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40 anos de HIV. No ano de 2021, os primeiros casos de HIV completam 40 anos. Apesar de todos os avanços científicos, a condição continua sendo vista como um tabu por muitas pessoas. A falta de informação e os estigmas são os principais motivos pelo qual o paciente soropositivo tem dificuldades de buscar tratamento.
Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre as evoluções, conquistas e desafios envolvendo o vírus da imunodeficiência humana nas últimas quatro décadas.
O vírus da imunodeficiência humana é conhecido por atacar o sistema imunológico do paciente e provocar diversas alterações em sua saúde, o tornando mais frágil e suscetível a outras infecções.
Umas das principais formas de transmissão do vírus é por meio da relação sexual desprotegida, independente se seu parceiro for do sexo masculino ou feminino. Além disso, o contato com sangue contaminado ou agulhas já utilizadas e a transmissão vertical são formas de adquirir a doença. Quando não tratada adequadamente, o HIV pode evoluir para o quadro AIDS.
Os primeiros casos reconhecidos de HIV ocorreram no ano de 1981. Tratada inicialmente como uma doença infecciosa desconhecida, a condição afetava principalmente homens que mantinham relações sexuais frequentes ou exporadicamente com outros homens (Independente de terem identidade homossexual). Por este motivo, acreditava-se que a doença só circulava entre a população homosexual e transexual, travestis e profissionais do sexo.
Com o rápido avanço da doença, os pacientes que aparentavam ser saudáveis eram subitamente diagnosticados com pneumonia, tuberculose e sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer raro.
Em junho do mesmo ano, a doença foi elevada às categorias de epidemia e posteriormente à pandemia. Já no ano seguinte, foi denominada como Aids, sigla para “acquired immunodeficiency syndrome” ou em português, síndrome da imunodeficiência adquirida. Apenas em 1983 a causa da Aids, o vírus da imunodeficiência humana, foi identificada.
Confira aqui a linha do tempo completa do HIV.
Mesmo com mais informações a respeito da doença, estima-se que atualmente 50 a 60% dos portadores de HIV não sabem seu diagnóstico por medo ou preconceito em saber o resultado do teste.
O diagnóstico de HIV passou a ser realizado por meio de exames específicos. À medida com que esses tipos de testes foram evoluindo, os marcadores passaram a ficar mais inteligentes.
Apesar de ainda ser uma doença sem cura conhecida, os avanços da Ciência e Medicina possibilitaram ao paciente portador de HIV, uma melhor qualidade de vida. A administração de antirretrovirais impede a multiplicação do vírus no organismo, retardando os efeitos da doença e fortalecendo o sistema imunológico.
Com o acompanhamento correto, é possível que o paciente atinja a carga viral indetectável. Ou seja, sua carga viral se torna menor do que os limites detectáveis em exames. No Brasil, consideramos indetectável uma taxa menor que 40 cópias/ml, mas alguns exames mais sensíveis conseguem identificar níveis ainda menores. Para mais informações, converse com seu médico infectologista de confiança.
Artigo atualizado em 27/07/2021 22:10
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