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Problemas do uso prolongado dos IBPs (usados para gastrite e refluxo)

Problemas do uso prolongado dos IBPs
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Problemas do uso prolongado dos IBPs (usados para gastrite e refluxo)

Inibidores da bomba de prótons (IBPs) são medicamentos usados amplamente para sintomas gástricos como gastrite e refluxo.

Estes medicamentos não precisam de prescrição médica para serem comprados, o que leva a um abuso dessas substâncias.

Além disso, existe uma falsa impressão de que são remédios seguros, inclusive por médicos, o que leva à prescrição desnecessária.

O risco é tanto, que os IBPs estão na lista de medicamentos potencialmente impróprios para idosos desde 2015.

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A Sociedade Americana de Geriatria recomenda evitar o uso dessa medicações por mais de 12 semanas em pacientes que não apresentem alto risco de doença gastrointestinal.

Além disso, a dose deve ser de no máximo um comprimido por dia.

Exemplos de Inibidores da Bomba de Prótons:

  • Omeprazol,
  • Esomeprazol,
  • Lansoprazol,
  • Dexlansoprazol,
  • Pantoprazol,
  • Rabeprazol.

Uso prolongado

Mesmo quando a medicação está bem indicada, o tempo médico de uso é de 4 ou 8 semanas apenas.

Ele deve ser visto mais como um antibiótico que deve ser retirado após um ciclo, ou um “analgésico” usado apenas para controle de sintomas gastrointestinais como a azia, e não como uma medicação de uso contínuo.

Complicações relacionadas ao uso prolongado de IBP

  • Fratura de quadril
  • Pneumonia
  • Colite por clostridium difficile
  • Doença renal
  • Hipomagnesemia
  • Demência

Como deve ser a descontinuação dos IBP

A retirada abrupta aumenta o risco e retorno dos sintomas. Por isso a retirada deves ser feita de forma gradual, principalmente após muito tempo de uso.

A pessoa pode tomar a medicação eventualmente para controle de sintomas, mas não de forma contínua.

Os pacientes devem ser avaliados na 4ª e 12ª semanas após a descontinuação dos IBPs.

O que fazer para controle de sintomas crônicos?

Depende da indicação, mas várias medidas podem ser tomadas:

  • Medidas não farmacológicas
  • Troca para antagonistas dos receptores de histamina H2 (como ranitidina, cimetidina ou famotidina)

 

Nem sempre a retirada completa da medicação será possível, mas a redução de sua dose ou manter um uso apenas ocasional já faz muita diferença na redução das complicações associadas ao uso prolongado.

Fonte:


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Dra. Keilla Freitas
CRM-SP 161.392 RQE 55.156-Residência médica em Infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) com complementação especializada em Controle de Infecção Hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo); Pós-Graduação em Medicina Intensiva pela Universidade Gama Filho; Graduação em Medicina pela ELAM, com diploma revalidado por prova de processo público pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso); Experiência no controle e prevenção de infecção hospitalar com equipe multidisciplinar no ajustamento antimicrobiano, taxa de infecção do hospital e infectologia em geral, atendendo pacientes internados e com exposição ao risco de infecção hospitalar; Vivência em serviço de controle de infecção hospitalar, interconsulta de pacientes cardiológicos e imunossuprimidos pós-transplante cardíaco no InCor (Instituto do Coração) ; Gerenciamento do atendimento prestado aos pacientes internados em quartos e enfermarias, portadoras de doenças crônicas e agudas com necessidades de cuidados e controles específicos.


https://www.drakeillafreitas.com.br/quem-somos/

5 thoughts on “Problemas do uso prolongado dos IBPs (usados para gastrite e refluxo)

  1. Boa noite, estou usando o esomeprazol magnésio tri-hidratação desde outubro, 80 MG por dia, e a 2 meses estou sentindo, um desconforto nos braços e mãos como uma leve perca de sensibilidade. Isso pode ser causado por esse medicamento?

  2. perdão … será que há relação do uso do medicamento (esomeprazol) com a artrose?
    Fiz endoscopia e ainda sofro con esofagite e lesões altas e pólipos no estômago.

  3. Olá Dra Keilla, Faço uso do esomeprazol há pelo menos 8 anos seguidamente. Já tentei parar, porém após dois dias começa novamente o sintoma de disfagia, muito forte, o que é extremamente ruim (já cheguei a ficar 8 horas com comida entalada no esofágo, sem poder nem engolir a saliva). Há apróximadamente 8 meses comecei a sentir dores fortes na virilha e perna. Ao fazer ressonância da bacia descobri que estou com artrose e cistos no femur. Será que há relação do uso do equipamento com a artrose?

    1. Bom dia. Não consigo emitir um parecer sem te examinar e fazer a análise do histórico de seus exames. Sugiro que procure um médico Infectologista de sua confiança para te avaliar pessoalmente e solicitar todos os exames cabíveis para o seu caso.

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