinal com 4 doses E
  • IMUNOGLOBULINA (Soro antirrábico ou Imunoglobulina humana antirrábica)

Orientações Pós-Exposição à Raiva

  • A primeira providência a ser tomada é SEMPRE lavar muito bem a área afetada com bastante água corrente e sabão;
  • Morcegos ou outros animais Silvestres = SEMPRE estará indicado vacina e soro;
  • Observar o aparecimento de infecção secundária na ferida.

Cães e Gatos sem Risco de Transmissão da Raiva

Em caso de acidente com cães ou gatos sem risco para se infectar pela raiva, a vacina pode ser dispensada:

  • Cães ou gatos que vivem exclusivamente dentro do domicílio;
  • Cães ou gatos que não tenham contato com outros animais desconhecidos;
  • Cães ou gatos que somente saem à rua acompanhados de seus donos;
  • Cães ou gatos que não circulam em área com a presença de morcegos.

Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia com 2 doses e observar o animal por 10 dias.

Infecção Secundária

Tanto nossa pele quanto a boca e as unhas dos animais possuem uma grande quantidade de bactérias de todos os tipos. Quando recebemos uma mordedura ou arranhadura na pele, podem ser introduzidas várias bactérias em nosso organismo.

Chamamos de infecção secundária a infecção que ocorre ao redor da ferida secundária ao acidente. Ela ocorre antes da cicatrização da mesma. Alguns dos sinais de infecções secundárias são:

  • Piora da dor;
  • Edema (inchaço);
  • Hiperemia (vermelhidão);
  • Calor ao redor da ferida;
  • Saída de secreção pela ferida;
  • Febre.

Na suspeita de infecção secundária da ferida, o médico deverá ser consultado para a indicação de antibióticos. Quando há a necessidade de suturar (costurar) a mordedura, o risco de infecção secundária é ainda maior.

Prevenção Contra a Raiva em Viagens

Dependendo do local de destino ou do tipo de viagem programada, você pode estar sob risco de se infectar pela raiva durante sua viagem.

Locais Do Mundo e Animais Reservatórios

  • Europa: morcegos e raposas;
  • Oriente médio: raposas e cães;
  • Ásia: Cuidado com Macacos, morcegos cães, mangustos e raposas
  • África: Macacos, Cães, mangustos e antílopes;
  • América do Norte: Raposas, gambás, guaxinins e morcegos que se alimentam de insetos;
  • América do Sul: Cães e morcegos que se alimentam de sangue.

Situações De Maior Exposição Ao Vírus Da Raiva

  • Viagens de acampamento em locais selvagens;
  • Programações com expedição de cavernas;
  • Interação direta com animais selvagens.

Como Prevenir A Infecção Pela Raiva Em Viagens

Consulte-se com um médico infectologista antes da viagem para avaliar indicação de recebimento de vacinação pré-exposição.

  • Evite tocar em animais selvagens;
  • Evite tocar em animais domésticos se houver dúvida quanto ao seu estado vacinal.

Ao programar sua viagem, faça uma consulta com um médico infectologista de sua confiança. Ele avaliará se existe indicação de receber a vacina contra a raiva, de acordo com o destino e a característica de sua viagem.

Fontes:

Artigo Publicado em: 27 de jul de 2019  Atualizado em 08 de abr de 2025

Artigo atualizado em 09/04/2025 12:44

Ver comentários

  • Meu filho de 8 anos teve arranhadura de um cachorro desconhecido, tomou a primeira dose e está tendo febre de 38c por 2 dias, ele pode tomar a terceira dose mesmo com febre ?

  • Se houver outro acidente com animal silvestre dentro do período em que se está tomando as doses de pós exposição deve se tomar alguma outra providência ou continua o tratamento?

  • Sei que é um blog sobre raiva , mas queria tirar uma dúvida , não me lembro se tomei a vacina antitetanica antes , E me cortei feio com um vídro sujo, tomei antitetanica, faz mal se eu já ter tomado tipo a uns 2 anos atrás ?

  • Olá , faz 2 meses que fiz tratamento antirabico, e hoje tomei antiteranica por conta de uma furada de prego , faz mal ter tomado ?

  • Olá Dr, sou cismado com morcego, um filhote de morcego e possível engolir ou ele entrar pelo nariz? Ou ele não cabe dentro do nariz de uma pessoa? Sou ansioso e preciso de uma resposta, estou cismado que um morcego entrou pelo meu nariz enquanto estava dormindo kkk, fico grato !

  • Bom dia doutora , faz 2 meses que fiz soro e vacinação completa , fui reexposto,preciso tomar mais vacinas ou estou imunizado? Fazem 60 dias apenas que tomei as vacinas

  • Ola, eu sempre faço exame sorologico contra raiva e eu tenho anticorpos acima de 0,5 Ul/ml estou imunizado em caso de reexposicao? Fiz recentemente tratamento completo soro e vacina.. preciso me vacinar novamente ?

  • Bom dia Doutora, a vacina é mesmo segura e confiável ela é produzida com virus morto ou tem risco de ser produzida por virus vivo, tenho medo de me contaminar pela vacina, sou cismada, porque tenho transtorno obsessivo compulsivo.
    Grata.

    • A vacina é segura e não tem risco de passar doença para a pessoa.

  • Boa tarde. Tomei 4 doses em fev/18 e tive q timar 5 doses em fev/19. Dia 25/08/19 tive um incidente com morcego. Tenho q tomar mais vacina?

    • como não há contagem previa de anticorpos, o mais seguro seria tomar um reforço da vacina.

  • Tomei 4 doses em fev/18 e 5 doses em fev/19. Dia 25/08/19 tive um incidente com morcego. O q devo fazer?

    • se não souber suas titulações de anticorpos, revacinar.

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Publicador por
Dra. Keilla Freitas

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